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Ensaios-->João Camillo Penna e seus antepassados -- 04/04/2002 - 14:27 (Pedro Wilson Carrano Albuquerque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


JOÃO CAMILLO PENNA E SEUS ANTEPASSADOS (1)



O MINISTRO



1- João Camillo Penna. N. em 19-DEZ-1925 em Corinto (MG). Citado na pág. 115 do Volume II (Tomo 1º) do livro "Os Antepassados" e na pág. 378 da publicação "Amador Bueno, o Aclamado, na Família Lagoana", obras do Padre Pedro Maciel Vidigal. Engenheiro civil, formado pela Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais, participou, ativamente da construção de importantes obras da Cia. Vale do Rio Doce, no período de JAN-1949 a Mar-1951. A partir de JUN-1951 passou a trabalhar nas Centrais Elétricas de Minas Gerais S. A. - CEMIG, onde exerceu relevantes funções inclusive a de Vice-Presidente (entre 1967 e 1969) e Presidente (no período de 1969 a 1975). À frente da CEMIG, teve a oportunidade de revelar sua grande competência, construindo várias usinas hidrelétricas e executando amplo programa de eletrificação rural. Foi Secretário da Fazenda de Minas Gerais no período de 17-MAR-1975 a 9-MAR-1979, quando prestou relevante contribuição com vistas ao saneamento financeiro e ao crescimento econômico do Estado, tendo respondido ainda, eventualmente, pelas Secretarias de Administração e do Planejamento e Coordenação Geral. Foi o Ministro da Indústria e do Comércio que, durante a República, mais tempo ficou à frente da Pasta (de 15-MAR-1979 a 21-AGO-1984). O autor deste livro teve a alegria e a honra de trabalhar com João Camilo Pena no Ministério da Indústria e do Comércio, podendo atestar a competência, seriedade e dedicação com que ele sempre se portou à frente daquela Secretaria de Estado e declarar que, no exercício das funções de Chefe de sua Assessoria Parlamentar, teve seu trabalho facilitado pelo respeito que lhe dedicavam os membros do Congresso Nacional, inclusive os ligados aos partidos de oposição ao Governo. Foi, ainda, Presidente da empresa Furnas Centrais Elétricas S. A., do Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos de Belo Horizonte e da Fundação Dom Cabral. Publicou vários estudos sobre problemas energéticos. C. com Vera Prates. Pais de Lúcia Inês e Lúcia Regina Prates Pena2. Diante dos antepassados comuns, é parente de vários membros da Família Carrano.



OS PAIS:



2- Protásio Oliveira Pena. Estudou no Seminário de Diamantina (MG). Em Curvelo (MG), dedicou-se ao comércio e à agropecuária, tendo sido proprietário da Fazenda Monte Alegre. Em Belo Horizonte (MG), foi comerciante de carne. C. c. Regina Alvim, com quem teve os filhos: Mariamérica Pena, Cristiano Alvim Pena, João Camilo Pena, Zélia Pena, Jaime e Maria Lúcia Alvim Pena e Narcisa Pena.

3- Regina Alvim. N. em Itabira (MG).



OS AVÓS:



4- João Camilo de Oliveira Pena. N. em 30-JUL-1848 em Itabira (MG). Casou em 27-NOV-1880 com América Augusta de Oliveira Pena. Fal. em 11-DEZ-1927 em Curvelo (MG).

5- América Augusta de Oliveira Pena. N. em 26-MAR-1861 e fal. em 12-MAI-1926.

6- José Cesário de Faria Alvim Sobrinho. N. em 8-JUN-1874 em Ubá (MG). Cursou, em Ouro Preto (MG), o Colégio Mineiro e a Escola de Farmácia. Em Itabira (MG), foi Vereador com vários mandatos e Diretor-Gerente da Fábrica de Tecidos da Gabiroba. Foi, ainda, Diretor do Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais S. A., tendo sido um dos acionistas fundadores da instituição. Fal. em 5-JUL-1940 em Belo Horizonte (MG). C. c. Maria de Oliveira Lage. Pais de: Regina Alvim, Afonso Cesário de Faria Alvim, Maria do Carmo Alvim, Antônio Camilo de Faria Alvim, José Cesário de Faria Alvim Júnior, Ana Jacinta e Maria da Conceição Alvim, Clóvis de Faria Alvim e Teresa Cristina Alvim.

7- Maria de Oliveira Lage. Fal. em 1971.



OS BISAVÓS:



8- João Camilo de Oliveira. Com Maria Rosa Teixeira Pena teve, pelo menos, os filhos Protásio, Manoel Camilo e Alda de Oliveira Pena.

9- Maria Rosa Teixeira Pena.

12- Antônio Cesário de Faria Alvim. N. em 9-FEV-1841 em Piranga (MG). Advogado, formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo. Foi Juiz Municipal e Juiz de Direito em Ubá, Santa Bárbara e Muriaé, no Estado de Minas Gerais, e em Santos (SP). Pedro Maciel Vidigal, em "Os Antepassados", assim se pronuncia sobre Antônio Cesário: "A simplicidade de seus costumes e a sua nunca desmentida lealdade lhe granjearam a geral simpatia de todos seus jurisdicionados. Como magistrado, revelou-se digno do desempenho de suas altas funções. Conservou impoluta a sua toga". C. c. Regina Martins da Costa, com quem teve os filhos: José Cesário de Faria Alvim Sobrinho, Custódio, Alfredo Cesário e Abelardo Cesário de Faria Alvim e Antônio de Faria Alvim Júnior.

13- Regina Martins da Costa. N. em 12-JUN-1854.

14- Antônio Camilo de Oliveira. Farmacêutico.

15- Maria Augusta de Andrade Lage.



OS TRISAVÓS:



18- Domingos José Teixeira Pena. N. em 13-NOV-1790 na Casa de Touça-Boa, em Ribeira da Pëna, Portugal. Pai de Afonso Pena, que foi Presidente do Brasil no período de 15-NOV-1906 a 14-JUN-1909. Teve o posto de Ajudante na Guarda Imperial do Imperador D. Pedro I, no Rio de Janeiro, tendo sido ulteriormente Deputado Provincial e exercido diversos outros cargos, como o de Major da Guarda Nacional. Casou-se duas vezes: a primeira, em 1-FEV-1826, com Rosa Maria da Conceição e a segunda, em 11-ABR-1837, com Ana Moreira dos Santos. Filhos: Maria Rosa Teixeira Pena (ou Maria Rosa de Oliveira Pena, chamada carinhosamente de Vovó do Jirau), Joaquina de Oliveira Pena (ou Joaquina Teixeira Pena, apelidada de Vovó da Onça), Domingos José Teixeira Pena (Mingo), Narcisa Teixeira Pena (falecida com pouca idade) e Narcisa Rosa Moreira Pena, do primeiro casamento, e Maria dos Prazeres, Manoel, José, Domingos e Clementina Moreira de Oliveira Pena, duas filhas com o nome Ana (que devem ter falecido com pouca idade) e o Presidente Afonso Augusto Moreira Pena, do segundo casamento. Faleceu em Santa Bárbara do Mato Dentro (MG) em 30-JUN-1859.

19- Rosa Maria da Conceição Dias de Sousa.

24- José Cesário de Faria Alvim. É provável que tenha nascido em Congonhas (MG). Tendo ido para Pinheiro, em Piranga (MG), ali entrou na posse de terras deixadas como herança por Francisco Xavier de Barros, dedicando-se à mineração e à agricultura. Tenente-Coronel de Milícias. Era proprietário da fazenda conhecida pelo nome de Sítio, de lavra situada ao lado do Morro da Capela da Conceição e de casa construída na frente da Igreja do Rosário. C. c. Teresa Januária Carneiro, com quem teve os filhos Francisco Carneiro, José Cesário, Antônio Cesário e Teresa Cesário de Faria Alvim.

25- Teresa Januária Carneiro. Bat. Em 28-JAN-1808 em Piranga (MG).

26- Custódio Martins da Costa. N. em 7-MAI-1816 na Fazenda Rio do Peixe, em Nova Era (MG), onde foi batizado no dia 27 do mesmo mês. Estudou no Colégio do Caraça. Foi Presidente da Câmara e Agente Executivo Municipal de Itabira (MG) entre 1895 e 1899. C. em primeiras núpcias, em 3-JUL-1841, c. Senhorinha Antônia de Alvarenga e em segundas núpcias, em 14-ABR-1863, c. Ana Cândida Teixeira da Mota (filha de José Teixeira da Fonseca e Vasconcelos, o Visconde de Caeté, e de Teresa Maria de Jesus). Filhos: José Custódio Martins da Costa, Maria Antônia do Carmo, Teresa Martins da Costa, Bernardina Lage Martins da Costa, Joana Senhorinha Martins da Costa, Emília Senhorinha de Alvarenga, Regina Martins da Costa, Joaquim Custódio Martins da Costa e Custódio Martins da Costa Filho (do primeiro casamento) e Brás e Maria Rosa Martins da Costa (do segundo matrimônio).

27- Senhorinha Antônia de Alvarenga.



OS TETRAVÓS:



36- Alferes Manoel José Teixeira de Almeida. N. em 10-NOV-1744 e fal. em 21-ABR-1801. Sucedeu nas Casas do Casal e de Touça-Boa. Foi proprietário dos Ofícios de Juiz dos Órfãos, Contador e Distribuidor, em que sucedeu a seu tio Baltazar Machado de Almeida. Foi Alferes das ordenanças, Vereador e Juiz pela Ordenação em 1778.C. em 16-FEV-1784 c. sua prima Maria José dos Prazeres, com quem teve os filhos Francisco Xavier, Manoel José Teixeira de Almeida, Domingos José Teixeira Pena, Antônio e Benta Teixeira Pena, Miguel José Teixeira de Almeida e Bárbara Moreira Pena.

37- Maria José dos Prazeres (ou Maria José dos Prazeres Machado Penha). N. em 14-ABR-1760 em Ribeira de Pena, Portugal.

38- Major Paulo José de Sousa. N. em 1773. Foi o primeiro Presidente da Câmara e Agente Executivo Municipal de Itabira (MG). Fal. em 1849.

