BRASIL MONARQUIA – QUESTÕES DE VESTIBULARES JULHO DE 2011;
Compiladas por Edson Pereira Bueno Leal.
1 MACKENZIE JULHO DE 2.011 BRASIL INDEPENDÊNCIA
“Vale dizer que, naquele momento, não se reconhecia com precisão a data oficial da Independência do Brasil.
[...] [Alguns] a situavam na convocação da Assembléia Constituinte no Brasil em junho de 1822. O próprio D. Pedro só em 1823 se referiu ao 7 de setembro. Pesava mais [após a obtenção de apoios locais e da pressão portuguesa contra os interesses brasileiros] o grito, o gesto fundador e seu lema [Independência ou Morte] pois o problema residia na legítima autodeterminação de um povo que estabelece o seu governo e proclama a
Independência sob o risco de uma morte patriótica que se sacrifica pelo bem público.
A aclamação no Rio de Janeiro, com a presença efetiva de D. Pedro, ocorreu em 12 de outubro de 1822, depois que o Senado da Câmara do Rio de Janeiro tomou para si a tarefa de congregar as adesões e investir D. Pedro na condição de rei constitucional. Conciliava-se, aí, a data do aniversário do imperador com o descobrimento da América, reforçando seus vínculos. [...]
A coroação de D. Pedro I acontece em 1º de dezembro de 1822, no Rio de Janeiro, depois de várias aclamações das adesões das Câmaras, do início da guerra de Independência. [...]
SOUZA, I.L.C. A independência do Brasil.
Considerando o texto, e com base em seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
a) As elites brasileiras passaram por um longo processo de acomodação política, ocasionando conflitos com a metrópole e com o povo brasileiro, excluídos de representação. Em virtude disso, para os populares, somente D. Pedro poderia lhes garantir certos direitos.
b) A indicação de um descendente da Casa de Bragança para o trono brasileiro revela a intenção de romper, política e economicamente, com as principais monarquias européias. Assim, tal independência somente seria assegurada e consolidada por Pedro I.
c) A busca por legitimação da independência promoveu uma serie de ritos e celebrações na corte imperial. Em virtude disso, o Império alcançaria seu auge com o governo de D. Pedro I, responsável direto pela independência brasileira, e sua consolidação.
d) A busca por legitimação – interna e externa – da independência brasileira gerou todo um processo de ritos e celebrações em torno da figura de D. Pedro. Porem, a falta de um projeto efetivo ameaçou a consolidação dessa independência, em seus primeiros anos.
e) A independência se insere em um contexto maior, de crise do Antigo Sistema Colonial e acomodação política das elites. Assim, a sacralizacao da figura do imperador demonstrava os anseios populares de que suas condições melhorariam a partir do Império.
2 UNESP JULHO 2011 D PEDRO I
O fechamento da Assembléia Constituinte, por D. Pedro I, em novembro de 1823,
a) impediu a tentativa de recolonizarão portuguesa e eliminou a influencia política da Igreja Católica.
b) isolou politicamente o imperador e determinou o imediato final do Primeiro Reinado brasileiro.
c) representou a centralização do regime monárquico e provocou reações separatistas.
d) ampliou a forca política dos estados do nordeste e facilitou o avanço dos projetos federalistas.
e) assegurou o caráter liberal da nova Constituição e aumentou os poderes do judiciário.
3 UNESP JULHO 2011 - POPULAÇÃO ESCRAVA NO SEGUNDO REINADO
Analise a tabela.
POPULAÇÃO LIVRE E ESCRAVA O BRASIL EM N. DE HABITANTES
POPULAÇÃO LIVRE POP. ESCRAVA
1822 2.000.000 1.000.000
1872 8.500.000 1.500.000
1887 14.000.000 700.000
(Emilia Viotti da Costa. A abolição, 1986. Adaptado.)
Que informações a tabela oferece sobre as mudanças na população escrava, durante o período, comparada a população livre? Que motivos justificaram tais mudanças?
4 UNESP JULHO 2011 REGIÃO DA PRATA SÉCULO XIX
A presença do rio da Prata e seus afluentes é um elemento explicativo da “vocação” à integração existente entre o Brasil, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai. Os rios desse estuário, ao mesmo tempo que dividem territórios nacionais, configuram um espaço privilegiado, facilitando contatos e intercâmbios. (Heloisa Jovens Reencheu e Ieda Gutfreind.
Fronteiras e guerras no Prata, 1995.)
Cite um exemplo de praticas econômicas comuns entre os distintos habitantes da região do Prata no período colonial e um conflito lá ocorrido durante o século XIX. Avalie o estagio da integração hoje existente entre os paises que tem territórios nessa área.