Usina de Letras
Usina de Letras
166 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62210 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10356)

Erótico (13568)

Frases (50604)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140797)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Ensaios-->Lysâneas Maciel e seus antepassados -- 22/05/2000 - 22:23 (Pedro Wilson Carrano Albuquerque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ÁRVORE DE COSTADO DE LYSÂNEAS DIAS MACIEL(1)

O POLÍTICO:

1- Lysâneas Dias Maciel. N. em Patos de Minas (MG) em 23-DEZ-1926. Advogado e jornalista. Possuidor de cursos de pós-graduação em Legislação do Trabalho (Universidade de Mariland, Estados Unidos da América) e em Terceiro Mundo (Universidade de Genebra, Suiça). Foi Assistente Jurídico do Ministério do Trabalho e Deputado Federal pelo Movimento Democrático Brasileiro - MDB e pelo Partido Democrático Trabalhista - PDT, como representante do Estado do Rio de Janeiro, tendo participado da Assembléia Constituinte que promulgou a Constituição da República Federal do Brasil de 1988. Cassado em 1976, teve seus direitos políticos suspensos por dez anos, por ter criticado o regime ditatorial militar e lutado pela redemocratização do país, a abolição dos instrumentos excepcionais, a liberdade sindical, a convocação de uma Assembléia Geral Constituinte, a abolição da censura à imprensa e pelas eleições diretas em todos os níveis. Candidato a Governador do Estado do Rio de Janeiro em 1982, pelo Partido dos Trabalhadores. Foi Vice-Líder do MDB, Presidente da Comissão de Minas e Energia e Membro Titular das Comissões de Trabalho e Legislação Social e de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Com grande produção legislativa, foi um parlamentar que muito lutou pelas questões ligadas aos direitos humanos, devendo ser recordado pronunciamento que fez na Câmara dos Deputados em 11-MAI-1971 contra a proibição, pelo Serviço de Censura Federal, da melodia 'Apesar de Você', de Chico Buarque. Eleito Vereador do Município do Rio de Janeiro (RJ) nas eleições realizadas em 3-OUT-1996. Foi Membro da Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas - ONU. Recebeu do Deputado Chico Pinto o seguinte elogio: 'Lysâneas sempre foi o melhor e o maior entre nós. Pelo seu destemor e ousadia, pela sua garra, dignidade, postura política e humana, pela sua generosidade ... Nenhuma mulher há de parir um outro Lysâneas'. De seu casamento c. Regina Carrano de Moura Carijó originaram-se os seguintes filhos: Armando, Andréa e Antônio Carlos Dias Maciel(2). Fal. em 6-DEZ-1999 no Rio de Janeiro (RJ).

OS PAIS:

2- Antônio Dias Maciel. Chamado de príncipe dos advogados. Formou-se em Direito com nomes importantes de nossa História, como Milton Campos, Gustavo Capanema, Gabriel Passos e Pedro Aleixo. Além do brilho intelectual reconhecido, era de retidão incontestável e sempre cultivou a generosidade sem limites. De católico sincero converteu-se ao protestantismo, o que o levou a abandonar Patos de Minas diante da intolerância religiosa na região. Chegou a ser preso durante a ditadura de Getúlio Vargas por defender de forma apaixonada a Justiça. C. c. Ordália Pinto da Cunha, com quem teve os filhos: Élter, Hildebrando, Cleanto, Farnese, Eula, Enilde e Lysâneas Dias Maciel.
3- Ordália Pinto da Cunha.

OS AVÓS:

4- Farnese Dias Maciel. N. em 27-NOV-1862 em Pitangui (MG). Foi Coronel-Comandante do Estado Maior da Guarda Nacional (3) da Comarca de Santo Antônio de Patos (antiga denominação de Patos de Minas), cfe. Decreto de 2-ABR-1898 do Presidente Prudente de Moraes (4). Juiz de Direito Substituto de Patos de Minas em 1904 e 1907. C. c. Adelaide Caixeta de Melo. Pais de: Adélio, Marconi (I), Marconi (II), Otávio, Antônio, Aguinaldo, Leopoldo, Zama, Iracema, Zaíra, Maria Rosa e Risoleta Dias Maciel. Fal. em Patos de Minas (MG) em 1949, após ter chefiado o Partido Liberal do Município durante 59 anos.
5- Adelaide Caixeta de Melo.