39- Maria Joaquina Dias de Freitas.

48- Joaquim José de Faria Lana. Alferes. N., provavelmente, em São Bartolomeu (MG). Era proprietário da Fazenda Morro de Santo Antônio, situada em Congonhas do Campo (MG), onde vivia em 1823. C. c. Ana Angélica Souto Maior Alvim, com quem teve os filhos Ana Angélica Souto Maior Alvim, Joaquim Inácio de Faria Alvim, Bruno José de Faria Alvim e José Cesário de Faria Alvim. Fal. Em 8-ABR-1842.

49- Ana Angélica Souto Maior Alvim.

50- Antônio Januário Carneiro. N. em 19-SET-1779 em Presidente Bernardes (MG). Foi o fundador de Ubá (MG), que começou a existir dentro da Fazenda Boa Vista, de sua propriedade, em volta de capela construída em homenagem a São Januário, cuja imagem foi esculpida por um santeiro de Piranga (MG). Recebeu a patente de Capitão-Mor de D. Manoel de Portugal e Castro, Governador e Capitão-General da Companhia de Minas, em Vila Rainha de Nossa Senhora do Pilar de Ouro Preto, em 16-MAR-1815. C. c. Francisca Januária de Paula. Pais de Clementina, Teresa, Maria e Justina Januária Carneiro e de Francisco, Antônio, Joaquim, João e Camilo Januário Carneiro. Fal. Em 16-FEV-1828 em Piranga (MG).

51- Francisca Januária de Paula.

52- Manoel Martins da Costa. N. em Nova Era (MG). C. em 4-MAI-1789, em São José da Lagoa (MG), hoje Nova Era (MG), c. Maria do Carmo Ferreira Cabral, tendo sido celebrante o pai da noiva, que havia sido ordenado sacerdote, após enviuvar-se. Pais de: Manoel Martins da Costa Neto, Padre José Álvares do Carmo, Custódio Martins da Costa, Francisco Álvares Martins da Costa, João Álvares Martins da Costa, Jacinto Ferreira da Costa, Joaquim Inácio Martins da Costa, Cândida Martins da Costa.

53- Maria do Carmo Ferreira Cabral. N. em Piranga (MG).

54- Comendador Joaquim da Costa Lage. N. em 1777. Alferes da 7ª Companhia do 2º Regimento de Cavalaria de Milícias da Comarca do Rio das Velhas, com sede em Itabira (MG), em 2-MAR-1804. Em 17-JAN-1814, foi promovido ao posto de capitão, por ato assinado pelo Conde de Palma e confirmado por Dom João VI em 10-NOV-1816. Em 1835, era Juiz Municipal e de Órfãos da Vila de Itabira (MG). Sargento-Mor de Milícias. Deteve a Comenda da Ordem de Cristo. Herdeiro do Capitão João Francisco de Andrade, seu tio materno, tomou posse das terras e jazidas de ouro da Serra da Conceição e Córrego da Penha, além de outros imóveis, tornando-se o maior latifundiário da região. Presidiu várias sociedades de mineração, por ele organizado. Figura da maior importância para a história de Itabira, foi grande líder na mineração do ouro, além de fazendeiro e chefe político. Foi-lhe concedida, em 16-NOV-1835, sesmaria nos limites do Ribeiro do Cubas, vertentes do Rio Santo Antônio (MG). Segundo Presidente da Câmara Municipal de Itabira entre 1844 e 1848. Em 1856, dando cumprimento a determinação governamental, solicitou o registro de seus imóveis na Paróquia de Itabira. C. d. Maria Antônia Teles de Menezes, com quem teve os seguintes filhos: Senhorinha dos Santos Alvarenga, Valeriano da Costa Lage, Joana Rosa de Alvarenga, Emília Salomé de Alvarenga, Bernardino da Costa Lage, Regina Antônia de Alvarenga, João Marcelino da Costa Lage, Senhorinha Antônia de Alvarenga e Francisco Roberto da Costa Lage.

55- Maria Antônia Cândida de Jesus.



OS PENTAVÓS:



72- Francisco Xavier de Almeida. N. em 22-MAR-1720 na Casa do Casal de Freume, Ribeira de Pena, Portugal. Alferes de Ordenanças. Vereador e Juiz pela Ordenação em 1778. Senhor da Casa do Casal de Cimo da Vila de Freume, como sucessor de seus pais. C. em 7-AGO-1742 com sua prima Isabel Teixeira da Cunha (ou Isabel Maria Teixeira de Carvalho). Pais de: Antônio, Manoel José e Antônio Luís Teixeira de Almeida, Luís Teixeira Machado de Almeida e Francisco Teixeira de Almeida. Fal. em 20-FEV-1794 em Touça-Boa, Portugal.

73- Isabel Teixeira da Cunha (ou Isabel Maria Teixeira de Carvalho). N. em 10-ABR-1721. Senhora da Casa de Touça-Boa, na Freguesia do Salvador, em Ribeira de Pena, Portugal.

74- Baltazar Machado Penha.

75- Maria José Gonçalves de Carvalho.

76- Luís Custódio Afonso.

77- Luísa Fancisca de Sousa.

78- Manoel Dias de Freitas.

79- Joana Álvares de Brito.

96- Francisco de Faria e Silva. N. na Freguesia e Concelho de Vila do Conde, Distrito do Porto, Portugal. C. em 1760 c. Antônia Andreza de Lana. Pais de Catarina Isabel, Joaquim José, Inácia e Maria de Faria e Lana.

97- Antônia Andresa de Lana. N. em São Bartolomeu (MG).

98- Francisco Xavier de Barros Sousa e Alvim. Segundo Raimundo Trindade, em Velhos Troncos Mineiros, Francisco Xavier residia com seu tio, o Padre Miguel de Rebelo Alvim, Vigário de Furquim (MG), que era natural da Freguesia de São Paio de Arcos de Valdevez, no Concelho de Arcos de Valdevez, Distrito de Viana do Castelo, Portugal. Proprietário de lavras no Sumidouro e na Fazenda Rio do Peixe de Sant’Ana do Deserto, na Freguesia de Barra Longa (MG), foi o primeiro ocupante das terras mineiras do Arraial de Pinheiro (MG). C. c. Maria Felizarda Souto Maior Alvim. Pais de: José Xavier de Alvim e Melo, Francisco Manoel de Sousa Alvim e Ana Angélica Souto Maior Alvim. Fal. Em 1782.

99- Maria Felizarda Souto Maior Abreu. Fal. Em 1789.

100- Alferes Antônio Carneiro Flores. N. em 2-SET-1732 na Freguesia de S. João Batista da Vila do Conde, Concelho de Vila do Conde, Distrito do Porto, Portugal. Nos Processos de Habilitação De Genere de seus filhos consta que os ascendentes de Antônio eram pescadores modestos e honrados, bons católicos e cumpridores de todas as suas obrigações. C. em Calambau (MG) c. Teresa Maria de Jesus e Silva. Pais de: Antônio Januário, Francisco José de Paula, José do Espírito Santo, Padre João Nepomuceno e Camilo José Carneiro.

101- Teresa Maria de Jesus e Silva. N. em Calambau (MG).

104- Manoel Martins da Costa. N. na cidade de Braga, Portugal. Foi Juiz Ordinário da Vila Nova da Rainha, atual Caeté (MG). Do casamento c. Margarida da Silva Bueno originaram-se os filhos: Custódio Martins da Costa, Antônio José da Costa, Manoel Martins da Costa, Francisco José da Costa, José Martins da Costa, Matilde Rosa da Silva Bueno, João Martins da Costa e Teodora Gertrudes de Moraes.

105- Margarida da Silva Bueno. Bat. em 14-JUL-1722 em Santa Bárbara (MG).

106- José Álvares Ferreira Cabral. N. em torno de 1739 em Piranga (MG). Cursou na Universidade de Coimbra, o Colégio das Artes (nos anos de 1753 e 1754) e o Curso de Cânones (de 1755 a 1759, quando conquistou o bacharelado). Exercia a advocacia em Guarapiranga (MG), quando ali se casou, na Capela de Santo Antônio, c. Catarina Nunes do Rosário, com quem teve os filhos Luciana Pulquéria de Jesus, Maria do Carmo Ferreira Cabral, Padre José Álvares Ferreira Cabral e Antônio Álvares Ferreira Cabral. Após enviuvar-se, decidiu ser padre, recebendo a Ordem do Presbiterato em Mariana (MG) em 28-MAR-1789. Foi Cura da Catedral de Mariana e em 1804 era Vigário da Vara de Vila Rica de Ouro Preto, onde faleceu.

107- Catarina Nunes do Rosário. N. em Catas Altas, Santa Bárbara (MG).

108- Francisco da Costa Lage. Sertanista das Minas Gerais, tomou parte na bandeira de João Francisco de Andrade, de 1781, que descobriu ouro em Itabira. Era exímio carpinteiro, executando outros ofícios com habilidade e arte. Consta que, oriundo de Santa Bárbara, estava na Fazenda do Capão a serviço de João Francisco Bastos, tornando-se genro do fazendeiro ao casar-se com sua filha Senhorinha Clara, com quem teve os filhos: Manoel, Constança, Teotônio e Lourença da Costa Lage, Tenente Ponciano da Costa Lage, Joana, Germana e Maria Clementina da Costa Lage. Posteriormente, foi para Itabira com a finalidade de construir a Capela do Rosário (a menor), em cuja sacristia há apontamentos com sua letra, sobre os trabalhos que ali executou. Fundou a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Itabira, em 1774. Foi nomeado Tenente da 7ª Companhia do Regimento de Cavalaria de Milícias da Vila Nova da Rainha em 9-MAR-1798.

109- Senhorinha Maria Clara de Andrade.

110- Raimundo Teles de Menezes. C. c. Teresa de Moraes Bueno, com quem teve a filha Maria Antônia Cândida de Jesus.

111- Teresa de Moraes.



