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Artigos-->BRASIL REPÚBLICA VELHA – QUESTÕES DEZ 2010 , JAN 2011 -- 27/05/2011 - 17:43 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


BRASIL REPÚBLICA VELHA – QUESTÕES DE VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2010 E JANEIRO DE 2011.

Compiladas por Edson Pereira Bueno Leal









1 UNESP 2011PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA



(...) “Confeitaria do Custódio”. Muita gente certamente lhe não conhecia a casa por outra designação. Um nome, o próprio nome do dono, não tinha significação política ou figuração histórica, ódio nem amor, nada que

chamasse a atenção dos dois regimes, e conseguintemente que pusesse em perigo os seus pastéis de Santa Clara, menos ainda a vida do proprietário e dos empregados. Por que é que não adotava esse alvitre?

Gastava alguma coisa com a troca de uma palavra por outra, Custódio em vez de Império, mas as revoluções trazem sempre despesas.

(Machado de Assis. Esaú e Jacó. Obra completa, 1904.)

O fragmento, extraído do romance Esaú e Jacó, de Machado de Assis, narra a desventura de Custodio, dono de uma confeitaria no Rio de Janeiro, que, as vésperas da proclamação da Republica, mandou fazer uma placa com o nome “Confeitaria do Império” e agora temia desagradar ao novo regime. A ironia com que as duvidas de Custodio são narradas representa o

a) desconsolo popular com o fim da monarquia e a queda do imperador, uma personagem política idolatrada.

b) respaldo da sociedade com que a proclamação da Republica contou e que a transformou numa revolução social.

c) alheamento de parte da sociedade brasileira diante do conteúdo ideológico da mudança política.

d) reconhecimento, pelos cidadãos brasileiros, da ampliação dos direitos de cidadania trazidos pela Republica.

e) impacto profundo da transformação política no cotidiano da população, que imediatamente apoiou o novo regime.



2 UNICAMP 2011 REPÚBLICA VELHA POLÍTICA



A denominação de república oligárquica é frequentemente atribuída aos primeiros 40 anos da República no Brasil. Coronelismo, oligarquia e política dos governadores fazem parte do vocabulário político necessário ao entendimento desse período.

(Adaptado de Maria Efigênia Lage de Resende, “O processo político na Primeira República e o liberalismo oligárquico”, em Jorge Ferreira e Lucilia

de Almeida Neves Delgado (orgs.), O tempo do liberalismo excludente –

da Proclamação da República à Revolução de 1930. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006, p. 91.)

Relacionando os termos do enunciado, a chamada “república oligárquica” pode ser explicada da seguinte maneira:

a) Os governadores representavam as oligarquias estaduais e controlavam as eleições, realizadas com voto aberto. Isso sustentava a República da Espada, na qual vários coronéis governaram o país, retribuindo o apoio político dos governadores.

b) Diante das revoltas populares do período, que ameaçavam as oligarquias estaduais, os governadores se aliaram aos coronéis, para que chefiassem as expedições militares contra as revoltas, garantindo a ordem, em troca de maior poder político.

c) As oligarquias estaduais se aliavam aos coronéis, que detinham o poder político nos municípios, e estes fraudavam as eleições. Assim, os governadores elegiam candidatos que apoiariam o presidente da República, e este retribuía com recursos aos estados.

d) Os governadores excluídos da política do “café com leite” se aliaram às oligarquias nordestinas, a fim de superar São Paulo e Minas Gerais. Essas alianças favoreceram uma série de revoltas chefiadas por coronéis, que comandavam bandos de jagunços.





3 MACKENZIE 2011 REPÚBLICA VELHA RUI BARBOSA



Rui Barbosa, quando assumiu a função de ministro da Fazenda durante o governo provisório do Marechal Deodoro da Fonseca (1889-1891), pretendeu garantir a independência econômica do Brasil frente ao capitalismo europeu. Para ele, a Republica somente se consolidaria ...sobre alicerces seguros quando suas funções se firmarem na democracia do trabalho industrial. Sua política financeira, contudo, não foi bem sucedida, como mostra a charge dada, devido a

a) emissão de papel-moeda em larga escala para incentivar o credito para investidores do setor industrial, o que gerou uma política inflacionaria, visto que o aumento do meio circulante não foi acompanhado pela elevação da produção interna.

b) restrição de credito para financiamento de novas empresas, além de cortes no gasto publico e aumento dos impostos, o que gerou diversas manifestações, principalmente no meio do operariado nacional, prejudicado pelo aumento no custo de vida.

c) adoção de tarifas alfandegárias protecionistas e estimulo as indústrias nacionais visando a aumentar a produção nacional, porem congelou os salários dos trabalhadores e aumentou os gastos na construção de obras publicas.

d) realização de uma política financeira anti-inflacionaria que buscou equilibrar nossa economia frente aos prejuízos herdados do período monárquico, graças aos vultosos empréstimos externos, realizados para sanar o déficit orçamentário.

e) especulação financeira graças a facilidade de créditos concedidos pelo governo, que ao invés de contribuir para a instalação de novas indústrias no país, foram utilizados para saldar as dividas dos cafeicultores perante os banqueiros estrangeiros.



MOVIMENTO OPERÁRIO

4 MACKENZIE 2011



A esperta burguesia, para que os jovens operários não despertem contra tanta infâmia, espalha por todos os bairros, clubes de futebol, “dancings”, etc... para distraí-los,para envenenar-lhes a consciência.

