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Ensaios-->Árvore de costado de Lucília de Castro Barroso -- 26/05/2002 - 17:19 (Pedro Wilson Carrano Albuquerque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ÁRVORE DE COSTADO DE LUCÍLIA DE CASTRO BARROSO1

TIA LUCÍLIA

1- Lucília de Castro Barroso. N. a 12-JUN-1912 em Vista Alegre, Município de Cataguases (MG). Mencionada na pág. 68 do livro 'Os Almeidas, os Britos e os Netos em Leopoldina - MG', de Mauro de Almeida Pereira. C. a 05-DEZ-1929 em Recreio (MG), c. Edson Carrano, comerciante e industrial, filho de José Carrano e de Maria da Conceição Lima. Seu casamento foi divulgado na edição de 8 de dezembro de 1929 do jornal O Recreio, com fotos dos noivos e o seguinte texto: “No dia 5 do corrente, à tarde, realizou-se neste distrito o casamento do distinto moço, Sr. Edson Carrano, com a prendada Senhorita Lucília de Castro, filha dileta da Exma .Sra. D. Odete de Castro Barroso. O ato civil foi presidido pelo Sr. Joaquim Batista de Paula, 1º Juiz de Paz. Celebrou o religioso o reverendíssimo Padre Vito Guida. Em ambos os atos foram padrinhos o nosso companheiro Capitão Francisco d’Almeida e Senhora e o Sr. Alcides de Castro e Senhora. Ao distinto par, que é deveras estimado na nossa sociedade, apresentamos nossos parabéns e votos de muitas felicidades”. O casal teve os seguintes filhos: Edson, Gladston, José Ernane, Marco Aurélio e Maria do Carmo Barroso Carrano. Fal. em 23-NOV-1995, em Nogueira (RJ).2

PAIS

2- Sebastião Isidoro Barroso Júnior. N. por volta de 1891. Fal. em Minas Gerais em 1926. C. c. Odete de Almeida Castro, com quem teve os filhos: Lucília, Hélio, Afrânio, Iulo, Maria Inês e José de Castro Barroso.
3- Odete de Almeida Castro. N. em 1893 e fal. em 1976.

AVÓS

4- Sebastião Isidoro Barroso.
6- José Teixeira de Castro (ou José Augusto Teixeira de Castro). Conhecido por 'Juca'. N. em 10-SET-1861 em Trimonte, Volta Grande, Minas Gerais. C. c. Francisca de Almeida. Pais de: Alcides, José, Sebastião Teixeira de Castro e Odete de Almeida Castro. Fal. em 11-ABR-1913 em Barbacena, Minas Gerais.
7- Francisca de Almeida (ou Francisca de Almeida Castro). N. em 28-JUN-1872 em Leopoldina, no Estado de Minas Gerais. Fal. em Recreio (MG) em 16-MAR-1957.

BISAVÓS

12- Joaquim Antônio Teixeira de Castro. N. por volta de 1817 em Portugal. Fal. em 31-JAN-1893 em Trimonte, Volta Grande, Minas Gerais.
13- Carolina Augusta Couto Antunes de Siqueira (ou Carolina Couto Antunes de Siqueira). N. em Piau (MG). Fal. em 14-NOV-1880 em Trimonte, Volta Grande (MG).
14- Venâncio José de Almeida e Costa (ou Venâncio José de Almeida). C. c. sua sobrinha Ana Paula de Sena. Pais de: Amâncio Gualberto da Costa, João Carlos Gualberto de Oliveira, Adolfo Epifânio Ferreira Brito, Alfredo Procópio Ferreira Brito, Ana Paula, Francisca, Maria e Rosalina de Almeida. Fal. em Leopoldina (MG).
15- Ana Paula de Sena (ou Ana Paula de Leme).

TRISAVÓS

26- Francisco Antunes de Siqueira. N. em Angustura, Além Paraíba (MG), onde fal. em 23-AGO-1881.
27- Francisca Carolina Cortes Couto. Fal. em Angustura, Além Paraíba (MG).
28- Manoel Antônio de Almeida. N. em torno de 1777, uma vez que no Mapa Populacional de Leopoldina (MG) de 1838, guardado no Arquivo Público Mineiro, consta que ele possuía 60 anos de idade quando foi recenseado. Assinou a Ata de Fundação da Cidade de Cataguases (Meia Pataca), datada de 25-JAN-1828. Residia em Bom Jardim, atual Bom Jardim de Minas (MG), de onde partiu, em 1-SET-1829, para São Sebastião do Feijão Cru (atual Leopoldina), Minas Gerais, com a família e alguns parentes, chegando ao destino no dia 30 do mesmo mês.3 O Historiador Augusto de Lima Júnior tratava-o com o título de Comendador. C. em Minas Gerais, provavelmente em Bom Jardim, c. Rita Esméria de Jesus, com quem teve os filhos: Mariana de Almeida, Antônio de Almeida Ramos, João Celestino de Almeida, Messias de Almeida, Joaquim Antônio de Almeida Ramos, Venâncio José de Almeida e Costa, Rita Esméria de Almeida, Manoel Teodoro de Almeida, Maria Inocência de Almeida, Joaquina Esméria de Almeida, Maria Venância de Almeida e Luciana Esméria de Almeida (ou Luciana Francelina de Jesus). Fal. em 1872 em Leopoldina (MG), com testamento alforriando todos os seus escravos e premiando onze deles com terras da Fazenda do Feijão Cru Pequeno. Possuía cerca de 95 anos de idade quando faleceu e não mais de cem anos como consignado no livro 'Minhas Recordações', de Francisco de Paula Ferreira de Rezende.
29- Rita Esméria de Jesus. Possuía, pelo Mapa Populacional de Leopoldina de 1838 guardado no Arquivo Público Mineiro, 50 anos de idade, o que indica que teria nascido por volta de 1788. Fal. a 20-JAN-1865 em Leopoldina (MG).
30- Capitão João Gualberto Ferreira Brito. Nasceu por volta de 1804, tendo sido um dos principais fundadores do Arraial do Feijão Cru, atual Leopoldina (MG). Em 23-MAR-1856, foi empossado como Vereador da Câmara Municipal de Leopoldina (MG), sendo figura de grande projeção social e política da região4. Casou-se três vezes: a primeira c. Maria Venância de Almeida, a segunda c. Rita Teresa de Jesus (sobrinha da primeira esposa) e a terceira com Joaquina Euquéria de Almeida. Filhos: João Gualberto Damasceno Ferreira, Antônio Venâncio de Almeida, Rita Firmina de Almeida, Ana Paula de Almeida, Maria Messias de Almeida e Mariana Esméria de Almeida (do primeiro casamento) e João Ventura Ferreira Brito, Joaquim Ferreira Brito, Júlia Maria da Conceição e Ananias Ferreira Brito (do segundo matrimônio).
31- Maria Venância de Almeida.

TETRAVÓS

52- Manoel Antunes de Siqueira. Fal. em 23-AGO-1881.
53- Maria Angélica de Siqueira.
54- Francisco Gonçalves Couto. N. em São José do Chopotó (MG).
55- Ana Gonçalves Cortes.
56- Antônio de Almeida Ramos. N. na Freguesia de Landal (orago: Espírito Santo), Concelho de Caldas da Rainha, Distrito de Leiria, Portugal. C. em 28-JUL-1757 na Capela de Santa Rita de Ibitipoca (MG) c. Maria de Oliveira Pedrosa. Pais de: Maria Antônia, Antônio, José e Ana Teodora de Almeida, Francisco, João, Manoel (fal. em 15-SET-1775) e Antônia de Almeida Ramos e Manoel Antônio de Almeida. Deve ser o mesmo Tenente Antônio de Almeida Ramos que, em 1787, possuía um tear no Distrito de Santa Rita (Sertão da Mantiqueira, Rio do Peixe e Pomba), ocupando uma sua filha e duas escravas, para produção de 70 varas de tecido para o consumo de sua família.
57- Maria de Oliveira Pedrosa. Bat. em 20-FEV-1738 na Freguesia da Borda do Campo (atual Barbacena), Minas Gerais.
60- Tenente Joaquim Ferreira Brito. Casou em 19-FEV-1804, em Santana do Garambeo (MG), com Joana Maria de Macedo.
61- Joana Maria de Macedo.
62- Manoel Antônio de Almeida. Vide nº 28.
63- Rita Esméria de Jesus. Vide nº 29.

PENTAVÓS

108- Manoel Gonçalves Couto. N. em 1750 em Braga, Portugal.
109- Mariana Angélica Gonçalves. N. em Itaverava (MG).
110- José Gonçalves Cortes. N. em Braga, Portugal.
111- Mariana Querubina de Almeida Magalhães. N. em 21-MAR-1787 em São João del Rei (MG).
112- Antônio de Almeida. N. na Freguesia do Espírito Santo de Landal, Concelho de Caldas da Rainha, Distrito de Leiria, Portugal.
113- Teresa Maria. Natural da cidade de Lisboa, Portugal.
114- Francisco de Oliveira Braga. N. na cidade de Braga, Portugal.
115- Escolástica de Albernaz. N. em Pindamonhangaba (SP).
122- José Rabelo de Macedo.
123- Maria de Carvalho Duarte.
124- Antônio de Almeida Ramos. Vide nº 56.
125- Maria de Oliveira Pedrosa. Vide nº 57.

HEXAVÓS

222- Capitão Pedro de Alcântara de Almeida. N. em São Paulo (SP). Residiu em São João del Rei (MG), onde fal. em 23-JAN-1815. C. por volta de 1780 em Minas Gerais, c. Mécia Joaquina Pinto de Magalhães, com quem teve os seguintes filhos: João Batista Pinto de Almeida, Comendador Francisco de Paula Almeida Magalhães, Mariana de Alcântara de Almeida, Ana Rosa de Jesus, Constança de Alcântara de Almeida e Aureliano de Alcântara de Almeida.
223- Mécia Joaquina Pinto de Magalhães. N. por volta de 1756 em São João del Rei (MG), onde fal. em 15-AGO-1826.
230- João Antunes de Brito. N. em Nossa Senhora da Piedade (SP).
231- Apolônia Rodrigues de Albernaz. N. em Taubaté (SP).
246- Caetano de Carvalho Duarte. N. na Freguesia de São Miguel de Silvares, Arcebispado de Braga, Portugal, em 24-DEZ-1702. Fal. em 23-DEZ-1784 em São João del Rei (MG), onde havia sido realizado seu casamento com Catarina Cândida de São José em 15-JAN-1736.
247- Catarina Cândida de São José. N. na Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Horta, Ilha Faial, Açores, Portugal.
248- Antônio de Almeida. V. nº 112.
249- Teresa Maria (ou Teresa Maria de Almeida). V. nº 113.
250- Francisco de Oliveira Braga. V. nº 114.
251- Escolástica de Albernaz. V. nº 115.