OS HEXAVÓS:





144- José Machado de Sousa Penha (ou José Machado de Sousa de Carvalho Penha). N. por volta de 1698. Foi Senhor da Casa e Quinta do Casal e Alferes das Ordenanças. Casou em 17-JAN-1717 com Ângela de Almeida. Pais de: Rosa Maria, Francisco Xavier e Isabel de Almeida e Baltazar Machado de Almeida. Faleceu em 22-MAR-1771.

145- Ângela de Almeida. N. em Bragadas d Além Tâmega, Portugal.

146- Francisco Teixeira de Andrade. C. em 5-FEV-1719 com Camila Teixeira de Carvalho da Cunha.

147- Camila Teixeira de Carvalho da Cunha. N. em 20-ABR-1680 e fal. em 8-JUN-1733.

148- Sebastião Gonçalves.

149- Maria Machado de Sousa Penha.

152- André Gonçalves. Natural do lugar de Rogalde, Freguesia de São Gens de Macarome, Termo da Vila de Prado, que atualmente é freguesia do Concelho de Vila Verde, Braga, Portugal.

153- Maria Francisca Afonso. N. na Freguesia da Vila de Prado, Concelho de Vila Verde, Portugal.

154- Agostinho de Sousa. N. no lugar do Pontido de Santa Maria da Vila do Prado, Concelho de Vila Verde, Portugal.

155- Maria Francisca. N. em Pontido, Vila do Prado, Concelho de Vila Verde, Portugal.

156- Cristóvão Dias Ribeiro. N. em Santa Eulália de Fafe, Portugal.

157- Benta de Freitas. N. no Santa Comba de Tornelos, Arcebispado de Braga, Portugal.

158- Manoel Álvaro Gomes. N. na Freguesia de Salvador de Ribas de Basto, Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga, Portugal.

159- Simoa de Brito Barbosa.

192- Bento da Silva Lima.

193- Inácia de Faria.

194- Francisco Leite de Brito. N. na Vila do Conde, Distrito do Porto, Portugal, por volta de 1693. C. em S. Bartolomeu (MG), em torno de 1725, c. Catarina de Jesus Lana. Em 24-JAN-1741 recebeu sesmaria junto ao Córrego Passa Dez, em Minas Gerais (conforme documento existente no Arquivo Público Mineiro). Pais de: Padre Joaquim Bento de Lana, Padre Francisco Leite de Brito, Ana Rosa da Conceição, Antônia Andreza de Lana e Quitéria Ascensa de Andrade e Lana.

195- Catarina de Jesus Lana. N. no Rio de Janeiro (RJ), em cuja Sé foi bat. Em 19-MAR-1703.

196- Manoel de Barros Alvim.

197- Dorotéia Luísa de Sá Souto Maior.

200- Antônio Carneiro Flores. N. em 14-NOV-1711 na Freguesia de São João Batista da Vila do Conde, Concelho da Vila do Conde, Distrito do Porto, Portugal, onde foi bat. Em 16-NOV-1711.

201- Caetana Francisca. N. em 8-JAN-1710 em Vieira, Barcelos, Portugal, onde foi bat. Em 11-JAN-1710.

202- Antônio Gonçalves Silva. N. em 27-MAI-1711 na Freguesia de S. Mateus de Grimancelos, Concelho de Barcelos, Distrito de Braga, Portugal, onde foi bat. Em 31-MAI-1711. Teve com a esposa Ana Florença os seguintes filhos: Teresa Maria de Jesus e Silva, Maria Teresa, Cecília Bernarda Rosa de São Boaventura, Ana Jacinta, Rita Teresa e Francisco Antônio da Silva.

203- Ana Florência da Purificação. N. em Piranga (MG).

208- João da Costa. N. em S. Miguel, Cabreiros, Portugal.

209- Perpétua Martins. N. em Santa Maria, Sequeira, Portugal.

210- João Correia da Silva. C. c. Maria Pedroso de Moraes, com quem teve 12 filhos: Padre João Correia da Silva, Raimundo de Moraes, Francisco Xavier de Moraes, Domingos de Castro Correia, Maria Antônia de Moraes, Escolástica de Moraes, as gêmeas Rita da Silva Bueno e Margarida da Silva Bueno, Isabel Caetana de Moraes, Ana da Silva Bueno, Maria Isabel e Maria Nazaré Bueno.

211- Maria Pedroso de Moraes.

212- Antônio Alves Ferreira. N. na Freguesia de Ferreira (orago: São Mamede), Concelho de Paredes de Coura, Distrito de Viana do Castelo, Portugal. Com Ana Cabral da Câmara teve os seguintes filhos: Maria da Anunciação, Simão, Luzia, Ana Florença, João, Antônio, Joaquim e José Álvares Ferreira Cabral.

213- Ana Cabral da Câmara. N. na Vila de Nossa Senhora do Carmo (atual Mariana), em Minas Gerais. Teve, por ato episcopal de 24-AGO-1755, o direito de padroado sobre a Capela de Santo Antônio do Calambau, na Freguesia de Guarapiranga (MG), tendo sido a única mulher a ter tal privilégio no Reino de Portugal. Foi-lhe concedida, em 11-MAI-1753, sesmaria na Freguesia de Guarapiranga, Minas Gerais. Fal. Em 1838.

214- Antônio Gomes de Sousa.

215- Catarina de Jesus.

216- Domingos da Costa Lage. N. em Sermancelhe, Portugal. Famoso explorador e sertanista, foi um dos fundadores de Santa Bárbara (MG).

217- Luzia Rodrigues.

218- João Francisco de Bastos (ou João Francisco de Andrade). N. em Cabeceiras de Basto, Portugal. Segundo tradição conservada no âmbito de sua família, fugiu de perseguição que lhe foi movida em Portugal, refugiando-se em Minas Gerais, perto de Itabira, e mudando o sobrenome de Andrade para Bastos.

219- Margarida Correia de Alvarenga.

220- Manoel Teles de Menezes. N. em Portugal. No Brasil, residiu com sua esposa na Fazenda Porto, próxima ao Arraial de São José da Lagoa (MG). Pais de: Ângelo Custódio e Raimundo Teles de Menezes.

221- Rita da Silva Bueno. N. em 14-JUL-1722 em Minas Gerais.

222- José Teodoro de Toledo Piza. Foi casado c. Isabel Caetana de Moraes. Pais de: Teresa de Moraes Bueno e Lúcia Florinda Bueno. Residiu com a esposa na Fazenda Brumado, situada entre São José da Lagoa (atual Nova Era) e São Miguel de Piracicaba f(atual Rio Piracicaba), em Minas Gerais.

223- Isabel Caetana de Moraes.



OS HEPTAVÓS:



288- José Machado de Sousa Carvalho. N. em 22-AGO-1680 na Casa do Casal, em Salvador da Ribeira de Pena, Portugal. Ocupou durante muitos anos o posto de Alferes das Ordenanças do Concelho da Ribeira de Pena, tendo desempenhado, também, por diversas vezes, os cargos de Vereador da Câmara e Juiz pela Ordenação. C. em 29-JAN-1696, na Capela Vincular de São Francisco Xavier, com Catarina Tomás Penha. Pais de: Maria Machado de Sousa Penha, José Machado de Sousa Carvalho Penha e Caetano Machado Penha. Fal. antes de 5-NOV-1729.

289- Catarina Tomás Penha. Fal. em 5-NOV-1729.

290- Miguel Francisco de Carvalho. Senhor da Casa do Santo.

291- Maria de Almeida.

292- Francisco Teixeira.

293- Maria Pacheco de Carvalho.

294- Paulo da Cunha Faria.

295- Domingas de Carvalho da Silva.

298- José Machado de Sousa Carvalho. N. em 22-AGO-1680 em Salvador da Ribeira, Portugal. Casou em 29-JAN-1696 com Catarina Tomás Penha.

299- Catarina Tomás Penha. Fal. em 5-NOV-1729.

316- Antônio Álvares.

317- Ana Álvares. n. na Freguesia de São Salvador de Ribas, Portugal.

318- Alexanre de Brito Gomes. Guarda-Mor. Natural da Vila dos Arcos de Valdevez, Arcebispado de Braga, Portugal.

319- Maria dos Reis Cabral. N. na Vila de Guaratinguetá, São Paulo, Brasil.

388- Fernão de Brito.

389- Maria Gonçalves. N. na Freguesia de Guidões (orago: São João Batista), Concelho de Santo Tirso, Distrito do Porto, Portugal.

390- Jean de Lannes. N. em Bayonne, Brasses Pyrénées, na França, em torno de 1675. C. na Igreja de S. José, no Rio de Janeiro (RJ), em 7-SET-1696, c. Maria de Jesus. Filhos do casal: João de Lannes, Catarina de Jesus, Margarida de Jesus, Maria de Jesus, Mariana de Jesus e Quitéria de Jesus Lana. Fal. Em Minas Gerais.

391- Maria de Jesus. N. no Rio de Janeiro (RJ) por volta de 1678. Irmã do Padre Luís Mendes e filha natural de Ascença de Andrade. Fal. Antes de 1733 em Minas Gerais.

400- Lourenço Carneiro Flores.

401- Maria Manoela Pescadores.

402- Domingos Vieira.

403- Domingas Francisca.

404- João Gonçalves.

405- Ângela da Silva.

406- Antônio Alves Ferreira. V. nº 212.

407- Ana Cabral da Câmara. V. nº 213.

420- Domingos de Castro Correia. N. em Viana do Minho, Portugal, pertencendo à nobre família dos Pereiras da região. C. c. Isabel da Silva Bueno, com quem teve os filhos: João Correia da Silva, Isabel de Ribeira da Silva Bueno, Inês de Castro Correia e Maria da Silva.

421- Isabel da Silva Bueno. C. em primeiras núpcias c. Domingos da Silva Monteiro e em segundas núpcias c. Domingos de Castro Correia. Filho oriundo do primeiro casamento: Domingos da Silva Monteiro.

