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Artigos-->BRASIL COLÔNIA – QUESTÕES DEZ/2010,JAN/2011 -- 20/05/2011 - 09:13 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BRASIL COLÔNIA – QUESTÕES DE VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2010 E JANEIRO DE 2011.

Compiladas por Edson Pereira Bueno Leal







1 PUC SP 2011 BRASIL COLONIAL



“O Brasil e uma criação recente. Antes da chegada dos europeus (...) essas terras imensas que formam nosso pais tiveram sua própria historia, construída ao longo de muitos séculos, de muitos milhares de anos. Uma historia que a Arqueologia começou a desvendar apenas nos últimos anos.”

Norberto Luiz Guarinello. Os primeiros habitantes do Brasil. A arqueologia pré-histórica no Brasil. São Paulo: Atual, 2009 (15.a edição), p. 6

O texto acima afirma que

a) o Brasil existe ha milênios, embora só tenham surgido civilizações evoluídas em seu território apos a chegada dos europeus.

b) a historia do que hoje chamamos Brasil começou muito antes da chegada dos europeus e conta com a contribuição de muitos povos que aqui viveram.

c) as terras que pertencem atualmente ao Brasil são excessivamente grandes, o que torna impossível estudar sua historia ao longo dos tempos.

d) a Arqueologia se dedicou, nos últimos anos, a pesquisar o passado colonial brasileiro e seu vinculo com a Europa.

e) os povos indígenas que ocupavam o Brasil antes da chegada dos europeus, foram dizimados pelos conquistadores portugueses.



2 UNICAMP 2011 EXPLORAÇÃO COLONIAL NO BRASIL



Em carta ao rei D. Manuel, Pero Vaz de Caminha narrou os primeiros contatos entre os indígenas e os portugueses no Brasil: “Quando eles vieram, o capitão estava com um colar de ouro muito grande ao pescoço. Um deles fitou o colar do Capitão, e começou a fazer acenos com a mão

em direção à terra, e depois para o colar, como se quisesse dizer-nos que havia ouro na terra. Outro viu umas contas de rosário, brancas, e acenava para a terra e novamente para as contas e para o colar do Capitão, como se dissesse que dariam ouro por aquilo. Isto nós tomávamos nesse sentido, por assim o desejarmos! Mas se ele queria dizer que levaria as contas e o colar, isto nós não queríamos entender, porque não havíamos de dar-lhe!”

(Adaptado de Leonardo Arroyo, A carta de Pero Vaz de Caminha. São

Paulo: Melhoramentos; Rio de Janeiro: INL, 1971, p. 72-74.)

Esse trecho da carta de Caminha nos permite concluir que o contato entre as culturas indígena e europeia foi

a) favorecido pelo interesse que ambas as partes demonstravam em realizar transações comerciais: os indígenas se integrariam ao sistema de colonização, abastecendo as feitorias, voltadas ao comércio do pau-brasil, e se miscigenando com os colonizadores.

b) guiado pelo interesse dos descobridores em explorar a nova terra, principalmente por meio da extração de riquezas, interesse que se colocava acima da compreensão da cultura dos indígenas, que seria

quase dizimada junto com essa população.

c) facilitado pela docilidade dos indígenas, que se associaram aos descobridores na exploração da nova terra, viabilizando um sistema colonial cuja base era a escravização dos povos nativos, o que levaria à

destruição da sua cultura.

d) marcado pela necessidade dos colonizadores de obterem matéria-prima para suas indústrias e ampliarem o mercado consumidor para sua produção industrial, o que levou à busca por colônias e à integração cultural das populações nativas.



3 UNICAMP 2011 ARTE COLONIAL MINEIRA



A arte colonial mineira seguia as proposições do Concílio de Trento (1545-1553), dando visibilidade ao catolicismo reformado. O artífice deveria representar passagens sacras. Não era, portanto, plenamente livre na definição dos traços e temas das obras. Sua função era criar, segundo os

padrões da Igreja, as peças encomendadas pelas confrarias, grandes mecenas das artes em Minas Gerais.

(Adaptado de Camila F. G. Santiago, “Traços europeus, cores mineiras:

três pinturas coloniais inspiradas em uma gravura de Joaquim Carneiro da

Silva”, em Junia Furtado (org.), Sons, formas, cores e movimentos na modernidade atlântica. Europa, Américas e África. São Paulo:

Annablume, 2008, p. 385.)

Considerando as informações do enunciado, a arte colonial mineira pode ser definida como

a) renascentista, pois criava na colônia uma arte sacra própria do catolicismo reformado, resgatando os ideais clássicos, segundo os padrões do Concílio de Trento.

b) barroca, já que seguia os preceitos da Contrarreforma. Era financiada e encomendada pelas confrarias e criada pelos artífices locais.

c) escolástica, porque seguia as proposições do Concílio de Trento. Os artífices locais, financiados pela Igreja, apenas reproduziam as obras de arte sacra europeias.

d) popular, por ser criada por artífices locais, que incluíam escravos, libertos, mulatos e brancos pobres que se colocavam sob a proteção das confrarias.



4 UNESP 2011 ESCRAVIDÃO COLONIAL



Entre as formas de resistência negra a escravidão, durante o período colonial brasileiro, podemos citar

a) a organização de quilombos, nos quais, sob supervisão de autoridades brancas, os negros podiam viver livremente.

b) as sabotagens realizadas nas plantações de café, com a introdução de pragas oriundas da África.

c) a preservação de crenças e rituais religiosos de origem africana, que eram condenados pela Igreja Católica.

d) as revoltas e fugas em massa dos engenhos, seguidas de embarques clandestinos em navios que rumavam para a África.

e) a adoção da Fe católica pelos negros, que lhes proporcionava imediata alforria concedida pela Igreja.





5 UNICAMP 2011 INVASÃO HOLANDESA EM PERNAMBUCO



Uma análise das lutas suscitadas pela ocupação holandesa no Brasil pode ajudar a desconstruir idéias feitas. Uma tese tradicional diz respeito ao reforço da identidade brasileira durante as lutas com os holandeses: a luta pela expulsão dos holandeses seria obra muito mais dos brasileiros e negros do que dos portugueses. Já a tese que critica essa associação entre a experiência da dominação holandesa e a gênese de um sentimento nativista insiste nas divisões – no âmbito da economia açucareira – entre

senhores de engenho excluídos ou favorecidos pela ocupação holandesa.

(Adaptado de Diogo Ramada Curto, Cultura imperial e projetos

coloniais (séculos XV a XVIII). Campinas: Editora da Unicamp,

2009, p. 278.)

a) Identifique no texto duas interpretações divergentes a respeito da luta contra a dominação holandesa no Brasil.

b) Mencione dois fatores que levaram à invasão de Pernambuco pelos holandeses no século XVII.



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