Jornal O Trabalhador Gráfico, 1907

Durante a Republica Velha, a respeito do movimento operário brasileiro e suas reivindicações, e correto afirmar que

a) a constante divulgação, no meio sindical nacional, pelo Partido Comunista Brasileiro, dos ideais marxistas, capacitou a classe operaria, no inicio do período republicano, a se tornar mais consciente de suas reivindicações políticas.

b) a fundação de Associações Mutualistas e de Grêmios de Trabalhadores consistiam, na época, no único espaço de reunião e de discussão sindical, onde os operários se organizavam a fim de obter melhorias em suas condições de vida e de trabalho.

c) no meio do movimento operário brasileiro, nas duas primeiras décadas da Republica, ainda era fraca a penetração dos ideais anarquistas, devido ao repudio das lideranças nacionais frente à penetração de ideologias estrangeiras, presentes no movimento dos trabalhadores europeus.

d) para atingir seus objetivos e buscar suprimir o poder do Estado, os sindicatos nacionais se utilizaram do recurso de decretar greves e paralisações no setor industrial, estatizando empresas estrangeiras, ocasio -

nando prejuízos de ordem econômica e financeira ao pais.

e) o crescimento do movimento operário brasileiro, nesse período, decorreu da intensa imigração européia ocorrida desde o final do século XIX, sendo o nosso operariado composto, de forma expressiva, por trabalhadores de origem européia que sofreram forte influencia do anarcossindicalismo.



SÃO PAULO URBANIZAÇÃO

5 MACKENZIE 2011



A linha de força que conduziu os diversos estudos sobre a história do São Paulo oitocentista foi o desejo de explicar o notável crescimento do seu núcleo urbano. Como se sabe, na segunda metade do século XIX, a

capital da província passou de 11.ª maior aglomeração urbana do Brasil, em 1872, para a segunda em 1920 ,perdendo apenas para a capital do país. A grande questão era entender como e por que a cidade atingiu tão

rapidamente tal posição.

Maria Luiza Ferreira de Oliveira, Uma senhora na rua do Imperador:

população e transformações urbanas na cidade de São Paulo

Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que apresenta uma resposta satisfatória a indagação do texto.

a) Apesar de sofrer investimentos advindos dos cafezais, São Paulo se beneficiou, principalmente, da produção açucareira.

b) Desde sua fundação, no século XVI, São Paulo despontou como centro econômico do Brasil.

c) A cidade de São Paulo se beneficiou de investimentos realizados por diversos segmentos, dentre eles, o setor cafeeiro.

d) A cidade só iria se desenvolver realmente com a industrialização, na segunda metade do século XX.

e) Diversos fatores explicam as transformações vividas por São Paulo, tais como a cafeicultura, a industrialização e a exploração das drogas do sertão.



6 FUVEST 2011 2 FASE BORRACHA NA AMAZÔNIA



A borracha natural apresenta propriedades que limitam o seu uso. Por exemplo, ao ser aquecida, torna-se mole e pegajosa. O processo de vulcanizacao da borracha, desenvolvido a partir de 1839 e exemplificado na figura abaixo, permitiu a producao de pneus, mangueiras e outros utensilios incorporados a vida cotidiana. A utilidade industrial da borracha estimulou sua exploração comercial a partir das seringueiras da Amazonia. A producao brasileira desse produto dominou o mercado mundial ate 1913, quando foi superada pela produção proveniente do cultivo de seringueiras na Asia.

a) Cite e explique uma consequencia social provocada pela exploracao da borracha na Amazonia ate 1913.



7 UNICAMP 2011 CAFÉ NO VALE DO PARAIBA



Indiferentes às advertências contra a rotina dos métodos agrícolas, os fazendeiros de Vassouras continuaram a derrubar e queimar a mata virgem. Havia municípios do Vale do Paraíba que tinham esgotado completamente toda a sua mata virgem para dar lugar aos cafezais. Em 1887, os fazendeiros da região se queixaram que chovia menos e com muito mais irregularidade do que antes.

(Adaptado de Stanley J. Stein, Vassouras: um município brasileiro do café,

1850-1900. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990, p. 255-258).

Podemos afirmar que o esgotamento da cultura cafeeira no Vale do Paraíba, mencionado no enunciado acima, deveu-se

a) ao desmatamento e ao cultivo em áreas de média e alta declividade, o que reduziu a infiltração de água no solo e diminuiu a disponibilidade de água no local, afetando o regime de chuvas; isso levou a uma queda

na produtividade, com o endividamento dos fazendeiros da região, superada economicamente por regiões de cultivo cafeeiro mais recente, como o oeste paulista.

b) à falta de qualificação da mão de obra escrava, que empregava técnicas agrícolas atrasadas, como as queimadas, para dar lugar aos cafezais, provocando o aumento de emissão de CO2 e intensificando o efeito estufa, o que reduziu as chuvas nessa área, tornando-a inadequada à cultura cafeeira e abrindo espaço à expansão da cultura canavieira, mais adaptada ao clima seco.

c) ao emprego de técnicas agrícolas atrasadas, como as queimadas, e ao cultivo nas planícies do rio Paraíba do Sul, fatores que reduziam a infiltração de água no solo, diminuindo a disponibilidade de água no local e

afetando o regime de chuvas, o que levou a uma queda na produtividade da região.

d) ao desmatamento e ao uso de queimadas, para dar lugar aos cafezais, o que provocou o aumento de emissão de CO2, intensificando o efeito estufa; isso causou a redução das chuvas nessa área, tornando-a inadequada à cultura cafeeira, e levando ao endividamento dos fazendeiros da região, que acabariam se deslocando para regiões de cultivo mais recente, como o oeste paulista.

 


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