422- Gaspar de Godói Colaço. Ameaçado por Pedro de Camargo, armado de bacamarte, arrancou-lhe a arma das mãos e o matou no mesmo momento, recebendo como pena uma missão no sertão. Foi chefe da bandeira enviada ao sertão da Vacaria, por ordem do Governador Artur de Sá Menezes, em busca de prata e metais preciosos. Recebeu, para isso, a patente de Tenente-General de Vacaria em 3-MAR-1698. Gaspar de Godói Colaço teve os seus serviços agradecidos em carta régia de 20-OUT-1698. C. em 1676 c. Sebastiana Ribeiro de Moraes, com quem teve os filhos: João de Godói Colaço, Francisco Ribeiro de Moraes, José de Godói Colaço, Gaspar e Vítor Antônio de Godói, Ana Lopes Moreira, Maria Pedroso de Moraes, Sebastiana e Ângela Ribeiro de Moraes. Fal. Em Santana do Parnaíba (SP) em 10-DEZ-1713.

423- Sebastiana Ribeiro de Moraes. N. por volta de 1652, pois tinha 14 anos de idade na ocasião de seu casamento em 1676. Apresentou-se como herdeira do Capitão-Mor Antônio Ribeiro em 1686.

424- Jacinto Ferreira.

425- Luzia Fernandes.

426- João Cardoso Gago da Câmara. N. em Mogi das Cruzes (SP).

427- Maria Velho Cabral. N. em Mariana (MG).

432- Antônio João.

433- Paula Diniz.

442- João Correia da Silva. V. nº 210.

443- Maria Pedroso de Moraes. V. nº 211.

446- João Correia da Silva. V. nº 210.

447- Maria Pedroso de Moraes. V. nº 211.



OS OCTAVÓS:



576- Domingos de Carvalho. N. em 22-SET-1642 na Casa da Lage do Vale de Senra, Portugal. C. em 1675 com Maria de Sousa Machado, com quem teve os filhos: Senhorinha, José e Domingos Machado de Sousa Carvalho.

577- Maria de Sousa Machado. Senhora da Casa e Quinta do Casal, próxima à aldeia de Freume, na Freguesia do Salvador da Ribeira de Pena, Portugal. Fal. em 9-AGO-1719.

578- Francisco Gonçalves Penha. N. em torno de 1634. Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo. Capitão de Volantes, posto em que prestou importantes serviços no último período da Guerra da Restauração (1647-1668), não recebendo soldo da Fazenda Real e sustentanto à sua custa, por espaço de sete anos e meio, dois cavalos no serviço ativo. Senhor do antigo Solar de Santa Marinha e instituidor, em 1678, da Capela de São Francisco Xavier. Casou-se em segundas núpcias com Domingas Gonçalves de Matos. Fal. em 1702.

579- Domingas Gonçalves de Matos.

588- Julião Moutinho de Faria. C. em 27-FEV-1611 com Ana Borges de Almeida.

589- Ana Borges de Almeida.

590- José da Silva Carvalho.

591- Catarina de Carvalho e Almeida.

596- Domingos de Carvalho. V. nº 576.

597- Maria de Sousa Machado. V. nº 577.

598- Francisco Gonçalves Penha. V. nº 578.

599- Domingas Gonçalves de Matos. V. nº 579.

780- Jean de Lanne. N. na França.

781- Marie Tartau.

783- Ascença de Andrade. N. por volta de 1652 no Rio de Janeiro (RJ), onde casou, em 29-JAN-1677, na Igreja S. José, c. Bonifácio de Mendonça (fº de Francisco Nabo de Mendonça e de Bárbara de Gouveia). Segundo Carlos Gradmasson Rheingantz (v. Primeiras Famílias do Rio de Janeiro), após separar-se de Bonifácio de Mendonça, Ascença teve duas filhas naturais: Maria de Jesus e Antônia do Pilar. O Cônego Raimundo Trindade, no Velhos Troncos Mineiros, cita outro filho, o Padre Luís Mendes, que, provavelmente, originou-se do casamento com Bonifácio. Fal. No Rio de Janeiro em 29-JUL-1712.

812- Jacinto Ferreira. V. nº 424.

813- Luzia Fernandes. V. nº 425.

814- João Cardoso Gago da Câmara. V. nº 426.

815- Maria Velho Cabral. V. nº 427.

842- Domingos da Silva Guimarães. N. na Freguesia de Macieira, Concelho de Sernancelhe, Distrito de Viseu, Portugal. Foi o primeiro guarda-mor das minas do Sabarabuçu (Sabará), onde se estabeleceu com muitos escravos e extraiu grande quantidade de ouro. C. em 1642 em S. Paulo (SP) c. Isabel da Ribeira, que lhe deu os seguintes filhos: Domingos da Silva Bueno, Maria, Isabel e Bernarda da Silva e outros quatro que faleceram na infância. Fal. Em 1681 em São Paulo (SP).

843- Isabel da Ribeira. Fal. Em 1698 em S. Paulo (SP).

844- João de Godói Moreira. Tomou parte em bandeira de 1636 capitaneada por Diogo Coutinho de Melo, sob as ordens do Capitão-Mor Antônio Raposo Tavares. Segundo Pedro Taques, foi um cidadão que teve em São Paulo o primeiro voto no governo político e civil da república, como pessoa de grande autoridade, respeito e veneração. Possuía uma fazenda com plantação de uvas que permitia produção de vinho com fartura. C. c. Eufêmia da Costa Mota, que lhe deu 12 filhos: Jorge Moreira, Frei Baltazar do Rosário, Antônio de Godói Moreira, Padre Pedro de Godói, Baltazar de Godói, Padre João de Godói Moreira, Padre Francisco de Godói, Fernando de Godói, Maria Colaço, Isabel de Godói, Tenente-General Gaspar de Godói Colaço e Sebastiana de Godói. Fal. Em 1665 em S. Paulo (SP), com testamento.

845- Eufêmia da Costa Mota. N. em S. Vicente (SP).

846- Francisco Ribeiro de Moraes. Capitão. Fal. Em 1665 no sertão de Goiás, na bandeira do Capitão-Mor Francisco Lopes Benavides, tendo o inventário sido aberto em São Paulo apenas em 1676. Teve apenas uma filha com sua esposa: Sebastiana Ribeiro de Moraes.

847- Ana Lopes Moreira. Casou-se em primeiras núpcias c. o Capitão Gaspar de Godói Moreira, com quem teve os filhos Gaspar Gonçalves Moreira, Jorge Moreira de Godói, José de Godói, Padre Joaquim de Godói Moreira e Ana Moreira. Em segundas núpcias c. c. o Capitão Francisco Ribeiro de Moraes.

854- Domingos Velho Cabral. C. em Guarapiranga (MG). Segundo Carlos da Silveira (v. Subsídios Genealógicos), Domingos seria o filho, com o mesmo nome, de Domingos Velho Cabral e Ana Leme da Silva, mencionado na página 390 do Volume 7 do Genealogia Paulistana, de Silva Leme. Assim sendo, tratar-se-ia do bandeirante que recebeu de Francisco de Assis Carvalho Franco, no Dicionário de bandeirantes e Sertanistas do Brasil, os seguintes comentários: “Paulista, filho de outro de igual nome e de sua mulher Ana Leme da Silva, foi bandeirante que esteve entre os descobridores do Ribeirão do Carmo, nas Minas Gerais, arraial, local que lhe adotou o nome. Em 1701, lavrava ele ouro no córrego denominado Aroeiras. Em 1702 foi nomeado Guarda-Mor do Carmo e teve a incumbência de ir ao arraial de Bento Rodrigues para apaziguar os motins que ali se vinham sucedendo. Em 1721 desempenhava o encargo de testamenteiro de João Amaro Maciel Parente”.

855- Ana de Borba Gato.

884- Domingos de Castro Correia. V. nº 420.

885- Isabel da Silva Bueno. V. nº 421.

886- Gaspar de Godói Colaço. V. nº 422.

887- Sebastiana Ribeiro de Moraes. V. nº 423.

892- Domingos de Castro Correia. V. nº 420.

893- Isabel da Silva Bueno. V. nº 421.

894- Gaspar de Godói Colaço. V. nº 422.

895- Sebastiana Ribeiro de Moraes. V. nº 423.



OS NONOS AVÓS:



1152- Gaspar de Carvalho e Almeida. Desempenhou vários cargos públicos em seu Concelho, entre os quais os de Vereador e Juiz pela Ordenação. Casou com Senhorinha Gonçalves, com quem teve os seguintes filhos: Maria, Senhorinha, Sebastião, Miguel, Maria, Catarina, Isabel Maria, Miguel Joaquim e Domingos de Carvalho.

1153- Senhorinha Gonçalves. Fal. em 30-SET-1642, tendo sido sepultada na Igreja de Santa Marinha.

1158- Gonçalo Gonçalves de Ferreira.

1176- Salvador Moutinho.

1177- Isabel Borges de Faria.

1178- Gaspar Borges da Cunha.

1179- Maria Leitão de Almeida. N. na Casa do Buxeiro, Portugal.

1192- Gaspar de Carvalho e Almeida. V. nº 1152.

1193- Senhorinha Gonçalves. V. nº 1153.

1198- Gonçalo Gonçalves de Ferreira. V. nº 1158.

1566- Manoel de Andrade Pereira. N. por volta de 1608 e c. em torno de 1638.

1567- Catarina Mendes. N. por volta de 1678.

1630- Domingos Velho Cabral. V. nº 854.

1631- Ana de Borba Gato. V. nº 855.

1684- Gaspar Fernandes. Senhor do Morgado do Cativo, em Portugal.

1685- Maria Francisca de Castro.

1686- Amador Bueno de Ribeira. Capitão-Mor e Ouvidor da Capitania de S. Vicente, a quem os paulistas de origem espanhola aclamaram rei em 1º-ABR-1641, em São Paulo (SP), fato considerado como o primeiro movimento nativista em terras americanas. Amador Bueno recusou a honra, declarando-se leal vassalo de D. João IV, Rei de Portugal. N. entre 1571 e 1581 e fal. entre 1646 e 1650. C. c. Bernarda Luís, com quem teve os filhos: Catarina de Ribeira, Amador Bueno (o Moço), Antônio Bueno, Isabel de Ribeira, Maria Bueno de Ribeira, Ana de Ribeira, Diogo, Bartolomeu e Mariana Bueno e Francisco Bueno Luís.

