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Artigos-->PRÉ-HISTÓRIA E HISTÓRIA ANTIGA – QUESTÕES DEZ/2010, JAN/2011 -- 13/05/2011 - 08:51 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



PRÉ-HISTÓRIA E HISTÓRIA ANTIGA – QUESTÕES DE VESTIBULARES , DEZEMBRO DE 2010 E JANEIRO DE 2011 .


Compiladas por Edson Pereira Bueno Leal








PRÉ-HISTÓRIA





1 MACKENZIE 2011


Observe as reportagens abaixo.


NEM TÃO NÔMADES


Descoberta no sítio arqueológico de Star Carr, no Reino Unido, uma área circular, com 3,50 m de diâmetro ,foi anunciada por pesquisadores das universidades de Manchester e de York como a casa mais antiga do país.


A “construção”, de cerca de 11 mil anos, teria sido feita com troncos colocados, verticalmente, em torno de um buraco, forrado por restos de material orgânico semelhantes à palha. A existência da pequena casa


reforça teses que defendem que o homem do período Mesolítico, classificado ainda como nômade, já tivesse tido pequenos períodos de sedentarismo.


ARCO E FLECHA


Pontas de pedras, que provavelmente eram utilizadas com setas, foram desenterradas da caverna Sibudu, na África do Sul, e anunciadas por cientistas como as amostras mais antigas de flechas feitas pelo homem. Com cerca de 64 mil anos, as pedras têm vestígios de sangue e osso, dando pistas de que foram confeccionadas para caçar. Acreditava-se, anteriormente, que o desenvolvimento de armas como arco e flecha tivesse ocorrido cerca de 20 mil anos mais tarde. Segundo os pesquisadores, se


o homem dessa região conseguia montar esse tipo de ferramenta para caçar, é sinal de que ele já possuía habilidades cognitivas, diferentemente de humanos primitivos de outras áreas.


Revista Aventuras na Historia


As noticias demonstram que


a) idéias e conceitos ate então estabelecidos a respeito da chamada Pré-História serão revistos, uma vez que pesquisas e descobertas recentes apontam para conclusões diferentes das elaboradas anteriormente.


b) uma vez estabelecidos os argumentos a respeito da Pré-História, não e possível alterá-los, já que as recentes descobertas arqueológicas não apontam erros nas conclusões ate então elaboradas sobre o período.


c) descobertas recentes sobre a Pré-História colocam em xeque as conclusões elaboradas anteriormente sobre o período, e apontam para a necessidade, urgente, de revisão de toda a historiografia pertinente ao assunto.


d) conclusões elaboradas sobre a Pré-História poderão sofrer um processo de revisão, mas não serão alteradas com tanta facilidade, uma vez que precisa se de mais argumentos e achados para demonstrar suas inconsistências.


e) analisar processos históricos e uma tarefa difícil, uma vez que argumentações consideradas verdadeiras são facilmente contestadas, como nos demonstram os achados arqueológicos citados nos textos.











2 UNICAMP 2011 ILÍADA E ODISSÉIA





À Ilíada, epopéia guerreira, sucede a Odisséia, pacífica coletânea de lendas e aventuras marítimas. Esse contraste corresponde a uma mudança, quando os povos da região renunciam às lutas em territórios muito estreitos e se voltam para os países longínquos. Os poemas homéricos são contemporâneos da grande expansão marítima dos fenícios e a Odisséia está cheia de violências e rapinas de todo tipo praticadas pelos fenícios, apresentados como mercadores descarados e bandidos


sem escrúpulos; mas devemos levar em conta, nessas narrativas, as rivalidades comerciais.


(Adaptado de J. Gabriel-Leroux, As primeiras civilizações do Mediterrâneo. São Paulo: Martins Fontes, 1989, p. 67-68.)


a) Segundo o texto, quais seriam as razões históricas da diferença entre a Ilíada e a Odisséia?


b) Como a organização política de fenícios e gregos os diferenciava da civilização egípcia?











3 MACKENZIE 2011GRÉCIA E ROMA - MAQUIAVEL





Quando se percorre a história das repúblicas, vê-se que todas elas foram ingratas com seus concidadãos: mas há menos exemplos disto em Roma do que em Atenas, ou em qualquer outra cidade de governo popular. Se se quiser conhecer a razão, creio que ela está em que os romanos tinham menos motivos do que os atenienses para temer a


ambição dos concidadãos.


Nicolau Maquiavel, Comentários sobre a Primeira Década de Tito Lívio


Podemos considerar as conclusões de Maquiavel verdadeiras se levarmos em conta que,


a) em Roma, passou-se por um grande período de estabilidade, sem lutas pelo poder entre os cidadãos, que foi do fim da Monarquia a ascensão de Mario e Seu, na Republica; já em Atenas, a desconfiança em relação aos cidadãos remontava a época da tirania, e, ao eliminarem-na, os atenienses criaram a instituição do ostracismo, para punir os cidadãos que ameaçassem a nascente democracia.


b) em Roma, o período de instabilidade remontava a época da Monarquia, quando os reis usurparam as liberdades individuais em prol da coletividade, em uma clara divisão entre patrícios e plebeus; já em Atenas, a luta pelo poder entre cidadãos remontava a época da


Republica, uma vez que os tiranos exerciam o poder em nome dos aristocratas, mas atraiam o apoio das massas com medidas populares.


c) em Roma, não houve disputas pelo poder, uma vez que a Republica permitia livre acesso a política, por meio das magistraturas e das Assembléias, permitindo a participação política no conjunto da sociedade; já em Atenas, a democracia era restrita a quem fosse considerado cidadão e, por isso, gerava constantes conflitos entre a ampla camada de não cidadãos e a elite aristocrática.


d) em Roma, apesar de ampliar a pratica da cidadania, esta era controlada pela elite patrícia e alijava do poder a camada de plebeus, a maioria na cidade; já em Atenas, apesar de excluir mulheres, crianças, escravos e estrangeiros, a democracia era exercida por todos aqueles considerados cidadãos, sem distinção censitária e com amplos poderes de decisão perante as instituições políticas da cidade.


e) em Roma, não havia motivo algum para temer as lutas pelo poder, pois as instituições republicanas só foram consolidadas no final da Republica, época em que a cidade já era invadida pelos povos denominados bárbaros; em Atenas, as lutas entre os cidadãos remontavam a época da tirania, exercida por Clistenes que, ao cercear as liberdades individuais, sofreu forte oposicao dos eupátridas.





4UNESP 2011 INVASÃO DOS BÁRBAROS





Um autor do século VI assim descreveu o rei Atila, que, comandando os hunos, chegou as portas de Roma: Homem vindo ao mundo em um entrechoque de raças, terror de todos os países, não sei como ele semeava tanto pavor, a não ser pela ligação que se fazia de sua pessoa com um sentimento de terror. Tinha um porte altivo e um olhar singularmente móvel, se bem que cada um de seus movimentos traduzisse o orgulho de seu poder. (...) sua pequena-estatura, seu peito largo, sua cabeça grande, seus olhos minúsculos, sua barba rala, sua cabeleira eriçada, seu nariz muito curto, sua tez escura, eram sinais de suas origens.


(Jordanes. Getica XXXV (c. 551), citado por Jaime Pinsky (org.). O modo de produção feudal, 1982.)


Ao representar Atila, que imagem dos bárbaros o autor transmite?


 



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