HEPTAVÓS

444- Caetano Furquim de Campos. N. em São Paulo (SP), onde casou em 1748 c. Isabel Sobrinha de Almeida. Casou-se em segundas núpcias em 1774, em Atibaia (SP), c. Isabel Bueno de Camargo (n. em torno de 1738 em Conceição dos Guarulhos (SP); fal. em Atibaia em 1803; fª de Joaquim de Camargo Pimentel e de Maria Franco da Cunha). Teve do 1º casamento os filhos Gertrudes Maria de Almeida, Capitão Manoel Furquim de Almeida, Capitão Pedro de Alcântara de Almeida, Caetana Maria de Almeida, Teresa Maria de Almeida, Claro de Almeida e o Tenente Antônio Furquim de Campos.
445- Isabel Sobrinha de Almeida. Fal. em 1769 em São Paulo (SP).
446- Bento Pinto de Magalhães. N. na Freguesia de Moure, Concelho de Felgueiras, Distrito do Porto, Portugal. Fal. em S. João del Rei (MG) em 21-MAR-1766. C. por volta de 1755 c. Maria do Rosário Accioli de Albuquerque. Pais de: Josefa, Mécia Joaquina, Francisca, Bento e Ana Pinto de Magalhães, Rita Marcelina de Magalhães, Francisco e Isabel Pinto de Magalhães.
447- Maria do Rosário Accioli de Albuquerque. Bat. a 05-JAN-1737 em Aiuruoca (MG), onde nasceu. Ficando viúva de Bento Pinto de Magalhães, casou-se novamente c. Manoel Leite de Freitas, não havendo descendência oriunda deste matrimônio. Fal. antes de 1818.
460- Manoel Antunes Barbosa.
461- Maria Ribeiro de Alvarenga.
462- Bento da Costa Preto.
463- Leonor Rodrigues Cide.
492- João de Carvalho. Casou com Domingas Duarte em 29-JUN-1687 na Freguesia de São Miguel de Silvares, Arcebispado de Braga, Portugal.
493- Domingas Duarte.
494- Manoel Gonçalves da Fonseca.
495- Antônia da Graça.
496- Manoel Gonçalves Correia.
497- Maria Nunes.
502- João Antunes de Brito. V. nº 230.
503- Apolônia Rodrigues de Albernaz. V. nº 231.

OITAVOS AVÓS

888- Estanislau Furquim Pedroso. Foi do Governo de S. Paulo, onde ocupou o cargo de Vereador e fal. em 1741. C. por procuração em 1724, em Santana do Parnaíba (SP), c. sua parenta Ana de Campos, com quem teve os seguintes filhos: Caetano Furquim de Campos, Padre Antônio Antunes de Campos, Guarda-Mor Frutuoso Furquim de Campos, Alferes Francisco Xavier Pedroso, Cláudio Furquim de Campos, Padre ..... de Campos; Maria Caetana de Campos e Maria Xavier de Campos.
889- Ana de Campos.
890- Gaspar Cubas Preto. N. antes de 1711. Filhos c. Mécia Ferreira de Almeida: Ana Ribeira de Almeida, Miguel de Almeida Távora, Maria de Camargo de Almeida e Isabel Sobrinha de Almeida.
891- Mécia Ferreira de Almeida. Fal. em 1745 em Atibaia (SP).
892- Bento Pinto (ou Bento Pinto de Magalhães). Citado no livro 'Bento Pinto de Magalhães e sua Descendência', de Maurício Leite de Magalhães Pinto. Deve ser o mesmo Bento Pinto, ou Bento de Magalhães, referido por Felgueiras Gaio nos §§ 12 do título 'Aranhas' e 95 do título 'Magalhães' de seu 'Nobiliário de Famílias de Portugal', e que, segundo o ilustre genealogista, teria vindo para o Brasil. N. em Portugal. Fal. antes de 1754.
893- Senhorinha Ribeiro.
894- Sargento-Mor Francisco do Rego Barros. Sertanista, um dos primeiros descobridores de ouro em Pitangui (MG). Segundo José Guimarães, em seu artigo 'Um Rego Barros Pernambucano no Sul de Minas (Esboço Genealógico)', publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (Vol. 70), era, provavelmente, descendente de Jerônimo de Albuquerque. N. por volta de 1690 em Pernambuco. Fal. em torno de 1748 em Aiuruoca (MG). Filhos com a esposa Arcângela Furquim da Luz: Antônio Furquim da Luz, Maria Josefa da Conceição, Cosme do Rego Barros, Francisco do Rego Barros, José do Rego Barros, Maria do Rosário Accioli de Albuquerque, Joaquim do Rego Barros e Ana do Rego Barros.
895- Arcângela Furquim da Luz. N. em Santana do Parnaíba (SP). Fal. entre 1747 e 1787 em Aiuruoca (MG).
922- Francisco Bicudo de Brito. Fal. em 1654. C. c. Tomásia Ribeiro de Alvarenga, com quem teve os filhos: Ana Ribeiro, Francisco Bicudo de Brito, Maria Leme Bicudo, Luzia e Francisca Leme e Maria Ribeiro de Alvarenga.
923- Tomásia Ribeiro de Alvarenga.
984- Gonçalo Simões.
985- Domingas Gaspar.
986- Inácio Manoel.
987- Maria João.
1004- Manoel Antunes Barbosa. V. nº 460.
1005- Maria Ribeiro de Alvarenga. V. nº 461.
1006- Bento da Costa Preto. V. nº 462.
1007- Leonor Rodrigues Cide. V. nº 463.

NONOS AVÓS

1776- Cláudio Furquim da Luz. N. em torno de 1652. Foi Juiz de Órfãos em Santana de Parnaíba em 1710. Fal. em 1710, em Santana do Parnaíba (SP), onde foi celebrado seu casamento c. Isabel Pedroso em 1683. Pais de: Estêvão e Estanislau Furquim Pedroso, Capitão Francisco Pedroso Furquim, Padre Cláudio Furquim Pedroso, Luzia e Bernardo Furquim Pedroso, Simplício Pedroso Furquim, Ana e Escolástica Furquim.
1777- Isabel Pedroso.
1778- Gabriel Antunes de Campos. Bat. em 1680, em Santana do Parnaíba (SP), onde C. por volta de 1707. Bandeirante paulista que acompanhou o tio, Manoel de Campos Bicudo, o 'Velho', nas suas bandeiras contra as reduções jesuíticas espanholas, tendo ficado prisioneiro em 1691, ainda adolescente, no ataque à redução de São Francisco Xavier dos Pinhocas, na província do Itatim, e levado para Assunção, onde viveu muito tempo, passando depois para Lima, no Peru, e dali retornou a São Paulo. Em 1727, residia em Cuiabá (MG), onde fal. a 27-MAR-1731.
1779- Ribeiro Ortiz de Camargo. N. em Santana do Parnaíba (SP) em torno de 1693.
1780- Francisco Cubas de Mendonça. Sertanista paulista, dos primeiros a minerar ouro nas Minas Gerais, antes de 1702, conseguindo extrair grande quantidade do precioso metal. Fal. em 1718 em S. Paulo (SP). Foi casado c. Ana de Ribeira da Luz, com quem teve os filhos: Gaspar Cubas Preto, Francisco Cubas Bueno, Lourenço de Siqueira Preto, Mariana Bueno, Maria de Ribeira Bueno, Sebastião Cubas Ferreira, Margarida de Siqueira e Ana de Ribeira.
1781- Ana de Ribeira da Luz. Fal. em 1741 em S. Paulo (SP).
1782- Miguel de Almeida Prado. Paulista, n. por volta de 1658. Bandeirante desde a adolescência, em 1681 encontrava-se no sertão à caça de índios. Exerceu na Câmara de São Paulo os cargos de Almotacel, em 1691, e de Vereador, em 1696. Com seus parentes da Família Camargo, mudou-se para Minas Gerais logo após os primeiros descobrimentos de ouro. N. em torno de 1658. Trocou o apelido do pai pelo da mãe. Fal. em 1700, em bandeira, no sertão de Itaverava, em Minas Gerais. C. c. sua parenta Maria Pimentel de Camargo em 1687, em S. Paulo (SP). Pais de: João da Cunha de Almeida, Mécia Ferreira de Almeida e Marcelino de Almeida e Camargo.
1783- Maria Pimentel de Camargo. Bat. a 01-SET-1654 em S. Paulo (SP), onde nasceu.
1784- Manoel Teixeira (provavelmente). C. na Freguesia de Vila Verde, Concelho de Felgueiras, Distrito do Porto, Portugal, c. Maria Pinto de Magalhães, com quem teve os filhos: Manoel Pinto de Magalhães, Bento Pinto de Magalhães (que veio para o Brasil com o irmão Manoel), João Pinto de Magalhães e Manoel Teixeira.
1785- Maria Pinto de Magalhães (provavelmente).
1788- Cosme do Rego Barros. Cavaleiro da Ordem de Cristo. N. em Pernambuco, tendo falecido na Ibura. Teve vários filhos com sua esposa Isabel de Acha de Albuquerque.
1789- Isabel de Acha de Albuquerque. N. por volta de 1673 em Pernambuco (Borges da Fonseca informa, indevidamente, que seu batismo ocorreu em 18-NOV-1613, o que é inviável, diante da idade de seu filho Francisco do Rego Barros).
1790- Cap. Antônio Furquim da Luz. Paulista, n. em torno de 1654. Sertanista que tomou parte nos primeiros descobrimentos de ouro em Minas Gerais. Em 28-MAR-1711, recebeu sesmaria ao pé do Sumidouro, junto ao povoado mineiro que fundou e recebeu, em função disso, a denominação de Furquim. C. em 1681 em Santana do Parnaíba (SP) c. Mécia Vaz Pedroso. Pais de: Escolástica e Luzia Furquim, Estêvão Furquim de Moraes, Padre Antônio Furquim da Luz, Maria Furquim da Luz, Simplício Pedroso de Moraes, Luís Pedroso Furquim, Capitão Francisco Pedroso Xavier e Arcângela Furquim da Luz.
1791- Mécia Vaz Pedroso. N. em torno de 1659 em Santana do Parnaíba (SP). Fal. em 1739 em Itu (SP).
1844- Antônio Bicudo. N. em S. Paulo (SP). Foi sucessor de seu pai na Fazenda de Carapicuíba. Fez várias entradas no sertão, onde conquistou muitos índios, que, depois de instruídos nos dogmas do catolicismo, lhe prestaram serviços na cultura de sua fazenda e na extração de ouro da Serra do Jaraguá e do Ribeirão de Santa Fé. Esteve na invasão do Guairá, em 1628. C. c. Maria de Brito em São Paulo (SP), onde fal. em 4-DEZ-1650. Filhos do casal: Margarida, Isabel, Maria, João, Antônio, Francisco e Domingos Bicudo de Brito.
1845- Maria de Brito. Fal. após 22-DEZ-1648 em S. Paulo (SP).
1846- Francisco de Alvarenga. N. em S. Paulo (SP), onde fal. em 1675. Residiu em Parnaíba (SP), onde foi Capitão e teve as rédeas do Governo. C. c. Luzia Leme. Pais de: Ana Ribeiro, Francisca e Luzia Leme de Alvarenga, Frei Bento da Trindade, Antônio Pedroso de Alvarenga, Aleixo, Sebastião e Maria Leme de Alvarenga, Tomásia Ribeiro e Inês Dias de Alvarenga.
1847- Luzia Leme. N. em S. Paulo (SP), onde fal. em 1653.