1687- Bernarda Luís.

1688- Baltazar de Godói. N. em Albuquerque, Castela, em torno de 1561. Nobre castelhano, veio para São Paulo na segunda metade do Século XVI, quando o Brasil estava sob o domínio da Espanha. Tomou parte na bandeira de Nicolau Barreto, em 1602, ao Guairá. José Gonçalves Salvador, no livro Os Cristãos-Novos – Povoamento e Conquista do Solo Brasileiro (1530-1680), registra sua suspeita de que seria cristão-novo. C. em São Paulo (SP) c. Paula Moreira, com quem teve os filhos: Belquior e Baltazar de Godói, Gaspar e João de Godói Moreira, Maria de Godói e Sebastião Gil de Godói. Fal. depois de 1623.

1689- Paula Moreira.

1690- Dionísio da Costa. Capitão-Mor e Governador da Capitania de Itanhaém em 1648. Levamos em consideração a informação contida no apêndice nº 2 do livro Os Cristãos-Novos – Povoamento e Conquista do Solo Brasileiro, de José Gonçalves Salvador, que coloca Eufêmia da Costa Mota como filha de Dionísio da Costa e de Isabel da Mota. Deixamos de acompanhar, assim, a posição de Pedro Taques e Silva Leme no sentido de que ela era filha de Atanásio da Mota e de Luzia Machado. Outro filho do casal: Vasco da Mota.

1691- Isabel da Mota.

1692- Vittore Antonio De Castronuovo (no Brasil: Vítor Antônio de Castro Novo).

1693- Sebastiana Ribeiro de Moraes.

1694- Gaspar Gonçalves Ordonho. N. em Itanhaém (SP). C. c. Ana Moreira. Pais de: Frei Jorge (carmelita), Padre Cosme Gonçalves Moreira, Domingos e Custódia Moreira, Isabel Gonçalves Moreira, Ângela e Maria da Conceição Moreira e Catarina Gonçalves Moreira.

1695- Ana Moreira. Fal. em 1692 em São Paulo (SP).

1708- Domingos Velho Cabral (provavelmente). C. c. Ana Leme da Silva. Pais de: Domingos, Antônio, João Cabral da Silva e Maria. Fal. em 1662 em Guaratinguetá (SP).

1709- Ana Leme da Silva (provavelmente).

1710- Lucas de Borba Gato. Foi Capitão-Mor e Juiz Ordinário (por volta de 1696) da vila da Exaltação da Cruz de Ubatuba (SP), onde faleceu em 1725. Do casamento c. Maria Pires originaram-se as filhas Inês Monteiro, Ana de Borba Gato, Maria Luís e uma quarta filha casada c. Mateus de Sousa.

1711- Maria Pires.

1770- Domingos da Silva Guimarães. V. nº 842.

1771- Isabel da Ribeira. V. nº 843.

1772- João de Godói Moreira. V. nº 844.

1773- Eufêmia da Costa Mota. V. nº 845.

1774- Francisco Ribeiro de Moraes. V. nº 846.

1775- Ana Lopes Moreira. V. nº 847.

1786- Domingos da Silva Guimarães. V. nº 842.

1787- Isabel da Ribeira. V. nº 843.

1788- João de Godói Moreira. V. nº 844.

1789- Eufêmia da Costa Mota. V. nº 845.

1790- Francisco Ribeiro de Moraes. V. nº 1774.

1791- Ana Lopes Moreira. V. nº 1775.



0S DÉCIMOS AVÓS:



2306- Baltazar Pires.

2307- Marinha Gonçalves.

2354- Gaspar Borges de Azevedo.

2355- Maria de Almeida.

2386- Baltazar Pires. V. nº 2.306.

2387- Marinha Gonçalves. V. nº 2307.

3260- Domingos Velho Cabral (provavelmente). V. nº 1708.

3261- Ana Leme da Silva (provavelmente). V. nº 1709.

3262- Lucas de Borba Gato. V. nº 1710.

3263- Maria Pires. V. nº 1711.

3368- Luís Fernandes de Azevedo (ou Agostinho Fernandes de Azevedo). Capitão-Mor de Fonte Arcada, Portugal.

3370- Gonçalo de Maçoulas e Castro.

3372- Bartolomeu Bueno de Ribeira. N. em Sevilha, Espanha. Em 1582, veio para o Brasil, em companhia de seu pai, na armada de Diogo Flores de Valdez, na qualidade de carpinteiro. Foi pessoa muito estimada por sua nobreza e elevadas qualidades morais. Exerceu diversos cargos públicos na Vila de S. Paulo, inclusive a de Aferidor em 1588, de Almotacel em 1591 e de Vereador em 1616. Pedro Taques informa que Bartolomeu foi Juiz Ordinário e de Órfãos em 1622, mas Francisco de Assis Carvalho Franco, em artigo publicado na Revista Genealógica Brasileira nº 5, revela que foi o filho com o mesmo nome que teve tal encargo em 1621, mesmo porque o pai era analfabeto, não possuindo, portanto, as condições necessárias para o exercício das funções de um juiz. Em 1620, 1623, 1624 e 1629 teve votos para vereador, mas não chegou a ser eleito. Para José Gonçalves Salvador, autor de Os Cristãos-Novos – Povoamento e Conquista do Solo Brasileiro (1530-1680), Bartolomeu era portador da seiva hebréia, originando-se o apelido Bueno da forma primitiva Boino, utilizada na Espanha e Portugal por diversos judeus. C. em S. Paulo (SP) em 4-AGO-1590 c. Maria Pires, com quem teve os filhos: Amador, Francisco, Bartolomeu e Jerônimo Bueno, Maria, Mécia e Isabel de Ribeira.

3373- Maria Pires.

3374- Domingos Luís, o Carvoeiro. N. em Marinhota, Freguesia de Carvoeiro (orago: Santa Maria), Concelho e Distrito de Viana do Castelo, Portugal. Cavaleiro Professo da Ordem de Cristo. Cidadão influente de São Paulo (SP), Domingos Luís foi nomeado Capitão dos Índios em 1563 e Procurador do Concelho em 1575. Por volta de 1579, fundou a Capela de Nossa Senhora da Luz, no bairro do Ipiranga, onde residia, transferindo-a, mais tarde, para o Sítio do Guará ou Guarepe, no Bairro da Luz. Em 1603, essa capela foi transferida para o lugar onde hoje existe o Recolhimento da Luz, fundado em fins de 1773 por Helena Maria do Espírito Santo, religiosa do Convento de Santa Teresa. Possuía terras no Ipiranga e, em 1594, era proprietário dos primeiros sobrados cobertos de telhas da Vila de São Paulo. Foi Vereador de São Paulo em 1596 e em 1607. C. em São Paulo (SP), em primeiras núpcias, c. Ana Camacho e, em segundas núpcias, c. Branca Cabral (viúva de Simão da Costa). Com a 1ª esposa, Domingos teve os seguintes filhos: Inês Camacho, Leonor Domingues, Domingas e Bernarda Luís, Domingos Luís, o “Moço”, Antônio Lourenço e Miguel Luís. Fal. por volta de 1613 em São Paulo (SP).

3375- Ana Camacho. Fal. em 1613, com testamento, em S. Paulo (SP), onde há um logradouro com o seu nome.

3378- Jorge Moreira. N. n Rio Tinto, Porto, Portugal. Dos primeiros povoadores da Capitania de São Vicente, ali chegou em 1545. Pessoa de conhecida nobreza e de grande prestígio. Um dos fundadores de Santo André (SP), ali exerceu o cargo de Almotacel em 1557. Em 1561, chefiou uma expedição contra os índios do Vale do Rio Paraíba, da qual José de Anchieta participou como intérprete. Por diversas vezes, foi Juiz Ordinário na Câmara de São Paulo, tendo exercido, também, em 1575, o cargo de Capitão da Vila. Foi Capitão-Mor e Governador da Capitania de São Vicente. C. após 1575 em S. Vicente (SP) c. Isabel Velho, com quem teve os filhos: Paula, Ângela, Susana, Lucrecia, Maria, Ana, Custódia e Diogo Moreira.

3379- Isabel Velho.

3382- Atanásio da Mota. Recebeu como dote de casamento os ofícios de escrivão da fazenda real e da alfândega da Vila de Santos, de propriedade de seu sogro. C. c. sua parente Luzia Machado. Pais de: Eufêmia da Costa Mota, Vasco da Mota (Capitão-Mor de Itanhaém), Simão Machado e Padre Antônio Raposo.

3383- Luzia Machado. N. em Santos (SP). Neta de Martim Gomes da Costa.

3384- Renato De Castronuovo (no Brasil: Renato de Castro Novo).

3385- Loaisa.

3386- Francisco Ribeiro. N. em S. Paulo (SP). Tomou parte na bandeira de Nicolau Barreto, ao Guairá, em 1602. Residiu no Bairro da Mooca e foi possuidor de grande número de índios administrados das tribos temiminós, maramomis e carijós. Fal. Em 1615 na bandeira do Capitão-Mor Lázaro da Costa, que se destinava ao sertão dos Carijós. Com Maria de Moraes, com quem foi casado, teve os filhos: Capitão-Mor Antônio Ribeiro de Moraes, Padre Francisco Ribeiro, Padre Manoel Pedroso, Ana Pedroso e Sebastiana Ribeiro.

3387- Maria de Moraes. N. em S. Paulo (SP), onde fal. em 1663. C. em primeiras núpcias c. Francisco Ribeiro e em segundas núpcias c. Domingos de Abreu Pereira (fal. em 1625 em São Paulo). Filho do segundo matrimônio: Padre Domingos de Abreu.

3388- Diogo Gonçalves Ordonho.

3389- Ana Lopes.

3390- Alferes Jorge João. N. em Portugal, onde casou entre 1589 e 1599.

3391- Maria Gomes Moreira.

3420- Belquior de Borba Gato. N. em Portugal. C. c. Ana Rodrigues Arzão. Pais de Belquior, Lucas e Baltazar de Borba Gato.

3421- Ana Rodrigues Arzão.

