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Ensaios-->Senhoras e Senhores!! -- 15/07/2000 - 14:48 (Rodrigo Teles Calado) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Estamos sendo coniventes com a catástrofe mais absurda e ridícula da história da humanidade: a destruição irreversível da nossa morada, o subjulgamento do curso natural da vida. Participamos de toda a sujeira em torno dos que decidem como ficará o nosso planeta. A energia barata e ecológica está aí para quem quiser ver. Mas de onde vem os recursos para a sua divulgação? Certamente é de particulares que estão preocupados com a economia e desenvolvimento de tecnologias que não precisem agredir o planeta e depender do petróleo, monopólio de alguns. A nossa existência aqui, coo habitantesdo planeta Terra, talvez o único habitável num raio de milhões ou até bilhões de anos-luz, não precisa se contrapor à nossa existência.
Senhoras e Senhores, vocês admitiram que alguém adentrasse suas casas, despejasse fumaça em suas cortinas, travesseiros e almofadas, jogasse todo o tipo de lixo tóxico exposto no meio de sua sala e pusesse detergente em seu aquário povoado de lindos peixes há dois anos? Então porque consentemque despejem todo o tipo de porcaria em seus rios, em seu cobertor natural de ozônio que lhes permite direito à vida?
Não somos seres independentes, precisamos de toda a flora, de toda a fauna ao nosso redor. E não me digam que a natureza não está dando seus avisos. Não me venham com a estupidez de dizer que ela não está dizendo adeus. Querem fazer o teste? Pois bem...comparem ao longo de alguns anos e anotem nas folhinhas de calendário, estatísticas de morte de câncer de pele, tragédias como enchentes, secas, tempestades, etc.
Senhoras e Senhores, apesar de o Brasil ser um país largado às tra;ças pelos seus governantes, ainda era o refúgio de muitos que queriam fugir dos terríveis desastres naturais. Naturais??? Digamos que sim, apenas digamos. Mas o Brasil era o refúgio, não é mais. Não existe mias lugar seguro.
A vida não precisou de nós, seres considerados ( por nós mesmos, vejam a ironia) 'racionais'. Porque ela precisaria de nós para ser destruída? Será que algum dia já cogitamos a hipótese de estarmos 'sobrando' neste vasto universo? Que utilidade temos, seres humanos, no processo da existência, sendo autodestrutivos? Sinceramente, não vejo nenhuma. Mas a verdade é que estamos aí e não pretendemos cometer suicídio em massa. Portanto em primeiro lugar temos de 'enfiar na cabeça' de alguma forma (cada um que encontre a sua) que a cidade, o país, o planeta e o universo não são nossos. Ao contrário, nós somos dele. Fazemos parte dele. Não temos motivo algum para carregar o contrapeso de nossa arrogância.
Partilho da opinião do nosso querido (porém, infelizmente, já falecido) astrônomo Carl Sagan que, em toda a sua vida estudou e nos mostrou tudo o que pôde sobre o infinito cosmos e sobre o que somos perto dele. Imaginem se por acaso existissem e se por ventura nos descobrissem . O que aconteceria se vissem que nós temos ogivas nucleares apontadas uns para os outros na ânsia de mostrar qual nação é mais poderosa? Certamente, não achariam este planeta muito amigável.
Estamos procurando um planeta para o qul poderíamos nos mudar caso o nosso chegasse ao seu fim. Mas para isso, teríamos muito trabalho para tentar habitar nele, sem contar com a enorme chance de insucesso. Seria mais fácil ficar neste aqui mesmo que a natureza preparou ao longo de 6 bilhões de anos. Talvez daqui a mais 6 bilhões de anos encontremos um outro semelhante, que tenha condições de ser habitado por nós, mas não acredito que o nosso tenha esta essa perspectiva de vida. Somos uma espécie nova e já conseguimos fazer um belo estrago.
Para quem não acredita nisto que eu digo, os livros estão aí para serem lidos, o conhecimento está guardado esperando por quem tenha sede dele, e a natureza está aí para vermos na prática o que dizem nossos especialistas em suas obras. Possuindo a condição básica que é ter um cérebro, só se mantém na cegueira do saber e na toal ignorância quem estiver convicto de sua condição medíocre e não quiser enxergar.
Façamos como faríamos com o visitante indesejável em nossa casa: coloquemos porta a fora quem quiser destruí-la, não esquecendo, como manda a boa educação, de um cordial adeus.

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