DÉCIMOS AVÓS

3552- Estêvão Furquim. Fal. em 1660 em S. Paulo (SP), onde foi celebrado o seu casamento c. Maria da Luz. Pais de: Luís Furquim, Estêvão Furquim Francês, Bernardo Furquim, Capitão Antônio Furquim da Luz, Cláudio Furquim da Luz, Ana Maria Furquim, Luzia Furquim e Maria Furquim.
3553- Maria da Luz. Fal. após 1660.
3554- Capitão Francisco Xavier Pedroso (ou Francisco Pedroso Xavier). N. em Santana do Parnaíba (SP). Cognominado o 'Herói de Vila Rica', por ter invadido e assolado essa redução paraguaia em 1676, à frente de numerosa bandeira, destruindo a povoação, fundada pelos padres jesuítas espanhóis entre os Rios Paraná e Uruguai e retornando com grande número de índios aprisionados e os mais riquíssimos despojos. Fal. a 19-JAN-1680 em Parnaíba (SP). Foi casado c. Maria Cardoso, com quem teve os seguintes filhos: Mécia Vaz Pedroso, Isabel, Catarina e Maria Cardoso, João Pedroso Xavier e o Capitão Simplício Pedroso Xavier.
3555- Maria Cardoso. Fal. em 1716, no Estado de S. Paulo.
3556- Antônio Antunes Maciel. Sertanista conhecedor das regiões limítrofes do Rio Paraguai, onde andou na segunda metade do Século XVII. Bat. em S. Paulo (SP) em 1649. Foi, por muitos anos, morador de Parnaíba, tendo, mais tarde, passado a morar em Itu (SP), onde fal. em 15-OUT-1725. C. em primeiras núpcias c. Ana de Campos e em segundas núpcias, em Itu em 1713, c. Josefa Paes de Siqueira. Com a 1ª mulher teve os filhos: Gabriel Antunes de Campos, João e José Antunes Maciel, Margarida Bicudo, Rosa de Campos, Mécia Cardoso de Campos, Maria Antunes e Felipe Antunes Maciel. Filhos com a 2ª esposa: Josefa Paes e João Antunes Paes.
3557- Ana de Campos. Fal. em 24-AGO-1713 em S. Paulo (SP).
3558- Estêvão Ortiz de Camargo. Fal. a 27-MAR-1731 em S. Paulo (SP). C. em 1693 em Santana do Parnaíba (SP) c. Maria Cardoso, com quem teve os filhos: Isabel Ribeiro Ortiz de Camargo, Arcângela Ortiz de Camargo, Maria Cardoso, Ana Maria de Camargo e José Ortiz de Camargo.
3559- Maria Cardoso. Fal. a 18-JUL-1737 em S. Paulo (SP).
3560- Capitão Gaspar Cubas Ferreira. Foi Juiz de Órfãos em São Paulo (SP). N. em torno de 1614. C. em 1639 em S. Paulo (SP) c. Margarida Rodrigues de Siqueira, com quem teve os filhos: Capitão Francisco Cubas de Mendonça, Gaspar Cubas Ferreira, Roque de Siqueira Cubas, Isabel Sobrinha e Antônio Cubas de Siqueira.
3561- Margarida Rodrigues de Siqueira.
3562- Sebastião Preto Moreira. N. em S. Paulo (SP), onde ocupou cargos do governo e fal. em 1696. C. c. Mariana Bueno, com quem teve: Inocêncio Preto Moreira, Maria Bueno, Ana de Ribeira da Luz e o Capitão Bartolomeu Preto Moreira.
3563- Mariana Bueno. Fal. em S. Paulo (SP) em 1687.
3564- João da Cunha Lobo. Fal. com testamento em 1681, em S. Paulo (SP). De seu casamento c. Felipa de Almeida Prado originaram-se os filhos Maria de Freitas, Ana e Isabel da Cunha, Catarina e Felipa de Almeida, João, Henrique e Miguel de Almeida Prado.
3565- Felipa de Almeida Prado.
3566- Marcelino de Camargo. Foi cidadão de respeito, que ocupou importantes cargos em seu tempo, entre os quais o de Juiz Ordinário de São Paulo, em 1646. C. em NOV-1639 em S. Paulo (SP) c. Mécia Ferreira Pimentel da Távora, com quem teve os filhos: João de Camargo Pimentel, Alcaide-Mor José de Camargo Pimentel, Capitão Francisco de Camargo Pimentel, Mariana de Camargo Pimentel, Maria e Isabel de Ribeira de Camargo, Mécia Ferreira de Távora, Gabriela Ortiz de Camargo, Maria de Camargo, Leonor Domingues de Camargo e Ana Maria de Camargo. Fal. a 16-JUN-1684 em Tremembé (SP).
3567- Mécia Ferreira Pimentel de Távora. Fal. em 1712 em S. Paulo (SP).
3570- Paulo de Vabo Coelho.
3571- Escolástica Teixeira.
3576- Arnão de Holanda Barreto. N. em Pernambuco. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Filhos oriundos de seu casamento c. Ana da Cunha Pereira: Cosme do Rego Barros, Pedro da Cunha Pereira, Maria Madalena da Cunha e Catarina da Cunha.
3577- Ana da Cunha Pereira.
3578- Romão Leitão de Albuquerque. N. em Olinda (PE). C. antes de ABR-1669 em Pernambuco. Filhos c. Leonor de Vedra: Bartolomeu Leitão de Albuquerque, Jorge, João e Gervásio Leitão, Inês e Antônia de Albuquerque, Isabel Acha d Albuquerque, Maria de Vedra de Albuquerque, Manoela Barbosa e Andresa Pires de Albuquerque.
3579- Leonor de Vedra. N. antes de 17-ABR-1659 em Pernambuco.
3580- Estêvão Furquim. Vide nº 3552.
3581- Maria da Luz. Vide nº 3553.
3582- Francisco Xavier Pedroso. Vide nº 3554.
3583- Maria Cardoso. Vide nº 3555.
3688- Antônio Bicudo Carneiro. N. na Ilha de S. Miguel, Arquipélago dos Açores, Portugal. C. em S. Paulo (SP), onde exerceu vários cargos governamentais, como os de Juiz em 1574 e 1584, de Vereador em 15675 e de Ouvidor da Capitania em 1585, quando mandou levantar pelourinho na vila. Como sertanista, participou das entradas de Afonso Sardinha, o Moço, ao sertão do Jeticaí, em 1593, de Nicolau Barreto, em 1602, e de Antônio Raposo Tavares9. C. em S. Paulo com Isabel Rodrigues, com quem teve os filhos: Antônio Bicudo, Domingos Nunes Bicudo, Maria Bicudo, Marta e Jerônima de Mendonça e Guiomar Bicudo.
3689- Isabel Rodrigues. N. em S. Paulo (SP).
3690- Diogo Pires.
3691- Isabel de Brito.
3692- Antônio Rodrigues de Alvarenga. N. em Lamego, Distrito de Viseu, Portugal. Passou, a serviço do Rei, a ser um dos primeiros povoadores da Vila de S. Vicente, fundada em 1531 pelo Donatário Martim Afonso de Sousa, por concessão de D. João III. De S. Vicente passou para S. Paulo, conseguindo ali, por sua distinção, o respeito e veneração de todos. Foi proprietário, por mercê do Donatário, do Ofício de Tabelião do Judicial e Notas de São Paulo. Fal. a 14-SET-1614 em S. Paulo (SP), deixando testamento. C. em S. Vicente (SP) c. Ana Ribeiro. Pais de: Maria Pedroso, Inês Monteiro, Francisco de Alvarenga, Luís Monteiro, Estêvão Ribeiro de Alvarenga, Ana de Alvarenga, Antônio Pedroso de Alvarenga, Frei Bento, Tomásia de Alvarenga, Maria Rodrigues de Alvarenga e Jerônimo de Alvarenga.
3693- Ana Ribeiro. Silva Leme, em seu 'Genealogia Paulistana', informa que seu nascimento se deu no Porto, Portugal. Tal informação não guarda consonância com depoimentos de Ana Ribeiro constantes do processo de canonização do Padre José de Anchieta, publicados na Revista da ASBRAP nº 3, onde é dito que seu nascimento ocorreu na Vila de São Vicente (SP) em torno de 15608. Fal. a 23-OUT-1647 em S. Paulo (SP) com testamento, tendo sido sepultada na capela-mor da igreja dos carmelitas, em jazigo próprio.
3694- Aleixo Leme. N. em torno de 1544 em S. Vicente (SP), onde C. em torno de 1610 c. Inês Dias, com tem teve os filhos: Luzia, Brás e Aleixo Leme, Francisco Dias Leme, Francisca Leme, Inês Dias, Leonor Leme, Maria da Silva, Maria Leme e Manoel de Chaves. Em 1617, residindo em São Paulo (SP), recebeu através de carta de sesmaria, juntamente c. Francisco de Alvarenga, duas léguas de terras próximas ao Rio 'Gerabatiba'. Conforme seus depoimentos de 5-ABR-1622 e 23-OUT-1627 constantes do processo de canonização do Padre José de Anchieta, era agricultor e havia sido tratado pelo jesuíta durante período de cerca de 20 anos5. Fal. em 16-NOV-1629 em S. Paulo (SP).
3695- Inês Dias. N. em S. Vicente (SP). Fal. em 1655 em S. Paulo (SP).