3540- Gaspar Fernandes. Senhor do Morgado do Cativo, em Portugal.

3541- Maria Francisca de Castro.

3542- Amador Bueno de Ribeira, o Aclamado. V. nº 1686.

3543- Bernarda Luís. V. nº 1687.

3544- Baltazar de Godói. V. nº 1688.

3545- Paula Moreira. V. nº 1689.

3546- Dionísio da Costa. V. nº 1690.

3547- Isabel da Mota. V. nº 1691.

3548- Vittore Antonio De Castronuovo. V. nº 1692.

3549- Sebastiana Ribeiro de Moraes. V. nº 1693.

3550- Gaspar Gonçalves Ordonho. N. em Itanhaém (SP). C. c. Ana Moreira. Pais de: Frei Jorge (carmelita), Padre Cosme Gonçalves Moreira, Capitão Diogo Gonçalves Moreira, Maria Gomes, Ana Lopes Moreira, Domingos e Custódia Moreira, Isabel Gonçalves Moreira, Ângela e Maria da Conceição Moreira e Catarina Gonçalves Moreira.

3551- Ana Moreira. Fal. em 1692 em S. Paulo (SP).

3572- Gaspar Fernandes. V. nº 3540.

3573- Maria Francisca de Castro. V. nº 3541.

3574- Amador Bueno de Ribeira. V. nº 1686.

3575- Bernarda Luís. V. nº 1687.

3576- Baltazar de Godói. V. nº 3544.

3577- Paula Moreira. V. nº 3545.

3578- Dionísio da Costa. V. nº 1690.

3579- Isabel da Mota. V. nº 1691.

3580- Vittore Antonio De Castronuovo. V. nº 1692.

3581- Sebastiana Ribeiro de Moraes. V. nº 1693.

3582- Gaspar Gonçalves Ordonho. V. nº 3550.

3583- Ana Moreira. V. nº 3551.



OS DÉCIMOS PRIMEIROS AVÓS:



4708- Fernão Borges de Azevedo.

4709- Isabel Gomes de Brito e Abreu.

6524- Belquior de Borba Gato. V. nº 3420.

6525- Ana Rodrigues Arzão. V. nº 3421.

6728- Francisco Ramires de Porros.

6730- Salvador Pires. Paulista, figurou nas primeiras expedições contra o gentio hostil à vila nascente (São Paulo, SP), na segunda metade do Século XVI. Foi pessoa importante no governo da Vila de São Paulo, tendo exercido as funções de Procurador do Conselho em 1563 e Juiz Ordinário em 1573. Teve grandes lavouras, mantidas com a utilização de muitos trabalhadores, geralmente índios catequizados. Sua fazenda de cultura tinha uma légua de terras. Conforme Ata de 26-JUN-1563 do Conselho Municipal de São Paulo, de que era Procurador, proibiu aos moradores da vila o transporte de índios ou pessoas para outras localidades, mar ou sertão, para evitar a redução do número de habitantes do lugar e, conseqüentemente, uma maior vulnerabilidade diante do perigo de ataques de índios hostis. Sua primeira esposa tinha o sobrenome Brito. Em segundas núpcias, foi casado com Mécia Fernandes, conhecida por Mécia-Açu. Filhos: Beatriz, Diogo, Amador e Domingos Pires (do primeiro casamento) e Maria Pires, Catarina de Medeiros, Ana Pires, Isabel Fernandes, Salvador Pires de Medeiros, João Pires, Custódia Fernandes e Antônio Pires (do segundo matrimônio). Faleceu em 1592 em São Paulo (SP).

6731- Mécia Fernandes (ou Mécia-Açu). Segundo Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick, no artigo “As primeiras mulheres paulistanas” publicado no periódico D.O.Leitura, deve ter sido pessoa muito respeitada e possuidora de grandes qualidades, seja pelo chamamento indígena pelo qual se tornou lembrada (Açu, com o significado de grande, considerável), seja por ter perdoado em 1612, por escritura pública, a Antônio Fernandes Aia, assassino de seu irmão Marcos Fernandes, seja por sua descendência ilustre.

6732- Lourenço Luís. N. em Portugal.

6733- Leonor Domingues. N. em Portugal.

6734- Gonçalo Camacho. N. em Viana, Portugal. Foi bandeirante, tendo tomado parte em várias entradas, inclusive a de Domingos Luís Grou, o Moço, entre 1590 e 1593, quando foi um dos poucos que escaparam do massacre então verificado. Residiu em São Paulo (SP), onde se casou c. Catarina Ramalho, com quem teve os filhos: Ana, Esperança, Antônio, Maria, Jorge e Beatriz Camacho.

6735- Catarina Ramalho.

6758- Garcia Rodrigues. N. no Porto, Portugal. Veio com a esposa e filhos para o Brasil por volta de 1540 em companhia de Martim Afonso de Sousa, estabelecendo-se na Capitania de São Vicente. Participou das primeiras lutas com o gentio hostil do litoral e do interior do País. Exerceu cargos em Santo André (SP) e Piratininga (SP), onde residiu algum tempo, passando a residir em Santos (SP), onde fal. em 1590. Garcia Rodrigues e Isabel Velho tiveram os seguintes filhos: Maria Rodrigues, Isabel Velho, Domingos Rodrigues Velho, Padre Garcia Rodrigues Velho, Padre Gabriel Garcia, Padre Jorge Rodrigues, Agostinha Rodrigues Velho e Isabel Rodrigues.

6759- Isabel Velho. N. no Porto, Portugal.

6764- Vasco Pires da Mota. N. em Portugal.

6765- Felipa Gomes da Costa.

6766- Simão Machado. Um dos primeiros e nobres povoadores da Vila de São Vicente (SP), tendo vindo para o Brasil com Martim Afonso de Sousa em 1531. Personagem de prestígio para o seu tempo, exerceu durante muitos anos o cargo de escrivão da Provedoria de Rendas de São Vicente, nomeado por carta régia de 11-NOV-1560. Depôs como testemunha em inquérito mandado abrir pelo nauta André Igino, comandante de três naus da armada de Diogo Flores Valdez, sobre os sucessos que precederam ao combate havido no Porto de Santos, em 24-JAN-1583, com dois galeões de guerra ingleses, a mando de Edward Fenton. Havia a acusação a José Adorno, Estêvão Raposo e Paulo de Veras, de haverem favorecido ao corsário inglês. Simão Machado tomou parte na expedição de Jerônimo Leitão a Paranaguá, em 1585. Exerceu em São Vicente o cargo de Vereador (1589) e pelos seus serviços obteve várias sesmarias na costa, inclusive terra no lugar chamado Ipianameima, debaixo da Ilha de São Sebastião, recebida em 1608 (v. Vol. I de Sesmarias, obra editada pelo Arquivo do Estado de São Paulo). Passou para seu genro, como dote, os ofícios e escrivão da fazenda real e da alfândega da Vila de Santos (SP). Faleceu pouco depois de 1611.

6767- Maria da Costa. N. em S. Vicente (SP).

6774- Pantaleão Pedroso Baião Parente. N. em Portugal. C. em S. Paulo (SP). Com Ana de Moraes D’Antas teve os filhos: Maria de Moraes e João Pedroso de Moraes.

6775- Ana de Moraes D Antas. N. em S. Paulo (SP), onde fal. em 1616. C. em primeiras núpcias c. Pantaleão Pedroso Baião Parente e em segundas núpcias c. Francisco Velho. Filhos oriundos do segundo casamento: Padre Manoel de Moraes e Capitão Francisco Velho de Moraes.

6776- Gaspar Ordonho. N. em Castela.

6778- Cristóvão Gonçalves.

6782- Luís Gomes da Costa.

6783- Ângela Moreira.

6842- Cornélio Arzam (ou Cornélio Darsan). N. em Flandres, na Bélgica. Fal. em 1638 no Brasil. C. em São Paulo (SP) c. Elvira Rodrigues, com quem teve os filhos Maria, Manoel, Ana, Susana, Brás e Cornélio Rodrigues de Arzam. Pessoa estimada e com recursos, que veio para a Capitania de S. Vicente em 1609, na companhia do Governador Francisco de Sousa, para edificar os engenhos das minas da Vila de S. Paulo, com duzentos cruzados de salário, como consta de requerimento de sesmaria (que lhe foi concedida) que apresentou em 1627 ao Capitão-Mor Álvaro Luís do Vale, onde está registrada a pobreza em que então se achava por terem sido seus bens confiscados por causa de pena de excomunhão contra ele lançada pelos padres da Companhia de Jesus. Carpinteiro, Cornélio Darsan reconstruiu a Matriz de S. Paulo em 1610, com autorização da Câmara Municipal. Foi o primeiro a introduzir em São Paulo (SP), em 1613, a lavoura de trigo, construindo para sua indústria um moinho no Anhangabaú. Esteve preso em 1628 por ser herege, tendo sido inventariado em vida devido ao ocorrido.

6843- Elvira Rodrigues.

7080- Luís Fernandes de Azevedo (ou Agostinho Fernandes de Azevedo). Capitão-Mor de Fonte Arcada, Portugal.

7082- Gonçalo de Maçoulas e Castro.

7084- Bartolomeu Bueno de Ribeira. V. nº 3372.

7085- Maria Pires. V. nº 3373.

7086- Domingos Luís, o Carvoeiro. V. nº 3374.

7087- Ana Camacho. V. nº 3375.

7090- Jorge Moreira. V. nº 3378.

7091- Isabel Velho. V. nº 3379.

7094- Atanásio da Mota. V. nº 3382.

7095- Luzia Machado. V. nº 3383.

7096- Renato De Castronuovo (no Brasil: Renato de Castro Novo).

7097- Loaísa.

7098- Francisco Ribeiro. N. em S. Paulo (SP). Tomou parte na bandeira de Nicolau Barreto, ao Guairá, em 1602. Residiu no Bairro da Mooca e foi possuidor de grande número de índios administrados das tribos temiminós, maramomis e carijós. Fal. em 1615 na bandeira do Capitão-Mor Lázaro da Costa, que se destinava ao sertão dos Carijós. Com Maria de Moraes, com quem foi casado, teve os filhos: Capitão-Mor Antônio Ribeiro de Moraes, Padre Francisco Ribeiro, Padre Manoel Pedroso, Ana Pedroso e Sebastiana Ribeiro.

