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Artigos-->HISTÓRIA MODERNA QUESTÕES DE VESTIBULARES JULHO DE 2011 -- 18/08/2011 - 08:00 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
HISTÓRIA MODERNA QUESTÕES DE VESTIBULARES JULHO DE 2011.

Compiladas por Edson Pereira Bueno Leal







1 FGV JULHO 2011 COLONIZAÇÃO PORTUGUESA



A conquista portuguesa na America contou com a ação missionária, que visava à cristianização dos indígenas. No entanto, muitos povos nativos foram refratários à ação evangelizadora. Nesse caso,

a) os conquistadores estabeleceram o chamado “código indígena”, que garantia o direito de preservação da cultura nativa.

b) os conquistadores promoveram tribunais inquisitoriais, por meio dos quais julgavam e sentenciavam as tribos acusadas de praticas heréticas.

c) os conquistadores praticavam a “guerra justa” e escravizavam os indígenas que se mostravam hostis e dificultavam a catequese.

d) os conquistadores toleravam as praticas consideradas pagas dos nativos que aceitavam pagar tributos sob a forma de trabalho ou produtos agrícolas.

e) os conquistadores incorporaram divindades e cultos indígenas aos rituais cristãos como forma de converter os nativos a sua doutrina religiosa.





2 FGV JULHO 2011 MONARQUIA INGLESA



A historia da monarquia inglesa foi marcada por transformações decisivas nos séculos XVI e XVII. Sobre tais mudanças e correto afirmar:

a) Pelo Ato de Supremacia de 1534, o monarca Henrique VIII regularizou o divorcio na Inglaterra e dissolveu o Parlamento, consolidando assim seu poder absoluto.

b) Pelo Ato de Sucessão de 1543, o direito ao trono inglês tornava-se restrito exclusivamente aos herdeiros masculinos.

c) Em 1651, foram promulgados os Atos de Navegação que condenavam o trafico de escravos e legitimavam as investidas inglesas contra navios negreiros.

d) A monarquia inglesa foi abolida em 1649, durante a revolução liderada por Oliver Cromwell, e foi restaurada em 1660.

e) A Carta de Direitos de 1689 restabelecia os privilégios aristocráticos e o poder absolutista, abalados desde a Revolução Puritana.





3 FATEC JULHO 2011 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL



Leia o trecho da carta recebida por um empresário têxtil inglês, em 1812.

Recebemos a informação de que é dono dessas detestáveis tosquiadoras mecânicas. Fica avisado de que se elas não forem retiradas até o fim da próxima semana, eu mandarei imediatamente um de meus representantes destruí-las...

(COGGIOLA, Osvaldo. Os inícios das organizações dos trabalhadores.

In: Aurora, ano IV, número 6 – agosto de 2010, p 6.)

Identifique o movimento ao qual o texto pode ser corretamente relacionado.

a) Ludismo. b) Cartismo. c) Fordismo. d) Taylorismo. e) Fisiocratismo.





4 UNESP JULHO 2011 MAQUIAVEL



Analise o texto político, que apresenta uma visão muito próxima de importantes reflexões do filosofo italiano Maquiavel, um dos primeiros a apontar que os domínios da ética e da política são praticas distintas.

“A política arruína o caráter”, disse Otto Von Bismarck (1815-1898), o “chanceler de ferro” da Alemanha, para quem mentir era dever do estadista. Os ditadores que agora enojam o mundo ao reprimir ferozmente seus próprios povos nas praças árabes foram colocados e mantidos no poder por nações que se enxergam como faróis da democracia e dos direitos humanos: Estados Unidos, Inglaterra e França. Isso é condenável? Os ditadores eram a única esperança do Ocidente de continuar tendo acesso ao petróleo árabe e de manter um mínimo de informação sobre as organizações terroristas islâmicas. Antes de condenar, reflita sobre a frase do mais extraordinário diplomata americano do século passado, George Kennan, morto aos 101 anos em 2005: “As sociedades não vivem para conduzir sua política externa: seria mais exato dizer que elas conduzem sua política externa para viver”.

(Veja, 02.03.2011. Adaptado.)