DÉCIMOS PRIMEIROS AVÓS

7104- Cláudio Furquim Francês. N. em Nanci, Lorena, França. Em 1610 possuía uma loja de fazenda em S. Paulo (SP), onde C. em primeiras núpcias c. Maria da Silva (fal. em 1616). Em segundas núpcias Cláudio casou-se, após 1616, c. Maria Pedroso e em terceiras núpcias c. Ana Maria de Camargo. Filhos: Isabel da Silva (do primeiro matrimônio), Estêvão Furquim e Baltazar Furquim (do segundo casamento) e Cláudio Furquim de Camargo, José Ortiz de Camargo e Leonor Domingues (do terceiro enlace).
7105- Maria Pedroso.
7106- Bernardo da Mota. N. na Bahia. Passou para São Paulo, onde foi sertanista, tendo figurado na expedição de Francisco Bueno dirigida, em 1637, ao sertão do Taquari, no sul do Brasil. Fal. em 1646 em S. Paulo (SP). Com Maria da Vitória teve os filhos Gervásio da Mota da Vitória, José, Roque e Manoel da Vitória, Maria da Luz, Sebastiana da Vitória, João da Mota, Catarina e Ana Antunes.
7107- Maria da Vitória. Fal. em 1657 em S. Paulo (SP).
7108- João Pedroso de Moraes. Sertanista que, desde 1623, caçava nativos nas regiões do sul brasileiro. Cognominado 'Terror dos Índios'. C. duas vezes: a primeira c. Maria de Lima e a segunda c. Isabel Correia. Filhos: João Pedroso de Moraes, Francisco e José Pedroso Xavier, Ana de Lima, Maria do Rosário e Antônio Pedroso de Lima (do 1º casamento) e Capitão Pantaleão Pedroso Baião, Luzia e Desidério Pedroso (do 2º casamento).
7109- Maria de Lima. Fal. em 1627, em S. Paulo (SP).
7110- Cristóvão da Cunha de Unhate. Fal. em 1664 em S. Paulo (SP). Foi casado c. Mécia Vaz Cardoso, com quem teve: Catarina de Unhate, Gaspar Vaz da Cunha, Capitão João Vaz Cardoso, Maria Vaz da Cunha, Maria da Cunha, Maria Cardoso, Cristóvão da Cunha, Francisco da Cunha Vaz, Francisca Cardoso, Domingas da Cunha e Ana Vaz da Cunha.
7111- Mécia Vaz Cardoso.
7112- Gabriel Antunes Maciel. Com Mécia Cardoso teve os filhos: João e Gabriel Antunes Maciel, Maria da Luz Cardoso e Antônio Antunes Maciel. Fal. em 1649, em Santos (SP), com testamento.
7113- Mécia Cardoso. C. em primeiras núpcias c. Gabriel Antunes Maciel e em segundas núpcias, antes de 1659, c. Francisco da Fonseca Aranha. Teve com o 2º esposo os filhos: Isabel Cardoso, Margarida Cardoso da Fonseca, Francisca Cardoso e Salvador da Fonseca.
7114- Felipe de Campos Banderborg. N. em Portugal. Alistou-se como soldado voluntário e veio para o Rio de Janeiro, de onde passou para São Paulo (SP), onde chegou a Capitão e foi muito estimado por sua civilidade, cortesia e boa instrução, tendo ocupado honrosos cargos no Governo da Cidade. Fal. em Santana do Parnaíba (SP) em 1681, com testamento. Do casamento c. Margarida Bicudo, celebrado em S. Paulo em 1643, teve os filhos: Felipe, Estanislau, Manoel e Francisco de Campos, José, Bernardino e Nuno de Campos Bicudo, Ana de Campos, Maria de Campos Bicudo, Antônio, Isabel e Margarida de Campos.
7115- Margarida Bicudo. Fal. em 1708 em Parnaíba (SP).
7116- José Ortiz de Camargo. Paulista. Exerceu vários cargos públicos na Vila de São Paulo. Como sertanista, fez uma entrada, iniciada em São Paulo em fevereiro de 1662, para sertão não identificado. Fal. em 1698 em S. Paulo (SP). C. c. Isabel de Ribeira. Pais de: Estêvão Ortiz de Camargo, Padre Félix Nabo de Camargo e Bernarda Ortiz de Camargo e outros dois filhos.
7117- Isabel de Ribeira.
7118- Capitão Francisco Xavier Pedroso (ou Francisco Pedroso Xavier). V. nº 3554.
7119- Maria Cardoso. V. nº 3555.
7120- Gaspar Cubas. N. em Santos (SP) por volta de 1571. Foi ouvido em 2-NOV-1627 no processo de canonização do Padre José de Anchieta. Juiz Ordinário em S. Paulo (SP) em 1599. Fal. em 1648, em S. Paulo (SP). C. c. Isabel Sobrinha, com quem teve os filhos: Capitão Francisco, Isabel, Maria Madalena, Francisca, Ana e Catarina Cubas e Capitão Gaspar Cubas Ferreira
7121- Isabel Sobrinha. Fal. em 1619 em S. Paulo (SP).
7122- Lourenço de Siqueira de Mendonça. N. em Santos (SP). C. c. Margarida Rodrigues. Pais de: Catarina de Siqueira de Mendonça, Antônio de Siqueira Mendonça, Garcia de Mendonça, Lourenço de Siqueira de Mendonça, Manoel de Siqueira e Mendonça, Maria de Siqueira, Margarida Rodrigues de Siqueira, Vitória de Siqueira de Mendonça, Vicente e Francisco de Siqueira. Fal. com testamento em S. Paulo (SP) em 1633.
7123- Margarida Rodrigues. Fal. em São Paulo (SP) em 1635.
7124- Inocêncio Preto. N. em Portugal em 1585. C. cerca de 1608 c. Maria Moreira. Em 1637 obteve uma sesmaria nas terras devolutas do sertão do rio Preto. Deve ter feito entradas no sertão, pois no seu inventário foram arroladas algumas correntes de ferro para conduzir escravos, uma delas com quinze colares. Teve com a esposa os seguintes filhos: Antônio Preto, Pedro Álvares Cabral, Inácio Preto, Sebastião Preto Moreira, Maria Antunes e Luzia Moreira. Fal. com testamento, em torno de 1647, em S. Paulo (SP).
7125- Maria Moreira.
7126- Amador Bueno de Ribeira, o Aclamado. Capitão-Mor e Ouvidor da Capitania de S. Vicente, a quem os paulistas de origem espanhola aclamaram rei em 1º-ABR-1641, em São Paulo (SP), fato considerado como o primeiro movimento nativista em terras americanas. Amador Bueno recusou a honra, declarando-se leal vassalo de D. João IV, Rei de Portugal. N. entre 1571 e 1581 e fal. entre 1646 e 1650. C. c. Bernarda Luís, com quem teve os filhos: Catarina de Ribeira, Amador Bueno (o Moço), Antônio Bueno, Isabel de Ribeira, Maria Bueno de Ribeira, Ana de Ribeira, Diogo, Bartolomeu e Mariana Bueno e Francisco Bueno Luís.
7127- Bernarda Luís.
7128- Capitão Henrique da Cunha Gago, o Moço. Paulista. N. em torno de 1593. Esteve no sertão na bandeira de Francisco Bueno, que destruiu missões jesuíticas no Rio Grande do Sul, em 1637. N. em torno de 1593. Fal. em 1665 em S. Paulo (SP). C. em primeiras núpcias c. Maria de Freitas e em segundas núpcias c. Maria Vaz Cardoso. Filhos: Henrique da Cunha Gago, Antônio e Isabel da Cunha, João da Cunha Lobo, Manoel e Mécia da Cunha Gago, Ana da Cunha e Salvador da Cunha Lobo (do 1º casamento) e Antônio e Manoel da Cunha Cardoso, Mariana e Ana Maria da Cunha, Francisca Cardoso e Isabel Fernandes (do 2º casamento).
7129- Maria de Freitas. C. em primeiras núpcias c. João de Barros e em segundas núpcias c. Henrique da Cunha Gago. Fal. em 1629 em S. Paulo (SP).
7130- Miguel de Almeida de Miranda. N. em Cascais, Distrito de Lisboa, Portugal. Bandeirante. Foi grande sertanista, tendo tomado parte na bandeira de João Pereira de Sousa Botafogo, ao Sapucaí, em 1596, tendo conseguido colocar sob sua administração grande número de índios aprisionados nessas entradas. Tomou o partido dos Pires contra os Camargos, nas célebres lutas havidas entre essas poderosas famílias, comentadas no livro 'Lutas de Famílias no Brasil', de Luís de Aguiar Costa Pinto. Foi da governança da terra de São Paulo. Possuía fazendas de cultura e de criação de gados bovino e eqüino. C. em São Paulo (SP) c. Maria do Prado. Pais de: Catarina de Almeida, Marta de Miranda, Ana de Almeida Prado, Felipa e Úrsula de Almeida, Maria da Assunção, Salvador de Miranda, Frei Miguel de Miranda, Diogo, Antônio e Francisco de Almeida e Ana de Almeida. Fal. em 1659 em São Paulo (SP).
7131- Maria do Prado. Fal. em 1670 em S. Paulo (SP).
7132- Jusepe de Camargo (ou José Ortiz de Camargo). N. em Castrogeriz, Castela. Veio para o Brasil na última parte do Século XVI. Foi pessoa de autoridade e respeito em São Paulo, onde ocupou o cargo de Juiz Ordinário em 1611. José Gonçalves Salvador registra em seu livro 'Os Cristãos-Novos, Povoamento e Conquista do Solo Brasileiro', sua suspeita de que Jusepe era cristão-novo. C. em S. Paulo (SP) c. Leonor Domingues. Pais de: Capitão Fernão de Camargo, José Ortiz de Camargo, Capitão Francisco de Camargo, Jerônimo de Camargo, Gabriela Ortiz de Camargo, Mariana e Ana Maria de Camargo. Fal. antes de 1630.
7133- Leonor Domingues. Fal. em 1630 em S. Paulo (SP).
7134- João Ferreira Pimentel de Távora (ou João Fernandes Pimentel). N. na Freguesia de Alverca do Ribatejo (orago: São Pedro), Concelho de Vila Franca de Xira, Distrito de Lisboa, Portugal. Felgueiras Gaio informa que seu casamento ocorreu no Rio de Janeiro (RJ). Segundo Silva Leme, ocupou honrosos cargos no governo de São Paulo. Com sua esposa Maria de Ribeira teve dois filhos: Pedro da Rocha Pimentel e Mécia Ferreira Pimentel de Távora. Fal. em 1625.
7135- Maria de Ribeira.
7140- Sebastião de Vabo Coelho. Filhos oriundos de seu casamento c. Felipa Ferraz de Sousa: Manoel Ferraz (clérigo), Paulo de Vabo Coelho, Ana de Vabo, Jerônima Ferraz, Felipa Ferraz, Maria Ferraz, Clemente de Vabo Coelho e Frei Sebastião.
7141- Felipa Ferraz de Sousa.
7142- Capitão Antônio Teixeira. C. na Freguesia de Travanca, Concelho de Amarante, Distrito do Porto, Portugal, c. Ana Pinto de Magalhães. Pais de: Domingos Teixeira, Maria Teixeira de Magalhães, Felipa Teixeira de Magalhães, D. Inocêncio Teixeira, Isabel Pinto de Magalhães, Escolástica Teixeira e Ana Teixeira.
7143- Ana Pinto de Magalhães.
7152- Arnão de Holanda Barreto. N. em Olinda (PE). Foi Senhor do Engenho de São João da Mata. Fal. após 1645 em Pernambuco, onde C. c. Luzia Pessoa. Pais de: Luís e Cosme do Rego Barros, Arnão de Holanda Barreto, André de Barros Rego, Pedro Velho Barreto, Madalena e Joana de Góes, Maria e Mônica Pessoa e Brites de Góes.
7153- Luzia Pessoa. N. em Olinda (PE). Fal. a 15-DEZ-1654 (ou 15-SET-1655) em S. Lourenço de Muribara, Pernambuco.
7154- Pedro da Cunha Pereira. N. em Pernambuco. Serviu como Vereador da Câmara de Olinda no ano de 1649 e foi Juiz Ordinário no ano de 1652. Teve foro de Moço Fidalgo. Com Catarina Bezerra teve os filhos João, Leonor e Ana da Cunha Pereira, Catarina Bezerra da Cunha, Mariana da Cunha Pereira, João da Cunha Pereira e Cosma Bezerra da Cunha.
7155- Catarina Bezerra.
7156- Bartolomeu Leitão de Albuquerque. C. c. Andresa Peres. Pais de: Romão Leitão de Albuquerque e Potenciana Barbosa.
7157- Andresa Peres
7158- Albert Gerhard Wedda. N. na Alemanha. Citado por Borges da Fonseca como Capitão Alberto Geraldo Veda ou Alberto Geravão de Vedra. É mencionado no livro 'Memorável Viagem Marítima e Terrestre ao Brasil', de Nieuhoff, como Capitão Albert Gerritsz Wedda, então a serviço dos holandeses (passou para o lado dos pernambucanos em 1645, juntamente com Diederick van Hoogstraeten e Kaspar von der Ley). C. em Pernambuco c. Isabel de Acha.
7159- Isabel de Acha. N. em Pernambuco.
7160- Cláudio Furquim Francês. V. nº 7104.
7161- Maria Pedroso. V. nº 7105.
7162- Bernardo da Mota. V. nº 7106.
7163- Maria da Vitória. V. nº 7107.
7164- João Pedroso de Moraes. V. nº 7108.
7165- Maria de Lima. V. nº 7109.
7166- Cristóvão da Cunha de Unhate. V. nº 7110.
7167- Mécia Vaz Cardoso. V. nº 7111.
7380- Salvador Pires. Paulista, figurou nas primeiras expedições contra o gentio hostil à vila nascente (São Paulo, SP), na segunda metade do Século XVI. Foi pessoa importante no governo da Vila de São Paulo, tendo exercido as funções de Procurador do Conselho em 1563 e Juiz Ordinário em 1573. Teve grandes lavouras, mantidas com a utilização de muitos trabalhadores, geralmente índios catequizados. Sua fazenda de cultura tinha uma légua de terras. Conforme Ata de 26-JUN-1563 do Conselho Municipal de São Paulo, de que era Procurador, proibiu aos moradores da vila o transporte de índios ou pessoas para outras localidades, mar ou sertão, para evitar a redução do número de habitantes do lugar e, conseqüentemente, uma maior vulnerabilidade diante do perigo de ataques de índios hostis. Sua primeira esposa tinha o sobrenome 'Brito'. Em segundas núpcias, foi casado com Mécia Fernandes, conhecida por Mécia-Açu. Filhos: Beatriz, Diogo, Amador e Domingos Pires (do primeiro casamento) e Maria Pires, Catarina de Medeiros, Ana Pires, Isabel Fernandes, Salvador Pires de Medeiros, João Pires, Custódia Fernandes e Antônio Pires (do segundo matrimônio). Faleceu em 1592 em São Paulo (SP).
7381- ..... Brito.
7386- Estêvão Ribeiro Baião Parente. N. em Beja, Portugal. Chegando de Portugal, estabeleceu-se em S. Vicente e, posteriormente, em S. Paulo (SP), com a esposa e filhos. Foi Almotacel em São Paulo (SP) em 1587, 1588 e 1590. Em 1592, interferiu a favor dos padres da Companhia de Jesus na questão de proteção ao gentio. Com Madalena Fernandes Feijó Madureira teve: Ana e Cecília Ribeiro, Leonor e Pantaleão Pedroso e Estêvão e Ascenso Ribeiro.
7387- Madalena Fernandes Feijó Madureira. N. no Porto, Portugal.
7388- Brás Teves (seu nome, no Brasil, foi alterado para Brás Esteves). N. e C. na Ilha da Madeira, Portugal. Foi, por muitos anos, morador em São Vicente, onde era proprietário do engenho de açúcar chamado de São Jorge dos Erasmos, que o tornou um homem abastado. Posteriormente, mudou-se com a família para a Vila de São Paulo, onde se estabeleceu e teve as rédeas do governo. Fal. antes de 1633, provavelmente em São Paulo (SP). Do casamento c. Leonor Leme originaram-se os filhos: Pedro, Mateus e Aleixo Leme, Brás Esteves Leme e Lucrécia Leme.
7389- Leonor Leme. Há um seu depoimento, de 7-ABR-1622, no processo de canonização do Padre José de Anchieta, em que informa: a) ter nascido em Óbidos, Portugal, e possuir, na ocasião, mais de 80 anos de idade; b) que conheceu muito bem ao Padre Anchieta, tendo assistido à primeira missa do sacerdote em São Vicente, em 1567; c) que o jesuíta era tido por santo por todos e com ele se confessou muitas vezes; d) tinha conhecimento de milagres realizados por Anchieta, que possuía o dom da profecia, tendo previsto a quebra da paz pelos tamoios. Fal. em 1633 em S. Paulo (SP).