7099- Maria de Moraes. N. em S. Paulo (SP), onde fal. em 1663. C. em primeiras núpcias c. Francisco Ribeiro e em segundas núpcias c. Domingos de Abreu Pereira (fal. em 1625 em São Paulo). Filho do segundo matrimônio: Padre Domingos de Abreu.

7100- Diogo Gonçalves Ordonho.

7101- Ana Lopes.

7102- Alferes Jorge João. N. em Portugal, onde casou entre 1589 e 1599.

7103- Maria Gomes Moreira.

7144- Luís Fernandes de Azevedo. V. nº 7080.

7146- Gonçalo de Maçoulas e Castro. V. nº 7082.

7148- Bartolomeu Bueno de Ribeira. V. nº 3372.

7149- Maria Pires. V. nº 3373.

7150- Domingos Luís, o Carvoeiro. V. nº 3374.

7151- Ana Camacho. V. nº 3375.

7154- Jorge Moreira. V. nº 3378.

7155- Isabel Velho. V. nº 3379.

7158- Atanásio da Mota. V. nº 3382.

7159- Luzia Machado. V. nº 3383.

7160- Renato De Castronuovo. V. nº 7096.

7161- Loaísa. V. nº 7097.

7162- Francisco Ribeiro. V. nº 7098.

7163- Maria de Moraes. V. nº 7099.

7164- Diogo Gonçalves Ordonho. V. nº 7100.

7165- Ana Lopes. V. nº 7101.

7166- Alferes Jorge João. V. nº 7102.

7167- Maria Gomes Moreira. V. nº 7103.



OS DÉCIMOS SEGUNDOS AVÓS:



9416- Fernão Gonçalves de Faria.

9417- Isabel Borges de Azevedo.

9418- Jorge Gomes de Brito e Abreu.

13050- Cornélio Arzam. V. nº 6842.

13051- Elvira Rodrigues. V. nº 6843.

13460- Salvador Pires. N. no Porto, Portugal, veio para o Brasil em 1631, com o pai (João Pires, o Gago), em companhia de Martim Afonso de Sousa, estabelecendo-se na Vila de S. Vicente (SP), como consta de uma carta de sesmaria que lhe concedeu o Governador Jerônimo Leitão em 1573. Teve com Maria Rodrigues os filhos Manoel e Salvador Pires. Américo de Moura, em artigo publicado na Revista de Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (Tomo XLVII), registra o seu entendimento de que o Salvador Pires aqui citado seria a mesma pessoa referida no tópico 6730, tida como seu filho.

13461- Maria Rodrigues. N. no Porto, Portugal, vindo para o Brasil (São Vicente) com seus pais e irmãos. Fal. no Estado de São Paulo antes de 1580.

13462- Antônio Fernandes. N. em Portugal. C. c. Antônia Rodrigues, com quem teve os filhos: Marcos, Antônio, Mécia, Isabel e Joana Fernandes.

13463- Antônia Rodrigues. N. no Brasil.

13468- Baltazar Nunes. Filhos conhecidos: Gonçalo e Paula Camacho.

13469- ..... Camacho.

13470- Jorge Ferreira. N. em Portugal. Veio para o Brasil com Martim Afonso de Sousa em 1530. Cavaleiro Fidalgo da Casa Real. Foi Capitão-Mor e Ouvidor da Capitania de Santo Amaro e, por duas vezes, Capitão-Mor da Capitania de S. Vicente (de 1556 a 1558 e de 1567 a 1572). Foi quem reedificou, em 1557, a Fortaleza da Bertioga e quem construiu o primeiro caminho que ia de S. Vicente a Itanhaém. Em 1565, seguiu para o Rio de Janeiro em companhia de Estácio de Sá, tomando parte na fundação da cidade. Auxiliou Jerônimo Leitão a combater os tamoios, aliados aos franceses, em Cabo Frio. C. antes de 1540 c. Joana Ramalho, com quem teve os filhos Catarina Ramalho, Jorge Ferreira (que, segundo Hans Staden, foi devorado pelos índios tamoios), Baltazar e Joana Ferreira. Recebendo uma sesmaria no Rio de janeiro, mudou-se para essa cidade, onde faleceu com idade avançada.

13471- Joana Ramalho. 13528- Aniceto Vaz da Mota. V. nº 4568 da árvore de costado de Carlos Drummond de Andrade (CAPÍTULO XXVI).

13529- Felipa de Sá.

13530- Estêvão Gomes da Costa. N. em Barcelos, Portugal. Senhor da Quinta do Costa.

13531- Isabel Lopes de Sousa. Filha natural de Martim Afonso de Sousa, Donatário da Capitania de São Vicente.

13534- Martim Gomes da Costa. N. em Barcelos, Portugal.

13535- Maria Colaço. N. em S. Vicente (SP).

13548- Estêvão Ribeiro Baião Parente. N. em Beja, Portugal. Chegando de Portugal, estabeleceu-se em S. Vicente e, posteriormente, em S. Paulo (SP), com a esposa e filhos. Foi Almotacel em São Paulo (SP) em 1587, 1588 e 1590. Em 1592, interferiu a favor dos padres da Companhia de Jesus na questão de proteção ao gentio. Com Madalena Fernandes Feijó Madureira teve: Ana e Cecília Ribeiro, Leonor e Pantaleão Pedroso e Estevão e Ascenso Ribeiro.

13549- Madalena Fernandes Feijó Madureira. N. no Porto, Portugal.

13550- Baltazar de Moraes D Antas. N. em Mogadouro, Distrito de Bragança, Portugal. C. entre 1540 e 1570 em São Paulo (SP), c. Brites Rodrigues Anes. Pais de Pedro, Baltazar e Ana de Moraes D’Antas e Isabel de Moraes. Segundo Felgueiras Gaio, teria casado em Portugal c. Maria da Fonseca, de Mogadouro, com quem teve o filho Gaspar de Moraes de Antas. Fal. em 1600 em São Paulo (SP).

13551- Brites Rodrigues Anes. N. em Portugal.

13566- Jorge Moreira. V. nº 3378.

13567- Isabel Velho. V. nº 3379.

14168- Francisco Ramires de Porros. V. nº 6728.

14170- Salvador Pires. V. nº 6730.

14171- Mécia Fernandes. V. nº 6731.

14172- Lourenço Luís. V. nº 6732.

14173- Leonor Domingues. V. nº 6733.

14174- Gonçalo Camacho. V. nº 6734.

14175- Catarina Ramalho. V. nº 6735.

14182- Garcia Rodrigues. V. nº 6758.

14183- Isabel Velho. V. nº 6759.

14188- Vasco Pires da Mota. V. nº 6764.

14189- Felipa Gomes da Costa. V. nº 6765.

14190- Simão Machado. V. nº 6766

14191- Maria da Costa. V. nº 6767.

14198- Pantaleão Pedroso Baião Parente. N. em Portugal. C. em S. Paulo (SP). Com Ana de Moraes D’Antas teve os filhos Maria de Moraes e João Pedroso de Moraes.

14199- Ana de Moraes D Antas. N. em S. Paulo (SP), onde fal. em 1616. C. em primeiras núpcias c. Pantaleão Pedroso Baião Parente e em segundas núpcias c. Francisco Velho. Filhos oriundos do segundo casamento: Padre Manoel de Moraes e Capitão Francisco Velho de Moraes.

14200- Gaspar Ordonho. N. em Castela.

14202- Cristóvão Gonçalves.

14206- Luís Gomes da Costa.

14207- Ângela Moreira.

14296- Francisco Ramires de Porros. V. nº 6728.

14298- Salvador Pires. V. nº 6730.

14299- Mécia Fernandes. V. nº 6731.

14300- Lourenço Luís. V. nº 6732.

14301- Leonor Domingues. V. nº 6733.

14316- Vasco Pires da Mota. V. nº 6764.

14317- Felipa Gomes da Costa. V. nº 6765.

14318- Simão Machado. V. nº 6766

14319- Maria da Costa. V. nº 6767.



OS DÉCIMOS TERCEIROS AVÓS:



18832- Gonçalves Nunes de Faria.

18834- Baltazar Borges.

18835- Maria de Azevedo.

26920- João Pires, o Gago. N. no Porto, Portugal. Cavaleiro-Fidalgo. Veio para o Brasil com o filho Salvador Pires, como emigrado, acompanhando Martim Afonso de Sousa. Povoador de Santo André (SP), foi o 1º Juiz Ordinário da Vila. Uma carta de Duarte da Costa, encaminhada ao Rei de Portugal em 3-ABR-1553, informa que João Pires propôs refazer por sua conta o caminho de cinco a seis léguas que ligava São Vicente aos Campos de Piratininga, caso lhe perdoassem o crime de matar um escravo índio com golpes de açoite. Em 1555, foi Almotacel em Santo André.

26922- Garcia Rodrigues. V. nº 6758

26923- Isabel Velho. V. nº 6759.

26926- Antônio Rodrigues. N. em Portugal. Já se encontrava em S. Vicente quando Martim Afonso de Sousa ali desembarcou, em 1532. Segundo Pedro Taques, teria vindo com João Ramalho para o Brasil por volta de 1502. Consta, ainda, que teria sido um dos náufragos salvos, em 1503 ou 1508, nas imediações da Ilha dos Porcos, hoje localizada no Município de Ubatuba (SP). Era sócio de João Ramalho na venda de índios prisioneiros e nas pequenas indústrias de gêneros da terra. Com aquele povoador mantinha, também, pequenas feitorias, reabastecia navios em trânsito pela região e trocava seus produtos por artigos europeus de pouco valor. Viveu durante muitos anos no meio dos índios, tornando-se elemento da maior importância na colonização do Brasil. Vivia maritalmente (união posteriormente legitimada pela Igreja) com uma indígena que veio a ser batizada com o nome de Antônia Rodrigues. Recebeu, por sesmaria, as terras fronteiras ao porto Tumiaru, em São Vicente (SP).