OS BISAVÓS:

8- Antônio Dias Maciel. N. em 1-JAN-1826 em Bom Despacho, localidade então pertencente a Pitangui (MG), onde foi batizado em 15-JAN-1826, tendo residido na localidade até 1857, quando se mudou para Patos de Minas (MG). Recebeu da Princesa Isabel (5), em 10-AGO-1889, o título de Barão de Araguari (2º). Em Patos de Minas (MG), foi o primeiro Juiz de Direito (a Comarca local foi instalada em setembro de 1881) e Presidente da Câmara Municipal (em 1873). Dirigiu o Partido Liberal de Bom Despacho (MG) e de Patos de Minas (MG), desligando-se da política após a proclamação da República. C. em 1854 em Bom Despacho (MG), c. Flaviana Correia. Pais de: Olegário - que foi Presidente da Província de Minas Gerais - (6), Etelvina, Eduardo, Flaviano, Ataliba, Zenóbia, Farnese, Osório, Sesostris, Antônio (I), Antônio (II), Amadeu, Edmundo, Olinta, Albertina e Julieta Dias Maciel. Fal. em Patos de Minas em 1-JUL-1910 (devido aos seus esforços, a antiga Paróquia de Santo Antônio dos Patos foi elevada a vila em 30-OUT-1866 e a cidade em 24-MAR-1892).
9- Flaviana Correia (nome de casada: Flaviana Rosa Maciel). N. em Bom Despacho (MG) por volta de 1839. Fal. em 17-AGO-1927 em Patos de Minas (MG), onde foi sepultada.

OS TRISAVÓS (OU TATARAVÓS):

16- Antônio Dias Maciel. Exerceu em Bom Despacho (MG) os cargos de Capitão de Ordenanças e Juiz de Paz. N. em 14-OUT-1789 em Pitangui (MG), onde fal. em 1840 e foi realizado, em 11-FEV-1823, seu casamento c. Maria Rosa da Silva Capanema. Pais de: Antônio, Miguel, Alexandre, Maria Rosa, Maria da Conceição e Jerônimo Dias Maciel.
17- Maria Rosa da Silva Capanema.
18- Antônio Correia da Silva.
19- Balbina Jesuína Vieira.

OS TETRAVÓS:

32- Alexandre Dias Maciel. N. em 29-JAN-1752 em Pitangui (MG), onde foi batizado em 5-MAR-1752 e faleceu em 7-NOV-1817. C. c. Maria Mendes da Silva. Pais de: Miguel Dias Maciel, Maria Rosa de São José Maciel, Alexandre Dias Maciel, Clara (I), Clara Maciel do Monte Falco (II), Joana Maria Maciel e Antônio Dias Maciel.
33- Maria Mendes da Silva. Fal. em 14-SET-1830 em Pitangui (MG). Irmã de Eufêmia Gonçalves Viana.
34- Sargento-Mor Francisco José da Silva Capanema. N. em Portugal. C. em Pitangui (MG). Com Rosa Maria Soares teve os filhos: Maria Rosa da Silva Capanema e Francisco Xavier Capanema
35- Rosa Maria Soares. N. em Pitangui (MG).

OS PENTAVÓS (OU QUINTOS AVÓS):

64- José Dias Maciel. C. em Sabará (MG) em 25-JUL-1739. C. c. Joana Maria Bicudo, com quem teve os filhos: Rita Maria de Jesus Maciel, Antônia Maria do Espírito Santo, José Dias Maciel, Jerônimo Dias Maciel, Teodora Pires Monteiro, Maria Rosa de São José e Alexandre Dias Maciel.
65- Joana Maria Bicudo. N. na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Serro (atual Conceição do Mato Dentro), Minas Gerais, em 1719 e fal. em 28-JUN-1786, em Pitangui (MG).
68- Capitão-Mor Manoel Francisco da Silva Capanema. Com Maria Rosa teve os filhos Francisco José e Francisco Severino da Silva Capanema, este ancestral de Gustavo Capanema (7).
69- Maria Rosa da Silva Capanema (nome de casada).

OS HEXAVÓS (OU SEXTOS AVÓS):

128- Domingos Dias Maciel. N. em 20-ABR-1668 na Freguesia de Monserrate (orago: Nossa Senhora de Monserrate), Concelho e Distrito de Viana do Castelo, Portugal.
129- Simoa Maciel Salgado.
130- Manoel Picão de Carvalho (também citado como Manoel Picão Camargos). Com Ana Maria Bicudo teve os filhos Joana Maria Bicudo, Antônia Maria de Jesus e Manoel Picão de Carvalho.
131- Ana Maria Bicudo (ou Ana Maria de Jesus).