DÉCIMOS SEGUNDOS AVÓS

14208- Estêvão Furquim. N. em Lorena, França. C. em S. Paulo (SP) c. Susana Moreira. Foi o mais antigo membro da Família Furquim encontrado em São Paulo.
14209- Susana Moreira. C. em primeiras núpcias c. Estêvão Furquim e em segundas núpcias com o Governador Pedro Álvares Cabral (v. nº 14250).
14214- Bartolomeu Rodrigues. C. no Brasil c. Maria Lucas, Pais de: Ana Rodrigues, Maria da Vitória e Domingas Antunes. Fal. com testamento em 1610 em S. Paulo (SP).
14215- Maria Lucas. C. em primeiras núpcias c. Bartolomeu Rodrigues e em segundas núpcias c. Gaspar de Pinha. Fal. em 1635 em S. Paulo (SP).
14216- Pantaleão Pedroso Baião Parente. N. em Portugal. C. em S. Paulo (SP). Com Ana de Moraes D Antas teve os filhos: Maria de Moraes e João Pedroso de Moraes.
14217- Ana de Moraes D Antas. N. em S. Paulo (SP), onde fal. em 1616. C. em primeiras núpcias c. Pantaleão Pedroso Baião Parente e em segundas núpcias c. Francisco Velho. Filhos oriundos do segundo casamento: Padre Manoel de Moraes e Capitão Francisco Velho de Moraes.
14218- João da Costa Lima, o Mirinhão. Fal. em 1639 em S. Paulo (SP) com testamento. Do casamento c. Inês Camacho originaram-se os seguintes filhos: João, Ana, Isabel, Maria e Simão da Costa, Maria de Lima, Páscoa e Álvaro da Costa e Margarida de Lima.
14219- Inês Camacho. Fal. em 1623 em S. Paulo (SP), com testamento. Foi casada em primeiras núpcias c. Francisco Teixeira (fal. em 1594) e em segundas núpcias c. João da Costa Lima. Com o primeiro esposo teve os filhos: Padre Antônio Teixeira, Domingos e Francisco Teixeira e um outro filho não identificado.
14220- Henrique da Cunha Gago, o Velho. N. em torno de 1560 em S. Vicente (SP), passando a residir em Piratininga. Como sertanista, andou à procura de ouro na companhia de Afonso Sardinha, o Moço, de cuja bandeira também tomou parte em 1598, no sertão de Jeticaí, à caça do gentio. Participou da jornada de Nicolau Barreto ao Guairá em 1602, chegando a chefiar uma entrada. Fal. no sertão dos 'Carijós', tendo feito testamento em 18-NOV-1623. C. três vezes: a primeira c. Isabel Fernandes, a segunda c. Catarina de Unhate e a terceira c. Maria de Pina. Filhos: Capitão Henrique da Cunha Gago, João Gago da Cunha, e Manoel da Cunha Gago (do 1º casamento), Cristóvão da Cunha de Unhate, Antônio da Cunha Gago, Francisco e Maria da Cunha e Felipa da Cunha Gago (do 2º casamento).
14221- Catarina de Unhate. Fal. em 1613.
14222- Gaspar Vaz Guedes. N. no Estado do Espírito Santo. Em 1628, acompanhou Antônio Raposo Tavares na sua entrada ao Guairá (região situada no antigo território do Paraguai, que abrangia a quase totalidade do atual Estado do Paraná). Considerado o fundador de Mogi das Cruzes (SP). C. em S. Paulo (SP) c. Francisca Cardoso.
14223- Francisca Cardoso. Fal. em 1611 em S. Paulo (SP).
14224- Antônio Nunes (ou Antônio Antunes). N. entre 1550 e 1569 em Viana do Castelo, Portugal. Fal. em torno de 1612 em S. Paulo. Foi casado c. Maria Maciel, com quem teve os filhos: Catarina, João, Antônio, Francisco e Manoel Nunes de Siqueira, Maria de Siqueira Nunes e Paula Nunes.
14225- Maria Maciel. N. entre 1560 e 1573 em Viana do Minho, Portugal. C. em S. Paulo (SP) em 1587.
14226- Antônio Lourenço (ou Antônio Lourenço Camacho). C. em primeiras núpcias c. Mariana de Chaves (fal. em 1615) e em segundas núpcias com Isabel Cardoso. Filhos: Maria Leme de Chaves, Antônia e Ana de Chaves e Domingos Luís Leme (com a 1ª mulher) e Antônio Lourenço Cardoso, Antônio Cardoso, Manoel Cardoso, Gaspar Vaz Cardoso, Capitão Feliciano Cardoso, Mécia e Francisca Cardoso e Ana Maria da Luz. Fal. Antônio Lourenço em S. Paulo (SP) em 1658.
14227- Isabel Cardoso. Fal. em 1661 em S. Paulo (SP).
14228- Filippe de Ban der Borg. N. na Bélgica. Pertencente à nobreza belga, por duas vezes foi enviado pelos seus patrícios, como Embaixador, ao Rei da Espanha, a quem estavam sujeitos os Países Baixos, tendo obtido sucesso apenas na primeira vez, motivo por que, envergonhado, não se animou a voltar a sua terra. C. na Espanha c. Antonia del Campo, com quem teve três filhos, sendo Felipe de Campos Banderborg o mais novo.
14229- Antonia del Campo. N. na Espanha.
14230- Capitão Manoel Pires. N. em S. Paulo (SP). Sertanista que aparece desde 1615 nas entradas com destino à região sul brasileira. Em 1628, esteve no Guairá, com a bandeira de Antônio Raposo Tavares, seu genro. Retornando a São Paulo, ingressou com violência no Colégio dos Jesuítas e promoveu outras arruaças que implantaram o terror na vila. Logo depois, assaltou o colégio dos mesmos padres em Barueri. Em 1641, encontrava-se no sertão a destruir obras dos padres inacinos. Foi um dos chefes da grande bandeira que foi destroçada em Mbororé no sul do Brasil. Teve fazendas em Parnaíba e Cotia, onde trabalhavam mais de cem escravos índios apresados no sertão. Silva Leme diz ter sido Manoel Pires um homem de grandes virtudes morais. Fal. antes de JUN-1659. Filho oriundos do casamento c. Maria Bicudo: Padre Estêvão Rodrigues, Gonçalo Pires Bicudo, Capitão Nuno Bicudo de Mendonça, Salvador, Isabel e Ana Bicudo de Mendonça, Margarida Bicudo, Beatriz Furtado de Mendonça e Maria Bicudo.
14231- Maria Bicudo. Fal. em 1659 em Santana do Parnaíba (SP). O seu inventário, acompanhado de testamento, consta do Vol. XVI da publicação 'Inventários e Testamentos', editada pelo Arquivo do Estado de São Paulo.
14232- Cláudio Furquim Francês. Vide nº 7104.
14233- Ana Maria de Camargo.
14234- Jerônimo Bueno. N. em S. Paulo, tendo exercido honrosos cargos nessa vila. Bandeirante, tomou parte na bandeira do Guairá em 1628, seguiu na expedição ao Itatim em 1633 e foi imediato de seu irmão Francisco Bueno na bandeira ao Tape no período de 1637 a 1639. Em 1644, como Capitão-Mor da tropa, penetrou o sertão à procura dos índios bacãs, possivelmente bacareís, nas margens do Rio Paraguai, perecendo nas mãos do inimigo (como registrado no Cartório de Órfãos de S. Paulo, Maço 1º de Inventários, Letra H). C. c. Clara Parente, com quem teve: Maria, Bartolomeu e Jerônimo Bueno, Isabel de Ribeira e Mécia Bueno de Ribeira.
14235- Clara Parente. N. em S. Paulo (SP).
14236- João Pedroso de Moraes. Vide nº 7108.
14237- Maria de Lima. Vide nº 7109.
14238- Cristóvão da Cunha de Unhate. Vide nº 7110.
14239- Mécia Vaz Cardoso. Vide nº 7111.
14240- Diogo Gonçalves Ferreira. N. no Porto, Portugal. Residia em Santos (SP).
14241- Francisca Cubas.
14242- Joane Anes Sobrinho. N. em Portugal. Segundo Silva Leme, era de conhecida nobreza em Portugal. Casou-se duas vezes, sendo as segundas núpcias c. Isabel Duarte. Veio de Portugal acompanhado de três filhas, que aqui bem casaram. Fal. em S. Paulo (SP).
14243- Isabel Duarte.
14248- Antônio Preto. N. em Portugal e fal. após 1º-DEZ-1610.
14250- Pedro Álvares Cabral. N. na Ilha de S. Miguel, Portugal. Pelejou na África, onde recebeu uma cutilada do inimigo que lhe deixou uma cicatriz no rosto. Descendente da Casa de Belmonte, à qual pertenceu o seu homônimo que descobriu o Brasil. Foi Governador da Capitania de S. Vicente. Na pág. 284 do livro 'Dona Joaquina de Pompéu', de Coriolano Pinto Ribeiro e Jacinto Guimarães, este Pedro Álvares Cabral é citado como irmão mais velho do descobridor do Brasil, cujo nome seria Pedro Álvares de Gouveia (o almirante português teria passado a assinar Pedro Álvares Cabral após a morte do irmão). O autor não encontrou nos compêndios genealógicos por ele consultados nada que possa confirmar tal afirmação, que lhe parece incorreta em função das épocas distintas em que viveram os dois ilustres membros da Família Cabral (Inocêncio Preto, genro do Governador da Capitania de S. Vicente, faleceu em 1648, não podendo o seu sogro, portanto, ter nascido em 1467, ano em que veio ao mundo o nosso descobridor). Filhos c. Susana Moreira: Maria Moreira, Branca Cabral, Capitão Pedro Álvares Moreira Cabral, Inês Pedroso, Ana Cabral, Capitão João Moreira e Isabel de Pedrosa.