26927- Antônia Rodrigues. Índia guiana cristianizada. Fª de Piquerobi.

26942- João Ramalho. N. entre 1488 e 1493 em Vousela, Distrito de Viseu, Portugal. Segundo o Frei Gaspar de Madre de Deus, chegou ao Brasil em torno de 1492, antes, portanto, de Pedro Álvares Cabral, deixando a esposa Catarina Fernandes em Portugal. Seu encontro com as terras brasileiras deve ter ocorrido, contudo, por volta de 1512, como mencionado pelo Padre Manoel da Nóbrega em carta dirigida a Portugal. Para alguns historiadores, ele teria vindo para o Brasil em 1503, com a armada de Gonçalo Coelho. Diogo de Vasconcelos, em seu História Antiga das Minas Gerais, registra o entendimento de que João Ramalho e Antônio Rodrigues foram os dois grumetes evadidos da frota de Cabral que descobriu o Brasil. Enérgico, de porte agigantado, respeitado por todos, foi personagem importante para a pacificação dos índios morubixabas. Vendia índios prisioneiros de guerra, construía bergantis e reabastecia os navios em trânsito, defendendo-os dos ataques dos índios. Fundou a vila mais tarde denominada de Santo André por Tomé de Sousa. Em 1560 mudou-se para S. Paulo, por determinação do Governador-Geral Mem de Sá, que desejava reforçar a defesa da vila. Em 1562, foi escolhido pela Câmara Municipal de São Paulo para exercer as funções de Capitão-Mor da Vila. No livro de vereança da capital paulista consta que João Ramalho recusou, em 15-FEV-1564, o cargo de vereador, alegando ter mais de 70 anos de idade e estar sentindo-se velho. Fº de João Velho Maldonado e de Catarina Afonso de Balbode. Com Bartira teve os seguintes filhos: André, Joana, Margarida e Vitório Ramalho, Antô0nio de Macedo, Marcos e João Ramalho e Antônia Quaresma. Fal. em torno de 1580 em São Paulo (SP).

26943- Bartira (que significa flor, na língua tupi). Também chamada de Mbcy. Índia guaianá ou tupi que, na pia batismal, recebeu o nome de Isabel Dias. Filha de Tibiriçá. Viveu com João Ramalho durante cerca de quarenta anos. Há um logradouro com seu nome nos Municípios de Diadema, São Paulo, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e em Santo André (SP).

27062- Martim Afonso de Sousa. N. no Concelho de Vila Viçosa, Distrito de Évora, Portugal, em 1500 e fal. em 21-JUL-1564 em Lisboa, Portugal. Primo de Tomé de Sousa, o primeiro Governador-Geral do Brasil. Foi enviado para cá, em 1530, com uma esquadrilha e 400 homens, com vistas à colonização e a proteção das costas do País. Passando pela Baía da Guanabara, fundou, em JAN-1532, a Vila de São Vicente e, logo após, a de Piratininga. Em 1533 retornou a Portugal, tendo, então, sido nomeado Governador-Mor do Mar da Índia, onde teria conseguido gloriosos sucessos. Em 1534, foi nomeado Donatário da Capitania de São Vicente, criada por D. João III, com cem léguas de costa. Fidalgo. Senhor do Prado, em Portugal. C. c. Ana Pimentel (fª de Arias Maldonado e de Joana Pimentel), com quem teve os filhos: Pedro Lopes de Sousa, Lopo Rodrigues de Sousa, Rodrigo Afonso de Sousa, Gonçalo Rodrigues de Sousa e Inês Pimentel. Teve, ainda, os filhos bastardos Tristão de Sousa e Isabel Lopes de Sousa. Fº de Lopo de Sousa e de Brites de Albuquerque.

27070- Pedro Colaço. N. em Viana do Minho, Portugal. Cavaleiro Fidalgo. Veio em 1530 para o Brasil com Martim Afonso de Sousa. Em 1545, foi Procurador da Câmara em São Vicente (SP). Quando da invasão de São Vicente pelo mar, foi encarregado pelos camaristas de procurar novo local para o povoado, escolhendo aquele onde foi construída a cidade, ente a Ilha Porchat e o Morro de Santo Antônio e erguendo, em 1559, nova matriz, em substituição à primitiva que havia sido destruída. Foi Capitão-Mor e Governador da Capitania de S. Vicente de 1561 a 1562. Foi Oficial da Câmara de Santos em 1585 e Juiz Ordinário em 1590. C. c. Brígida Machado, com quem teve os filhos: Pedro Colaço e Maria Colaço.

27071- Brígida Machado. N. em S. Vicente (SP). Fª de Rui Dias e de Cecília Rodrigues.

27100- Pedro de Moraes. N. e casou em Portugal. Com Inês Navarro teve os filhos Baltazar de Moraes de Antas, Gaspar de Moraes e Belquior de Moraes de Antas. Fº de Vasco de Moraes Antas e de Micaela de Albuquerque Vimieiro.

27101- Inês Navarro de Antas. N. em Portugal. Fª de Baltazar Mendes e de Leonor Mendes de Moraes.

27102- Joane Anes Sobrinho. N. em Portugal. Segundo Silva Leme, era de conhecida nobreza em Portugal. Casou-se duas vezes, sendo as segundas núpcias c. Isabel Duarte. Veio de Portugal acompanhado de três filhas, que aqui bem casaram. Fal. em S. Paulo (SP).

27103- Isabel Duarte.

28340- Salvador Pires. V. nº 13460.

28341- Maria Rodrigues. V. nº 13461.

28342- Antônio Fernandes. V. nº 13462.

28343- Antônia Rodrigues. Filha de Antônio Rodrigues e de Antônia Rodrigues. V. nº 13463.

28348- Baltazar Nunes. V. nº 13468.

28349- ..... Camacho. V. nº 13469.

28350- Jorge Ferreira. V. nº 13470.

28351- Joana Ramalho. Filha de João Ramalho e de Isabel Dias (Bartira). V. nº 13471.

28376- Aniceto Vaz da Mota. V. nº 13528.

28377- Felipa de Sá. V. nº 13529.

28378- Estêvão Gomes da Costa. V. nº 13530.

28379- Isabel Lopes de Sousa. V. nº 13531.

28382- Martim Gomes da Costa. V. nº 13534.

28383- Maria Colaço. V. nº 13535.

28396- Estêvão Ribeiro Baião Parente. V. nº 13548.

28397- Madalena Fernandes Feijó Madureira. V. nº 13549.

28398- Baltazar de Moraes de Antas. N. em Mogadouro, Distrito de Bragança, Portugal. C. entre 1540 e 1570, em São Paulo (SP), c. Brites Rodrigues Anes. Pais de: Pedro, Baltazar e Ana de Moraes D’Antas e Isabel de Moraes. Segundo Felgueiras Gaio, teria casado em Portugal c. Maria da Fonseca, de Mogadouro, com quem teve o filho Gaspar de Moraes de Antas. Fal. em 1600 em São Paulo (SP). Filho de Pedro de Moraes e de Inês Navarro de Antas.

28399- Brites Rodrigues Anes. N. em Portugal. Filha de Joane Anes Sobrinho.

28414- Jorge Moreira. V. nº 3378.

28415- Isabel Velho. Filha de Garcia Rodrigues e de Isabel Velho. V. nº 3379.

28596- Salvador Pires. V. nº 13460.

28597- Maria Rodrigues. V. nº 13461.

28598- Antônio Fernandes. V. nº 13462.

28599- Antônia Rodrigues. V. nº 13463.

28632- Aniceto Vaz da Mota. V. nº 13528.

28633- Felipa de Sá. V. nº 13529.

28634- Estêvão Gomes da Costa. V. nº 13530.

28635- Isabel Lopes de Sousa. V. nº 13531.

28638- Martim Gomes da Costa. V. nº 13534.

28639- Maria Colaço. V. nº 13535.



OS DÉCIMOS QUARTOS AVÓS:



37664- Nuno Gonçalves de Faria. Filho de Fernão Peres de Faria.

37665- Teresa de Meira. Filha de Gonçalo Paes de Meira e de Leonor Rodrigues de Vasconcelos.



OS DÉCIMOS QUINTOS AVÓS:



75328- Fernão Peres de Faria.

75330- Paio de Meira.

75331- Leonor Rodrigues de Vasconcelos.



OS DÉCIMOS SEXTOS AVÓS:



150660- Rui de Novaes de Meira.

150661- Maria Fernandes Turrichão.

150662- Rodrigo Anes de Vasconcelos.

150663- Mécia Rodrigues Penella.



OS DÉCIMOS SÉTIMOS AVÓS:



301320- Afonso de Novaes.

301321- Teresa Rodrigues de Meira.

301322- Fernão Gonçalves Turrichão.

301323- Sancha Rodrigues.







Notas Explicativas:



1- Pena vem do substantivo comum "penha" (monte, penhasco), que, por sua vez, originou-se do espanhol "peña". Alguns dos apelidos têm origem cristã, originando-se da invocação à Nossa Senhora da Penha.



2- Fontes: apontamentos do autor e de Marcello de A. Penna Chaves e os seguintes livros: "Amador Bueno, o Aclamado, na Família Lagoana", do Padre Pedro Maciel Vidigal; "Anuário Genealógico Brasileiro" (Vol. 1); "Os Antepassados", de Pedro Maciel Vidigal; "Dicionário Biográfico de Minas Gerais (Período Republicano: 1889/1991)", preparado sob a coordenação de Norma de Góes Monteiro; "Dicionário Etimológico de Nomes e Sobrenomes", do Professor Rosário Farâni Mansur Guérios; "Dicionário Histórico-Geográfico de Minas Gerais", de Waldemar de Almeida Barbosa, “Encontro com os Ancestrais”, de Pedro Wilson Carrano Albuquerque; "Entrelaçamento Genealógico das Famílias Teixeira, Figueiredo e Cortes", de José Cortes Sigaud e Agostinho Teixeira Cortes; "Governos da República" (editado pela Presidência da República em 1984); Nobiliário de Famílias de Portugal, de Felgueiras Gayo, e Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (Vol. 320)..


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