OS HEPTAVÓS (OU SÉTIMOS AVÓS):

262- Garcia Rodrigues Velho. C. c. Isabel Bicudo. O casal residiu em Paranaguá (PR). Pais de Antônio Rodrigues Velho (o Velho da Taipa) e de Ana Maria de Jesus.
263- Isabel Bicudo.

OS OCTAVÓS (OU OITAVOS AVÓS):

524- Garcia Rodrigues Velho. C. em primeiras núpcias, em Curitiba (PR), c. Mariana de Campos e em segundas núpcias c. Maria Leite da Silva. Fal. antes de 1728 no Estado de Minas Gerais.
525- Mariana de Campos.
526- Gonçalo Pires Bicudo. Paulista, acompanhou seu pai, Manoel Pires, na expedição ao Guairá de 1628. C. em 1634 em S. Paulo (SP) c. Juliana Antunes Cortes. O casal residia em Curitiba (PR) em 1660. Pais de: Isabel Bicudo e Ana Maria Bicudo.
527- Juliana Antunes Cortes.

OS NONOS AVÓS:

1048- Garcia Rodrigues Velho. Paulista. Tomou parte em várias entradas ao sertão e muito se salientou na luta dos Pires e Camargos (8). Fal. em 1671 em S. Paulo (SP).
1049- Maria Betting.
1052- Capitão Manoel Pires. N. em S. Paulo (SP). Sertanista que aparece desde 1615 nas entradas com destino à região sul brasileira. Em 1628, esteve no Guairá, com a bandeira de Antônio Raposo Tavares, seu genro. Retornando a São Paulo, ingressou com violência no Colégio dos Jesuítas e promoveu outras arruaças que implantaram o terror na vila. Logo depois, assaltou o colégio dos mesmos padres em Barueri. Em 1641, encontrava-se no sertão a destruir obras dos padres inacinos. Foi um dos chefes da grande bandeira que foi destroçada em Mbororé no sul do Brasil. Teve fazendas em Parnaíba e Cotia, onde trabalhavam mais de cem escravos índios apresados no sertão. Silva Leme diz ter sido Manoel Pires um homem de grandes virtudes morais. Fal. antes de JUN-1659. Filho oriundos do casamento c. Maria Bicudo: Padre Estêvão Rodrigues, Gonçalo Pires Bicudo, Capitão Nuno Bicudo de Mendonça, Salvador, Isabel e Ana Bicudo de Mendonça, Margarida Bicudo, Beatriz Furtado de Mendonça e Maria Bicudo.
1053- Maria Bicudo. Fal. em 1659 em Santana do Parnaíba (SP). O seu inventário, acompanhado de testamento, consta do Vol. XVI da publicação 'Inventários e Testamentos', editada pelo Arquivo do Estado de São Paulo.
1054- Inocêncio Fernandes Preto. Paulista. Em 1634, residia em São Paulo (SP) com sua esposa Catarina Cortes. Com o irmão Gaspar Fernandes Preto, participou da bandeira de 1636 dirigida ao sul brasileiro. Filhos: Juliana Antunes Cortes, Inocêncio Fernandes Preto, Mariana da Luz, Sebastião de Pinha e Matias Fernandes.
1055- Catarina Cortes.

OS DÉCIMOS AVÓS:

2096- Garcia Rodrigues Velho. Paulista. Foi Capitão da Vila de São Paulo em 1609. Em 1612, fez uma entrada no sertão dos caiapós, tendo regressado no ano seguinte. Já se encontrava morto em 1623. Filhos oriundos do casamento com Catarina Dias: Garcia Rodrigues Velho, Miguel Rodrigues Garcia, Domingos Garcia, Mécia Rodrigues, Jorge Rodrigues Velho, Margarida Rodrigues e Manoel Garcia Velho.
2097- Catarina Dias. N. em S. Vicente (SP).
2098- Geraldo Betting. N. em Drusbruch, Ducado de Guelder, Alemanha. Veio para São Paulo em 1609, com o Governador Francisco de Sousa, para construir engenhos de ferro na Capitania. Participou de várias entradas, inclusive de algumas dirigidas ao Araçoiaba, ao Jaraguã e a Ibituruna. C. em São Paulo (SP) c. Custódia Dias.
2099- Custódia Dias.
2105- Beatriz Pires. Não é conhecido o nome do esposo.
2106- Antônio Bicudo Carneiro. N. na Ilha de S. Miguel, Arquipélago dos Açores, Portugal. C. em S. Paulo (SP), onde exerceu vários cargos governamentais, como os de Juiz em 1574 e 1584, de Vereador em 1575 e de Ouvidor da Capitania em 1585, quando mandou levantar pelourinho na vila. Como sertanista, participou das entradas de Afonso Sardinha, o Moço, ao sertão do Jeticaí, em 1593, de Nicolau Barreto, em 1602, e de Antônio Raposo Tavares (9). C. em S. Paulo com Isabel Rodrigues, com quem teve os filhos: Antônio Bicudo, Domingos Nunes Bicudo, Maria Bicudo, Marta e Jerônima de Mendonça e Guiomar Bicudo.
2107- Isabel Rodrigues. N. em S. Paulo (SP).
2108- Gaspar Fernandes. Português, veio de Portugal para o Brasil por volta de 1560, já casado c. Domingas Antunes. Andou traficando índios que trazia do Paraguai. Foi Escrivão do Campo de 1584 a 1587. Em 1590 tomou parte na bandeira do Capitão-Mor Jerônimo Leitão contra os tupiniquins do Rio Tietê. Foi Procurador do Conselho em 1591 e Vereador em 1595. Fal. na Fazenda de Emboaçava, em São Paulo (SP), de sua propriedade, com testamento escrito em 13-MAR-1600. C. c. Domingas Antunes, com quem teve os seguintes filhos: Manoel Antunes, Sebastião Fernandes Preto, Inocêncio Fernandes Preto, Gaspar Fernandes, Custódio Fernandes, Maria Lucas e Isabel Antunes.
2109- Domingas Antunes. Fal. em 1624 em S. Paulo (SP).

OS DÉCIMOS PRIMEIROS AVÓS:

4192- Domingos Gonçalves da Maia. N. em Portugal. Fal. com testamento em 1627 em São Paulo (SP). C. em primeiras núpcias c. Isabel de Góes, com quem veio casado da Ilha da Madeira, Portugal, para povoar a Vila de São Paulo (SP). C., em segundas núpcias, c. Mécia Rodrigues tendo casado pela terceira vez c. Marta de Mendonça. Filhos: Garcia Rodrigues Velho e Inês Rodrigues (oriundos do segundo casamento) e Isabel Bicudo de Mendonça, Jerônima de Mendonça, Antônio Gonçalves de Mendonça, Vicente Bicudo, Manoel Gonçalves, Maria Bicudo e Sebastião Gonçalves de Barros (do terceiro matrimônio).
4193- Mécia Rodrigues.
4194- Domingos Dias. N. na Freguesia de Vimeiro (orago: São Miguel), Concelho de Lourinhã, Distrito de Lisboa, Portugal. C. em Portugal, pois já veio para o Brasil casado c. Mariana de Chaves. Aqui chegou logo após a fundação de São Vicente, onde exerceu cargos na respectiva Câmara, inclusive o de almotacel em 1580. Tomou parte, em 1585, na expedição de Jerônimo Leitão a Paranaguá, contra os índios carijós.
4195- Mariana de Chaves. N. em Portugal.
4198- Manoel Fernandes Ramos. N. em Moura, Portugal. C. em São Paulo (SP) c. Susana Dias, com quem teve, os filhos André (fundador de Parnaíba, SP), Baltazar (fundador de Sorocaba, SP), Domingos (fundador de Itu, SP) e Pedro Fernandes, Custódia, Francisco e Benta Dias e Ângela e Isabel Fernandes. Em 1564 era Escrivão da Câmara e possuía uma fazenda ao lado de Ibirapuera. De 1575 a 1589, ano em que faleceu, exerceu vários cargos no Governo da Vila de São Paulo. Participou dos primeiros encontros com os índios tamoios, tupiniquins e carijós, tendo seguido na bandeira de Jerônimo Leitão a Paranaguá em 1585.
4199- Susana Dias. N. em São Vicente (SP) em torno de 1552. Era pessoa de prestígio, sendo citada em atas da Câmara Municipal de São Paulo. Em 30-JUN-1594, doou a seu genro Antônio Rodrigues umas casas de taipa cobertas de palhas de sua propriedade, localizadas na praça pública da Vila de São Paulo. Foi ouvida em 5-ABR-1622 no processo de canonização do Padre José de Anchieta (10). Fal. em Santana do Parnaíba (SP) em 1634.
4210- Salvador Pires. Paulista, figurou nas primeiras expedições contra o gentio hostil à vila nascente (São Paulo, SP), na segunda metade do Século XVI. Foi pessoa importante no governo da Vila de São Paulo, tendo exercido as funções de Procurador do Conselho em 1563 e Juiz Ordinário em 1573. Teve grandes lavouras, mantidas com a utilização de muitos trabalhadores, geralmente índios catequizados. Sua fazenda de cultura tinha uma légua de terras. Conforme Ata de 26-JUN-1563 do Conselho Municipal de São Paulo, de que era Procurador, proibiu aos moradores da vila o transporte de índios ou pessoas para outras localidades, mar ou sertão, para evitar a redução do número de habitantes do lugar e, conseqüentemente, uma maior vulnerabilidade diante do perigo de ataques de índios hostis. Sua primeira esposa tinha o sobrenome 'Brito'. Em segundas núpcias, foi casado com Mécia Fernandes, conhecida por Mécia-Açu. Filhos: Beatriz, Diogo, Amador e Domingos Pires (do primeiro casamento) e Maria Pires, Catarina de Medeiros, Ana Pires, Isabel Fernandes, Salvador Pires de Medeiros, João Pires, Custódia Fernandes e Antônio Pires (do segundo matrimônio). Faleceu em 1592 em São Paulo (SP).
4211- ..... Brito.
4218- Antônio Preto. N. em Portugal. Veio em 1562 para o Brasil, estabelecendo-se na Capitania de São Vicente (SP). Em 1575, era Juiz Ordinário em São Paulo (SP). De 1575 a 1601 exerceu cargos na Câmara da Vila de Piratininga, inclusive os de almotacel e vereador. Em 1585 tomou parte na entrada do Capitão-Mor Jerônimo Leitão a Paranaguá. Em 1592, foi contrário à entrega das aldeias de índios à administração dos jesuítas. Em 1593, já alegava ser homem velho. Faleceu antes de 16-MAI-1609. Não foi encontrado o nome da esposa, trazida de Portugal. Pais de: Domingas Antunes e uma outra filha casada com João Sobrinho, Francisco e Felipe Preto. Carvalho Franco, em artigo publicado na 'Revista Genealógica Latina' nº2, informa que alguns dos filhos que lhe foram atribuídos por Silva Leme eram, na verdade, de outro Antônio Preto que veio para o Brasil na armada de Diogo Flores de Valdez entre 1582 e 1583.

OS DÉCIMOS SEGUNDOS AVÓS:

8386- Garcia Rodrigues. N. no Porto, Portugal. Veio com a esposa e filhos para o Brasil por volta de 1540 em companhia de Martim Afonso de Sousa11, estabelecendo-se na Capitania de São Vicente. Participou das primeiras lutas com o gentio hostil do litoral e do interior do País. Exerceu cargos em Santo André (SP) e Piratininga (SP), onde residiu algum tempo, passando a residir em Santos (SP), onde fal. em 1590. Garcia Rodrigues e Isabel Velho tiveram os seguintes filhos: Maria Rodrigues, Isabel Velho, Domingos Rodrigues Velho, Padre Garcia Rodrigues Velho, Padre Gabriel Garcia, Padre Jorge Rodrigues, Francisco Rodrigues Velho, Antônio Rodrigues Velho, Mécia Rodrigues, Agostinha Rodrigues Velho e Isabel Rodrigues.
8387- Isabel Velho. N. no Porto, Portugal.
8390- Francisco de Chaves. N. em Chaves, Distrito de Vila Real, Portugal. Seria o pai de Mariana de Chaves e do Jesuíta Manoel de Chaves (alguns entendem que o Jesuíta Manoel de Chaves, fal. em 19-JAN-1590, não seria irmão e sim o pai de Mariana de Chaves).
8391- ..... Fernandes.
8398- Lopo Dias.
8399- Beatriz Dias.
8420- Salvador Pires. N. no Porto, Portugal, veio para o Brasil em 1531, com o pai (João Pires, o Gago), em companhia de Martim Afonso de Sousa, estabelecendo-se na Vila de S. Vicente (SP), como consta de uma carta de sesmaria que lhe concedeu o Governador Jerônimo Leitão em 1573. Teve com Maria Rodrigues os filhos Manoel e Salvador Pires. Américo de Moura, em artigo publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (Tomo XLVII), registra o seu entendimento de que o Salvador Pires aqui citado seria a mesma pessoa referida no tópico 4210, tida como seu filho.
8421- Maria Rodrigues. N. no Porto, Portugal, vindo para o Brasil (São Vicente) com seus pais e irmãos. Fal. no Estado de São Paulo antes de 1580.

