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Contos-->Série: Vinganças - Invasão Indígena -- 30/10/2002 - 02:13 (Ronald Luis da Cruz Jung) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
INVASÃO INDÍGENA

Assassinatos.

I
Acordei. Já passavam das cinco horas da manhã, não podia mais adiar, tinha que começar a trabalhar imediatamente. Sentei-me na cama e estiquei os braços calmamente enquanto olhava para o céu, pela janela, com aquela cor com a qual ele espreguiça-se e passa a amanhecer. Levantei, enfim.
Já havia certa claridade, odeio luzes artificiais, isso faz com que eu deteste trabalhar a noite, principalmente se não há lua no céu, fico realmente transtornado. Caminhei naquela penumbra até o armário e me vesti calmamente. Quando terminei de colocar o cinto, vôa uma flecha por sobre a minha cabeça e crava-se na porta do armário. Eu, perplexo, me viro para a direção da flecha, mas em sentido contrário, e no mesmo instante me cruza a cabeça uma lança, passando exatamente pelo meu lóbulo frontal, dividindo-me o cérebro, eu, enfim, morro.

II
Aquele dia, parecia que somente eu, na cidade, havia acordado até então, estava transitando na rua, e até então não havia visto se quer uma alma viva, coisa de filme, papéis voando com o vento, e eu no meio da rua, indo em direção ao estacionamento para viajar para uma maldita cidade visitar um cliente preguiçoso que não podia trazer o maldito do treco, que agora nem lembro qual é, para vermos aqui na fábrica.
Enquanto divagava sobre aquele vácuo aquela hora da manhã, devia ser pouco antes das seis horas, vi um pequeno anel dorado brilhando ao pé de um beco um pouco adiante da esquina que eu estava cruzando, me dirigi a ele, pois me chamou a atenção ele estar de pé, sendo que vagarosamente começou a rolar quando eu me aproximei, cheguei ao beco e não havia nada a não ser lixeiras nele e o anel, logo a uns 10 passos de mim, me dirigi a ele e no momento em que me abaixei para pegá-lo uma corda, como um cipó laçou-me no pescoço e sofri um repentino puxão por ele, me quebrando o pescoço e me matando.

III
Estava voltando para casa, eram seis e pouco, caminhando por uma rua relativamente estreita, o que proporciona certo conforto e hospitalidade a cidade, algumas árvores, havia trabalhado toda noite, estava extremamente cansado, a noite fora exaustiva e o dia parecia especialmente estranho, caminhando lentamente sozinho na rua, vi um amontoado de lixo na esquina oposta ao meu lado da rua, com uma rua que terminava em T, me chamou a atenção, pois pareciam, todas as coisas que estavam no lixo, estarem boas, incluindo um computador e uma baita geladeira, me aproximei lentamente, olhando para os lados, todo o lixo parecia coisas muito novas. No momento em que toquei em uma daquelas coisas, a qual, agora, não me lembro, voou, não sei daonde, um pedaço de pau, com diversos espinhos extrememnte compridos e pontiagudos, com os quais fui penetrado e envenenado por três ou quatro, de joelhos, morri.

Notícias.

I
Aquele dia não houve notícias.
Ninguém fora perdoado.
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