A associação entre o texto e as idéias de Maquiavel pode ser feita, pois o filosofo

a) considerava a ditadura o modelo mais apropriado de governo, sendo simpático à repressão militar sobre populações civis.

b) foi um dos teóricos da democracia liberal, demonstrando-se avesso a qualquer tipo de manifestação de autoritarismo por parte dos governantes.

c) foi um dos teóricos do socialismo cientifico, respaldando as idéias de Marx e Engels.

d) foi um pensador escolástico que preconizou a moralidade crista como base da vida política.

e) refletiu sobre a política através de aspectos prioritariamente pragmáticos.



5 UNESP JULHO 2011 HOBBES



O fim último, causa final e desígnio dos homens (...), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela mísera condição de guerra que é a conseqüência necessária (...) das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos (...).

(Thomas Hobbes. Leviatã, 1651. In: Os pensadores, 1983.)

De acordo com o texto,

a) os homens são bons por natureza, mas a sociedade instiga a disputa e a competição entre eles.

b) as sociedades dependem de pactos internos de funcionamento que diferenciem os homens bons dos maus.

c) os castigos permitem que as pessoas aprendam valores religiosos, necessários para sua convivência.

d) as guerras são conseqüências dos interesses dos Estados, preocupados em expandir seus domínios territoriais.

e) os Estados controlam os homens, permitindo sua sobrevivência e o convívio social entre eles.



6 UNESP JULHO 2011 ROUSSEAU



Enquanto os homens se contentaram com suas cabanas rústicas, enquanto se limitaram a costurar com es pinhos ou com cerdas suas roupas de peles, a enfeitarem-se com plumas e conchas, a pintar o corpo com várias cores

aperfeiçoar ou embelezar seus arcos e flechas, a cortar com pedras agudas algumas canoas de pescador ou alguns instrumentos grosseiros de música – em uma palavra: enquanto só se dedicavam a obras que um único homem podia criar e a artes que não solicitavam o concurso de várias mãos, viveram tão livres, sadios, bons e felizes quanto o poderiam ser por sua natureza.

O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer isto é meu e encontrou pessoas suficientemente

simples para acreditá-lo. Quantos crimes, guerras, assassínios, misérias e horrores não teria poupado ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou enchendo o fosso, tivesse gritado a seus semelhantes:

“Defendei-vos de acreditar nesse impostor; estareis perdidos se esquecerdes que os frutos são de todos e que a terra não pertence a ninguém”.

(Jean-Jacques Rousseau. Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens. Adaptado.)

Cite a principal diferença estabelecida por Rousseau entre a vida em estado de natureza e a vida na sociedade civil, e explique o significado dessa diferença no âmbito da filosofia política.





7 UNESP JULHO 2011 HUME E ÉTICA CRISTÃ



Texto I

Por isso também nós, desde o dia em que soubemos, não cessamos de rezar por vós e pedir a Deus que vos conceda pleno conhecimento de sua vontade, perfeita sabedoria e inteligência espiritual, a fim de vos com portar desde maneira digna do Senhor, procurando agradar-lhe em tudo, dando fruto de toda obra boa e crescendo no conhecimento de Deus, animados de grande energia pelo poder de sua glória para toda a paciência e longanimidade. Com alegria, agradecemos a Deus Pai, que vos tornou capazes de participar da herança dos santos no reino da Luz. Que nos livrou do poder das trevas e

transportou ao reino do seu Filho amado, no qual temos a redenção: a remissão dos pecados.

(Bíblia Sagrada. Epístola aos Colossenses 1, 9-14, texto escrito no século I.)

Texto II

Olhe ao redor deste universo. Que imensa profusão de seres, animados e organizados, sensíveis e ativos! Examine, porém, um pouco mais de perto essas criaturas dotadas de vida, os únicos seres dignos de consideração.

Que hostilidade e destrutividade entre eles! Quão incapazes, todos, de garantir a própria felicidade! Quão odiosos ou desprezíveis aos olhos de quem os contempla!

O conjunto de tudo isso nada nos oferece a não ser a idéia de uma natureza cega, que despeja de seu colo, sem discernimento ou cuidado materno, sua prole desfigurada e abortiva.

(David Hume. Diálogos sobre a religião natural, texto escrito em 1779. Adaptado.)

Compare ambos os textos e comente uma diferença entre eles no que diz respeito à concepção de natureza humana e uma diferença referente à concepção de moralidade.



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