14251- Susana Moreira. Vide nº 14209.
14252- Bartolomeu Bueno de Ribeira. N. em Sevilha, Espanha. Em 1582, veio para o Brasil, em companhia de seu pai, na armada de Diogo Flores de Valdez, na qualidade de carpinteiro. Foi pessoa muito estimada por sua nobreza e elevadas qualidades morais. Exerceu diversos cargos públicos na Vila de S. Paulo, inclusive a de Aferidor em 1588, de Almotacel em 1591 e de Vereador em 1616. Pedro Taques informa que Bartolomeu foi Juiz Ordinário e de Órfãos em 1622, mas Francisco de Assis Carvalho Franco, em artigo publicado na Revista Genealógica Brasileira nº 5, revela que foi o filho com o mesmo nome que teve tal encargo em 1621, mesmo porque o pai era analfabeto, não possuindo, portanto, as condições necessárias para o exercício das funções de um juiz. Em 1620, 1623, 1624 e 1629 teve votos para vereador, mas não chegou a ser eleito. Para José Gonçalves Salvador, autor de 'Os Cristãos-Novos - Povoamento e Conquista do Solo Brasileiro (1530-1680), Bartolomeu era portador da seiva hebréia, originando-se o apelido Bueno da forma primitiva Boino, utilizada na Espanha e Portugal por diversos judeus. C. em S. Paulo (SP) em 4-AGO-1590 c. Maria Pires, com quem teve os filhos: Amador, Francisco, Bartolomeu e Jerônimo Bueno, Maria, Mécia e Isabel de Ribeira.
14253- Maria Pires.
14254- Domingos Luís, o Carvoeiro. N. em Marinhota, Freguesia de Carvoeiro (orago: Santa Maria), Concelho e Distrito de Viana do Castelo, Portugal. Cavaleiro Professo da Ordem de Cristo. Cidadão influente de São Paulo (SP), Domingos Luís foi nomeado Capitão dos Índios em 1563 e Procurador do Concelho em 1575. Por volta de 1579, fundou a Capela de Nossa Senhora da Luz, no Bairro do Ipiranga, onde residia, transferindo-a, mais tarde, para o Sítio do Guará ou Guarepe, no Bairro da Luz. Em 1603, essa capela foi transferida para o lugar onde hoje existe o Recolhimento da Luz, fundado em fins de 1773 por Helena Maria do Espírito Santo, religiosa do Convento de Santa Teresa. Possuía terras no Ipiranga e, em 1594, era proprietário dos primeiros sobrados cobertos de telhas da Vila de São Paulo. Foi Vereador de São Paulo em 1596 e em 1607. C. em São Paulo (SP) em primeiras núpcias c. Ana Camacho e em segundas núpcias c. Branca Cabral (viúva de Simão da Costa). Com a 1ª esposa, Domingos teve os seguintes filhos: Inês Camacho, Leonor Domingues, Domingas e Bernarda Luís, Domingos Luís, o 'Moço', Antônio Lourenço e Miguel Luís. Fal. por volta de 1613 em São Paulo (SP).
14255- Ana Camacho. Fal. em 1613, com testamento, em S. Paulo (SP), onde há um logradouro com o seu nome.
14256- Henrique da Cunha Gago, o Velho. N. em torno de 1560 em S. Vicente (SP), passando a residir em Piratininga. Como sertanista, andou à procura de ouro na companhia de Afonso Sardinha, o Moço, de cuja bandeira também tomou parte em 1598, no sertão de Jeticaí, à caça do gentio. Participou da jornada de Nicolau Barreto ao Guairá em 1602, chegando a chefiar uma entrada. Fal. no sertão dos 'Carijós', tendo feito testamento em 18-NOV-1623. C. três vezes: a primeira c. Isabel Fernandes, a segunda c. Catarina de Unhate e a terceira c. Maria de Pina. Filhos: Capitão Henrique da Cunha Gago, João Gago da Cunha, e Manoel da Cunha Gago (do 1º casamento), Cristóvão da Cunha de Unhate, Antônio da Cunha Gago, Francisco e Maria da Cunha e Felipa da Cunha Gago (do 2º casamento).
14257- Isabel Fernandes. Fal. em 1599 em S. Paulo (SP).
14258- Cap. Sebastião de Freitas. N. em torno de 1565 em Lagoa, Comarca de Silves, Distrito de Faro, Província do Algarve, Portugal. Cavaleiro Fidalgo da Casa Real Portuguesa. Foi provedor da Santa Casa de Misericórdia na cidade onde nasceu. Em 1591, passou de Portugal para a Bahia como soldado da Companhia do Capitão Gabriel Soares de Sousa, encarregado de acompanhar o Governador-Geral Francisco de Sousa em expedições destinadas ao descobrimento de minas de prata no Brasil. Da Bahia passou para S. Paulo (SP), onde C. em 1592 c. Maria Pedroso, com quem teve os filhos: Isabel, Maria, Catarina e Mécia de Freitas, Ana Ribeiro, João de Freitas e Antônio Pedroso de Freitas. Em 1594, acompanhou o Capitão Jorge Correia ao sertão em guerra contra os gentios de Mogi que cercavam a Vila de S. Paulo. Em 1595, acompanhou, com seus escravos, o Capitão Jerônimo Pereira de Sousa em nova guerra contra o inimigo gentio. Pelos serviços prestados, foi armado Cavaleiro por D. Francisco de Sousa em 1600, em São Paulo, onde foi pessoa de respeito, autoridade e estima, tendo sempre as rédeas do governo local. Em 2-JAN-1604, recebeu 'terras de sesmaria para fazer suas roças', conforme carta de Pedro Vaz de Barros, Governador da Capitania de São Vicente, publicada na publicação 'Sesmarias' (Vol. I). Em 1606, recebeu de Jerônimo Correia Souto Maior, Capitão-Mor Governador da Capitania, em nome do Donatário Lopo de Sousa, a patente de Capitão da Gente de Piratininga do Campo de São Paulo, para com ela combater os inimigos da Vila. Em 1628, tomou parte na bandeira de Antônio Raposo Tavares ao Guairá. Fal. em sua fazenda em Juqueri (SP) em 1644.
14259- Maria Pedroso, ou Maria Pedrosa ou, ainda, Maria Pedroso de Alvarenga. Segundo o inventário de seu filho João de Freitas, aberto em 1655, o Juiz de Órfãos Simão de Toledo atribuiu a Maria a responsabilidade de cuidar de duas filhas bastardas e mamelucas daquele sertanista (Inês e Isabel), apartando-as do mal e aproximando-as do bem.
14262- João do Prado. N. em Olivença, Alentejo, Portugal. Descendente de família nobre, veio para o Brasil em 1530, na armada de Martim Afonso de Sousa. C. em S. Vicente (SP) c. Felipa Vicente, com quem teve os seguintes filhos: Isabel, Helena, Domingos, João e Catarina do Prado, Felipa Vicente do Prado, Maria, Martim, Pedro, Ana Maria e Clara do Prado. Realizou muitas entradas pelo sertão à procura de índios. Cidadão de grande relevo em São Paulo, exerceu diversos cargos na Câmara, inclusive o de juiz ordinário no período de 1588 a 1592. Fal. em FEV-1597 quando acompanhava o Capitão-Mor João de Sousa Botafogo em entrada que buscava minerais na Serra Sabarabuçu.
14263- Felipa Vicente. N. em Portugal. Fal. em 1627 em S. Vicente (SP).
14264- Francisco de Camargo. C. em Castela.
14265- Gabriela Ortiz. N. em Castela.
14266- Domingos Luís, o Carvoeiro. Vide nº 14254.
14267- Ana Camacho. Vide nº 14255.
14268- Vicente da Rocha Pimentel. Foi Fidalgo da Casa Real. Possuía casa bem abastecida em Ribatejo, com criados, cavalos e armas. C. c. Mécia (ou Maria) Ferreira da Távora, com quem teve os filhos: João Fernandes Pimentel, Pedro da Rocha Pimentel, Luís de Távora, Mécia Ferreira e Susana Henriques.
14269- Maria Ferreira da Távora (ou Mécia Ferreira da Távora).
14270- Bartolomeu Bueno de Ribeira. V. nº 14252.
14271- Maria Pires. V. nº 14253.
14760- Salvador Pires.
14761- Maria Rodrigues.
14772- João Ribeiro.
14778- Pedro Leme. N. na Ilha da Madeira, Portugal. Fidalgo da Casa Real Portuguesa. Esteve no continente português na Corte de Dom João III. Teria vindo para o Brasil em 1530, na armada de Martim Afonso de Sousa, estabelecendo-se em São Vicente (SP). Acompanhou Jerônimo Leitão em lutas contra os índios. Combateu os tamoios no Rio de Janeiro, os carijós e tupiniquins do Tietê e os temiminós do Espírito Santo. Casou-se três vezes: a primeira c. Isabel Paes (fª de Fernando Dias Paes), a segunda na Ilha da Madeira c. Luzia Fernandes e a terceira com Gracia Rodrigues de Moura (fª de Gaspar Rodrigues de Moura). Filhos: Fernando Dias Paes (do 1º casamento) e Leonor Leme (do 2º casamento). Fal. em 1600 em S. Paulo (SP).
14779- Luzia Fernandes. Fal. em torno de 1560 em S. Vicente (SP).

DÉCIMOS TERCEIROS AVÓS

28418- Jorge Moreira. N. no Rio Tinto, Porto, Portugal. Dos primeiros povoadores da Capitania de São Vicente, ali chegou em 1545. Pessoa de conhecida nobreza e de grande prestígio, foi, em 1550, um dos promotores da mudança da Vila de Santo André para a de São Paulo de Piratininga. Um dos fundadores de Santo André (SP), ali exerceu o cargo de Almotacel em 1557. Em 1561, chefiou uma expedição contra os índios do Vale do Rio Paraíba, da qual José de Anchieta participou como intérprete. Por diversas vezes, foi Juiz Ordinário na Câmara de São Paulo, tendo exercido, também, em 1575, o cargo de Capitão da Vila. Foi Capitão-Mor e Governador da Capitania de São Vicente. C. após 1575 em S. Vicente (SP) c. Isabel Velho, com quem teve os filhos: Paula, Ângela, Susana, Lucrécia, Maria, Ana, Custódia e Diogo Moreira.
28419- Isabel Velho. Filha de Garcia Rodrigues e de Isabel Velho.
28430- Gaspar Fernandes.
28431- Domingas Antunes. Filha de Antônio Preto.
28432- Estêvão Ribeiro Baião Parente. V. nº 7386.
28433- Madalena Fernandes Feijó Madureira. V. nº 7387.
28434- Baltazar de Moraes de Antas. N. em Mogadouro, Distrito de Bragança, Portugal. C. entre 1540 e 1570, em São Paulo (SP), c. Brites Rodrigues Anes. Pais de: Pedro, Baltazar e Ana de Moraes D Antas e Isabel de Moraes. Segundo Felgueiras Gaio, teria casado em Portugal c. Maria da Fonseca, de Mogadouro, com quem teve o filho Gaspar de Moraes de Antas. Fal. em 1600 em São Paulo (SP). Filho de Pedro de Moraes e de Inês Navarro de Antas.
28435- Brites Rodrigues Anes. N. em Portugal. Filha de Joane Anes Sobrinho e de Isabel Duarte.
28438- Domingos Luís, o Carvoeiro. Vide nº 14254.
28439- Ana Camacho. Vide nº 14255.
28440- Henrique da Cunha. Amigo do Almirante Martim Afonso de Sousa, com quem passou a São Vicente em 1531. Segundo Silva Leme, 'pertencia à ilustre casa dos Cunhas, os quais procedem pela linha reta masculina de Dom Fruela II, Rei de Leão, Astúrias e Galiza no ano de 923. C. em Portugal c. Felipa Gago, com quem teve os filhos: Isabel, Maria e Marta da Cunha, Henrique da Cunha Gago, o Velho, e João da Cunha Gago.
28441- Felipa Gago. Parente próxima de Antônio de Oliveira, Capitão-Mor Governador de São Vicente e Cavaleiro Fidalgo da Casa Real. Há em São Paulo (SP) um logradouro com o seu nome.
28442- Luís de Unhate. Filho de Diogo de Unhate.
28443- Maria Antunes.
28444- Antônio Vaz Guedes. N. na Freguesia de Mesão Frio, Concelho de Guimarães, Distrito de Braga, Portugal.
28445- Margarida Correia.
28446- Brás Cardoso. N. em Portugal.
28447- Francisca da Costa.
28448- Antão Nunes (ou Antônio Rodriques). Com Maria de Siqueira teve os filhos: Antônio Nunes, Francisco Nunes de Siqueira e Catarina de Mendonça.
28449- Maria de Siqueira (ou Maria Peres).
28450- João Maciel. N. em Viana do Minho, Portugal. Passou ao Brasil com filhos antes de 1570, quando já se encontrava em São Paulo (SP). Fal. antes de 1609 em S. Paulo (SP). Com Paula Camacho teve os filhos: Ana e Maria Maciel, Catarina Camacho, João, André, Justa, Batista, Lucrécia e Domingos Maciel. Filho de Estêvão Gil Tourinho e de Beatriz Fernandes Maciel.
28451- Paula Camacho. N. em Viana, Portugal. Filha de Baltazar Nunes.
28452- Domingos Luís. V. nº 14254.
28453- Ana Camacho. V. nº 14255.
28454. Gaspar Vaz Guedes. V. nº 14222.
28455- Ana Camacho. V. nº 14223.
28461- Beatriz Pires. Não é conhecido o nome do esposo. Filha de Salvador Pires e de ..... Brito.
28462- Antônio Bicudo Carneiro. V. nº 3688.
28463- Isabel Rodrigues. V. nº 3689.
28464- Estêvão Furquim. Vide nº 14208.
28465- Susana Moreira. Vide nº 14209.
28466- Jusepe de Camargo. V. nº 7132.
28467- Leonor Domingues. V. nº 7133.
28468- Bartolomeu Bueno de Ribeira. Vide nº 14252.
28469- Maria Pires. Vide nº 14253.
28470- Manoel Preto. Português. Chegou ao Brasil com a armada de Diogo Flores de Valdez em 1562. Fundador da Capela de Nossa Senhora do Ó em terras adquiridas por volta de 1612. Em sua fazenda havia cerca de mil índios que havia aprisionado em suas expedições. Foi um destemido explorador, penetrando no sertão dos Rios Grande (Rio Paraná nos mapas espanhóis), Paraguai e Uruguai. Em 1619, após andar pelas terras da própria capitania à procura de minas, foi assaltar as reduções jesuíticas de Jesus Maria, Santo Inácio e Loreto, já com o título de Mestre de Campo. Em 1623 e 1624 capitaneou nova entrada ao Guairá, destruindo algumas reduções jesuíticas e trazendo inúmeros indígenas prisioneiros. Em 1626, foi impedido de exercer cargo de Vereador para o qual fora eleito em função das violências praticadas nas entradas pelo sertão. Em agosto de 1628, como Mestre de Campo, pôs-se à frente de uma grande bandeira que, na região do Guairá, atacou e arrasou a maioria das reduções jesuíticas ali existentes, bem como algumas dos campos do Iguaçu, o que levou o Donatário da Capitania, D. Álvaro Pires de Castro e Sousa, Conde de Monsanto, a premiar-lhe com a patente de Governador das Ilhas de Sant Ana e Santa Catarina. Em maio de 1629, partiu de S. Paulo com destino a Santa Catarina, para ali tomar posse das terras e fundar arraial. No ano seguinte, entrando pelo sertão, ali foi morto com flechadas de silvícolas, fato noticiado na Vila de São Paulo em 22-JUL-1630. Apesar de sua violenta ação contra os indígenas e os jesuítas que os protegiam, não se pode deixar de reconhecer que Manoel Preto contribuiu de forma notável para a expansão do território brasileiro no sul do País. Filhos oriundos do casamento c. Águeda Rodrigues: Manoel e Antônio Preto, Clara Parente, Maria Antunes e Antônia Preto. Filho de Antônio Preto.
28471- Águeda Rodrigues. Filha de Gonçalo Madeira e de Clara Parente.
28472- Pantaleão Pedroso Baião Parente. Vide nº 14216.
28473- Ana de Moraes D Antas. Vide nº 14217.
28474- João da Costa Lima, o Mirinhão. Vide nº 14218.
28475- Inês Camacho. Vide nº 14219.
28476- Henrique da Cunha Gago, o Velho. Vide nº 14220.
28477- Catarina de Unhate. Vide nº 14221.
28478- Gaspar Vaz Guedes. Vide nº 14222.
28479- Francisca Cardoso. Vide nº 14223.
28482- Gonçalo Nunes Cubas. Saindo da cidade do Porto, em Portugal, veio com três irmãos para São Vicente no princípio da povoação desta Capitania (por volta de 1531), na companhia do Donatário Martim Afonso de Sousa. Filhos: Francisca Cubas e Francisco Nunes Cubas. Filho de João Pires Cubas e de Isabel Nunes.
28502- Jorge Moreira. V. nº 28418.
28503- Isabel Velho. V. nº 28419.
28504- Francisco Ramires de Porros.
28506- Salvador Pires. V. nº 7380.
28507- Mécia Fernandes (ou Mécia-Açu). Segundo Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick, no artigo 'As primeiras mulheres paulistanas' publicado no periódico 'D.O.Leitura', deve ter sido pessoa muito respeitada e possuidora de grandes qualidades, seja pelo chamamento indígena pelo qual se tornou lembrada (açu, com o significado de grande, considerável), seja por ter perdoado em 1612, por escritura pública, a Antônio Fernandes Aia, assassino de seu irmão Marcos Fernandes, seja por sua descendência ilustre. Filha de Antônio Fernandes e de Antônia Rodrigues.
28508- Lourenço Luís. N. em Portugal.
28509- Leonor Domingues. N. em Portugal.
28510- Gonçalo Camacho. N. em Viana, Portugal. Foi bandeirante, tendo tomado parte em várias entradas, inclusive a de Domingos Luís Grou, o Moço, entre 1590 e 1593, quando foi um dos poucos que escaparam do massacre então verificado. Residiu em São Paulo (SP), onde se casou c. Catarina Ramalho, com quem teve os filhos: Ana, Esperança, Antônio, Maria, Jorge e Beatriz Camacho. Filho de Baltazar Nunes.
28511- Catarina Ramalho. Filha de Jorge Ferreira e de Joana Ramalho.
28512- Henrique da Cunha. Vide nº 28440.
28513- Felipa Gago. Vide nº 28441.
28514- Salvador Pires. Vide nº 7380.
28515- Mécia Fernandes. Vide nº 28507.
28516- Manoel Pires.
28518- Antônio Rodrigues de Alvarenga. N. em Lamego, Distrito de Viseu, Portugal. Passou, a serviço do Rei, a ser um dos primeiros povoadores da Vila de S. Vicente, fundada em 1531 pelo Donatário Martim Afonso de Sousa, por concessão de D. João III. De S. Vicente passou para S. Paulo, conseguindo ali, por sua distinção, o respeito e veneração de todos. Foi proprietário, por mercê do Donatário, do Ofício de Tabelião do Judicial e Notas de São Paulo. Fal. a 14-SET-1614 em S. Paulo (SP), deixando testamento. C. em S. Vicente (SP) c. Ana Ribeiro. Pais de: Maria Pedroso, Inês Monteiro, Francisco de Alvarenga, Luís Monteiro, Estêvão Ribeiro de Alvarenga, Ana de Alvarenga, Antônio Pedroso de Alvarenga, Frei Bento, Tomásia de Alvarenga, Maria Rodrigues de Alvarenga e Jerônimo de Alvarenga. Filho de baltazar de Alvarenga e de Mécia Monteiro.
28519- Ana Ribeiro. Silva Leme, em seu 'Genealogia Paulistana', informa que seu nascimento se deu no Porto, Portugal. Tal informação não guarda consonância com depoimentos de Ana Ribeiro constantes do processo de canonização do Padre José de Anchieta, publicados na Revista da ASBRAP nº 3, onde é dito que seu nascimento ocorreu na Vila de São Vicente (SP) em torno de 15608. Fal. a 23-OUT-1647 em S. Paulo (SP) com testamento, tendo sido sepultada na capela-mor da igreja dos carmelitas, em jazigo próprio. Filha de Estêvão Ribeiro Baião Parente e de Madalena Feijó de Madureira.
29520- João Pires, o Gago. N. no Porto, Portugal. Cavaleiro-Fidalgo. Veio para o Brasil com o filho Salvador Pires, como emigrado, acompanhando Martim Afonso de Sousa. Povoador de Santo André (SP), foi o 1º Juiz Ordinário da Vila. Uma carta de Duarte da Costa, encaminhada ao Rei de Portugal em 3-ABR-1553, informa que João Pires propôs refazer por sua conta o caminho de cinco a seis léguas que ligava São Vicente aos Campos de Piratininga, caso lhe perdoassem o crime de matar um escravo índio com golpes de açoite. Em 1555, foi Almotacel em Santo André.
29522- Garcia Rodrigues. Garcia Rodrigues. N. no Porto, Portugal. Veio com a esposa e filhos para o Brasil por volta de 1540 em companhia de Martim Afonso de Sousa11, estabelecendo-se na Capitania de São Vicente. Participou das primeiras lutas com o gentio hostil do litoral e do interior do País. Exerceu cargos em Santo André (SP) e Piratininga (SP), onde residiu algum tempo, passando a residir em Santos (SP), onde fal. em 1590. Garcia Rodrigues e Isabel Velho tiveram os seguintes filhos: Maria Rodrigues, Isabel Velho, Domingos Rodrigues Velho, Padre Garcia Rodrigues Velho, Padre Gabriel Garcia, Padre Jorge Rodrigues, Francisco Rodrigues Velho, Antônio Rodrigues Velho, Mécia Rodrigues, Agostinha Rodrigues Velho e Isabel Rodrigues.
29523- Isabel Velho. N. no Porto, Portugal.
28526- Pedro Vicente. N. em Portugal.
28527- Maria de Faria. N. em Portugal.
28528- Luís Dias de Camargo.
28529- Beatriz de la Pena.
28532- Lourenço Luís. Vide nº 28508.
28533- Leonor Domingues. Vide nº 28509.
28534- Gonçalo Camacho. Vide nº 28510.
28535- Catarina Ramalho. V. nº 28511.
28536- Pedro da Rocha Pimentel. Foi Fidalgo da Casa Real. C. c. Susana Francisca de Góes, com quem teve os filhos: Vicente da Rocha Pimentel, João Pimentel e Joana da Rocha Pimentel. Filho de Sebastião Gonçalves de Araújo e de Inês da Rocha Pimentel.
28537- Susana Francisca de Góes. Filha de João Rodrigues.
28540- Francisco Ramires de Porros.
28542- Salvador Pires. Vide nº 7380.
28543- Mécia Fernandes. Vide nº 28507.
29556- Antão Leme. Fº de Antônio Leme e de Catarina de Barros. N. por volta de 1500 na Ilha da Madeira, Portugal, onde faleceu.

Notas Explicativas:

1- Castro é um sobrenome português e espanhol oriundo do latim 'castrum', que significa castelo ou fortaleza. Sua forma arcaica: Crasto. O primeiro que usou o apelido, tomado da Vila de Castro Xerez, em Portugal, foi Rui Fernandes de Castro, rico-homem ligado a D. Afonso VII, Rei de Castela. O primeiro que passou a Portugal, no tempo de D. Afonso IV (fal. em 1357) foi D. Pedro Fernandes de Castro, o da Guerra. O nome Barroso, por seu lado, foi tirado do lugar chamado Barroso, situado na Comarca de Rivadávia, Província de Orense, Reino de Galiza. Segundo as pesquisas efetuadas, D. Egas Gomes Barroso foi o primeiro que usou o antropônimo.

2- Os dados registrados neste Capítulo foram extraídos do 'Anuário Genealógico Latino' (Vol. nº 1); de apontamentos dos Genealogistas Douglas Fazolatto e Waldir Domingues de Araújo; de cartas de Lucília de Castro Barroso e de Mauro de Almeida Pereira dirigidas ao autor; do 'Dicionário Etimológico de Nomes e Sobrenomes', do Professor Rosário Farâni Mansur Guérios, de inventários arquivados na Comarca de Leopoldina (MG); dos mapas de população de municípios mineiros guardados no Arquivo Público Mineiro e dos seguintes livros: “Dois Velhos Troncos Mineiros: Bento Pinto de Magalhães e Francisco José de Alvarenga, de José Batista de Alvarenga Coelho; “Encontro com os Ancestrais”, de Pedro Wilson Carrano Albuquerque; “Entrelaçamento Genealógico das Famílias Teixeira, Figueiredo e Cortes, de José Cortes Sigaud e Agostinho Teixeira Cortes; 'Minhas Recordações', de Francisco de Paula Ferreira de Rezende; 'Os Almeidas, os Britos e os Netos em Leopoldina - MG', de Mauro de Almeida Pereira, 'Os Sertões de Leste - Achegas para a História da Zona da Mata', de Celso Falabela de Figueiredo Castro e o trabalho 'Família Ferreira Brito: personangens da história de Leopoldina', divulgado no sítio 'www.cantoni.hpg.ig.com.br'.

3- Vale transcrever, aqui, o que Francisco de Paula Ferreira de Rezende (n. em 1832; foi advogado, juiz, fazendeiro de café e quando faleceu, em 1893, era Ministro do Supremo Tribunal Federal) diz a respeito de Manoel Antônio de Almeida em seu livro 'Minhas Recordações': 'Em 1829, Manoel Antônio de Almeida, que morava na Freguesia de Bom Jardim, que hoje pertence ao Turvo ou Lima Duarte, dirigiu-se para aqui a fim de examinar a mata e ver se havia modo de aqui estabelecer-se. Tendo chegado onde existe a velha Fazenda do Feijão Cru, aí encontrou um certo Felipe que lhe propôs vender a posse que nesse lugar havia feito. Manoel Antônio respondeu-lhe que a posse lhe agradava e que o seu desejo era de aqui estabelecer-se, mas que, à vista da grande multidão de índios que ocupavam toda a mata, ele não se animava a trazer a família e vir se expor a si e a ela a um tão grande perigo. Felipe, porém, tendo lhe dito que os índios eram muito pacíficos e desde que não se procurasse envolver-se lá nos seus negócios nada absolutamente havia que deles se pudesse recear, acabou por convencer Manoel Antônio, e este fez a compra da posse. Tendo Felipe estabelecido a sua posse um pouco acima da confluência do Feijão Cru pequeno com o grande e tendo feito talvez algumas pequeninas abertas por este último ribeirão acima, a sua posse veio por esta forma a compreender todas as vertentes desse mesmo ribeirão; e o que é certo é que, apesar de ter-se dela destacado a grande Fazenda ou Sesmaria da Constança, a minha pequena Fazenda da Filadélfia, e ainda alguns outros pequenos sítios que Manoel Antônio durante a sua vida foi dando ou vendendo, no inventário a que por morte de sua mulher se teve de proceder as terras que nele entraram ainda montaram à quantia de mais de oitenta contos de réis à razão de cem mil réis o alqueire. Este mundo de terras foi no entretanto comprado por Manoel Antônio a troco, por assim dizer, de um mau cavalo arreado, pois que o preço da venda havia sido esse mesmo cavalo de que Felipe precisava para retirar-se e mais uma pequena quantia em dinheiro (cerca de duzentos mil réis se não me engano), da qual ou de cuja maior parte Manoel Antônio passou crédito que afinal, segundo ouvi dizer, não chegou a pagar; porque Felipe desde então sumiu-se e nunca mais apareceu para receber o importe. Eu ainda alcancei aqui a Manoel Antônio e sua mulher. Esta morreu algum tempo depois já quase centenária. O marido sobreviveu-lhe ainda alguns anos e morreu maior de cem anos. Quando aqui cheguei, estava ele ainda tão forte que nas festas de S. João trepava pelo mastro acima com tanta facilidade quase como os netos que assistiam também à festa. Ainda nas vésperas de morrer andava a cavalo por toda a parte sem nenhuma companhia; mas sempre a falar sozinho planejando casamento com as moças ou queixando-se das moças que pretendiam casar com ele. Como disse, ele morreu com idade maior de cem anos: e ainda assim morreu porque quis, pois que tendo nas pernas umas feridas já bastante antigas, de repente embirrou em querer curá-las, e quando elas de todo se finaram ele também morreu. Sobre seus defeitos e virtudes nada posso dizer com muita certeza. Sei, porém, que era um grande sovina ou que era tão ignorante sobre trabalhos de advocacia que nem de leve lhes conhecia o valor. Tendo-lhe falecido um neto de quem herdava cerca de vinte contos de réis ou talvez mais, procurou-me para tratar da arrecadação da herança. Como eu tinha acabado de casar-me naquela ocasião, disse à minha mulher que, uma vez que era aquele o primeiro serviço que fazia depois de casado, havia de ser ela quem escreveria a petição e que os honorários desse negócios lhe ficariam pertencendo. Minha mulher ficou muito contente contando que teria de receber talvez alguns centos de mil réis. Tendo, porém, eu dito a Manoel Antônio que ele daria por aquele meu serviço o que por acaso entendesse o mesmo valer, quando ele recebeu a herança mandou de presente à minha mulher, julgando talvez ter pago e muito bem pago o meu trabalho, um simples balainho com joás. Foi no dia 1º de setembro de 1829 que Manoel Antônio partiu de Bom Jardim com a família e alguns parentes, e foi a 30 desse mesmo mês que ele chegou ao Feijão Cru; tendo, desta sorte, consumido exatamente um mês, em uma viagem que hoje se faz em muitos poucos dias. Tendo passado por S. João Nepomuceno, até onde as comunicações pareciam ser um pouco mais fáceis, Manoel Antônio tratou de procurar a atual Freguesia do Rio Pardo, onde já havia então um começo de povoação, e da que desceu com toda a sua comitiva aquele mesmo rio, por uma picada ou por um caminho que já então havia mais ou menos transitável; porém em vez de dirigir-se um pouco mais para o sul, em demanda do Feijão Cru pequeno ou grande, foi ter, pelo contrário, ao lugar onde se acha hoje a ponte que fica na estrada de Leopoldina para Cataguases, e onde passava outro caminho ou picada, que, vindo dos lados do Meia Pataca, chegava apenas à atual Fazenda da Providência. Desde que Manoel Antônio aqui se estabeleceu, começou sem mais se interromper uma verdadeira corrente de imigração, que, sendo ao princípio dos parentes e conhecidos que ele havia deixado na freguesia natal, foi desde logo e cada vez mais se ampliando às freguesias e municípios vizinhos'.

4- Considerações de Francisco de Paula Ferreira de Rezende sobre João Gualberto Ferreira Brito, contidas em seu livro 'Minhas Recordações': 'Este Capitão João Gualberto, que foi um dos primeiros entrantes, que era genro de Manoel Antônio, e que tornou-se com o tempo o membro mais importante da família dos Almeidas, dos Britos e dos Netos, veio depois a exercer, por esse motivo, uma influência muito grande na Freguesia de Leopoldina, onde ninguém podia vencer uma só eleição sem o seu concurso, e o título de Capitão se lhe havia apegado à pessoa por um tal feitio que, desde que se dizia 'o Capitão', já todos sabiam que o capitão de que se falava era o Capitão João Gualberto. Pouco antes de morrer, ele foi condecorado com o oficialato da Rosa e o próprio decreto imperial que o nomeou declarava que a nomeação era para o Capitão João Gualberto Ferreira Brito. Entretanto, só há bem pouco tempo e depois que ele já havia falecido é que se veio a saber que o Capitão João Gualberto era tão capitão como eu ou como qualquer dos meus leitores que na Guarda Nacional nunca passou de um simples soldado raso. E eis aqui como é que se fez semelhante nomeação. Quando em 1842 arrebentou a revolução em Barbacena, dois dos lugares que a ela primeiro aderiram foram a Vila do Pomba e todo o seu município e uma grande parte do município do Presídio; e desde que estes dois lugares se pronunciaram, começou a espalhar-se que os rebeldes daí estavam se dispondo para virem tomar o Feijão Cru. Naquele tempo o nosso Feijão Cru ainda vivia como que inteiramente separado da comunhão nacional: não tinha Guarda Nacional e se tinha juiz de paz, esse andava lá muito por longe. Isto não obstante, ou porque tivesse ordem ou de moto próprio, os habitantes trataram de armarem-se da melhor forma que cada um pôde; e de se reunirem para o que desse e viesse. Quando, porém, armaram-se e reuniram-se, começaram todos a perguntar: Mas quem é que há de ser agora o nosso comandante ? E já não sabiam como é que haviam de resolver uma questão tão nova e tão intrincada, quando um dos circunstantes (pelo menos assim que mais ou menos me contaram) mete a mão no bolso das calças, tira um boceta redonda de chifre, bate nela com a mão antes de abri-la; toma uma boa pitada de esturro; e com ares de um velho Nestor ou como o Arquimedes quando exclamou 'heureca!' tira das profundezas do seu bestunto o verbo do bom senso e exclama: Ora gente! Para que hão de estar vocês aí com chove não chove! Boi sem candeeiro não guia e aquilo que não se tem, faz-se. Pois alumiemos um capitão que nos governe. E quanto a mim, o compadre João Gualberto está muito no 'causo' de ser o nosso capitão. Sim senhor, respondeu logo outro. Tirou-me isso mesmo da língua. Nós precisamos de um candeeiro que nos guie e o compadre João está muito no 'causo' de ser o nosso capitão. Quem melhor do que ele? De certo, de certo. Está muito no 'causo'. Pois seja o compadre o nosso capitão! O compadre é nosso capitão! E desde aquele dia o Capitão João Gualberto ficou sendo não só um capitão, mas ainda um capitão como nenhum outro, porque, no Império do Brasil, não havia nem um poder, nem mesmo o do Imperador, que fosse capaz de demiti-lo'.

5- Em seus depoimentos, Aleixo Leme afirmou que forte chuva estava para cair sobre o local onde iria iniciar espetáculo teatral, tendo o Padre José de Anchieta dito ao povo que deixassem estar que não havia de chover, previsão que se concretizou.

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