OS DÉCIMOS TERCEIROS AVÓS:

16798- Tibiriçá. Cacique guaianá, chefe de grande parte de nação indígena estabelecida nos campos de Piratininga, com sede na Aldeia de Inhapuambuçu. Foi batizado pelos Padres Leonardo Nunes e José de Anchieta (12) com o nome de Martim Afonso Tibiriçá, em homenagem ao fundador de São Vicente (Martim Afonso de Sousa). Colaborou na fundação de São Paulo, ali se estabelecendo no local onde hoje se encontra a Abadia de São Bento. Em 9-JUL-1562 participou da defesa de São Paulo contra ataque de tupis, guaianás e carijós chefiados por seu sobrinho Jagoanharo. O casamento de uma de suas filhas (Terebé) com o jesuíta Pedro Dias teve a concordância do Geral da Ordem dos Jesuítas (Santo Inácio de Loiola (13), então residente em Roma), tendo em vista o interesse da Igreja em um bom relacionamento dos índios com os portugueses. Outra de suas filhas, Bartira, casou-se c. João Ramalho e uma terceira, batizada com o nome de Beatriz Dias, foi mulher de Lopo Dias. Tibiriçá fal. em S. Paulo (SP) em 25-DEZ-1562, em idade avançada, tendo seu corpo sido sepultado na Igreja do Colégio da Companhia de Jesus.
16840- João Pires, o Gago. N. no Porto, Portugal. Cavaleiro-Fidalgo. Veio para o Brasil com o filho Salvador Pires, como emigrado, acompanhando Martim Afonso de Sousa. Povoador de Santo André (SP), foi o 1º Juiz Ordinário da Vila. Uma carta de Duarte da Costa, encaminhada ao Rei de Portugal em 3-ABR-1553, informa que João Pires propôs refazer por sua conta o caminho de cinco a seis léguas que ligava São Vicente aos Campos de Piratininga, caso lhe perdoassem o crime de matar um escravo índio com golpes de açoite. Em 1555, foi Almotacel em Santo André. 16842- Garcia Rodrigues. V. nº 8386.
16843- Isabel Velho. V. nº 8387.

Notas Explicativas:

(1)- O apelido Dias, assim como o Diez usado na Espanha, originou-se do patronímico Diego, motivo por que são encontradas muitas famílias com este nome. Quanto ao sobrenome Maciel, os genealogistas entendem que ele, embora antigo em Portugal, teria origem francesa. Na Freguesia de Darque, Concelho de Viana do Castelo, havia um espaço que, segundo a tradição, teria sido o solar dos Maciéis, que teriam vindo ajudar D. Afonso Henriques na conquista do Reino aos mouros. Gonçalo Anes Maciel foi o primeiro português encontrado com o apelido. Alguns autores têm opinado a favor de uma origem comum para as famílias Maciel, Macieira, Maceira e Maçoula.

(2)- Os dados constantes deste Capítulo foram extraídos do 'Anuário do Museu Imperial' (Vol. XV); do 'Anuário Genealógico Brasileiro' (Volumes I e IX); de apontamentos do autor; da revista 'Brasil Genealógico' (Tomo I, Fascículo nº 3); da 'Revista Genealógica Latina' (Vol. 2) e dos seguintes livros: 'Assembléia Nacional Constituinte - Repertório Biográfico - 1987', editado pela Câmara dos Deputados; 'Dicionário Brasileiro de Datas Históricas', organizado por José Teixeira de Oliveira; 'Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas do Brasil', de Francisco de Assis Carvalho Franco; 'Dicionário de História de São Paulo', de Antônio Barreto do Amaral; 'Dicionário de História do Brasil', de Antônio da Rocha Almeida; 'Dona Joaquina do Pompéu', de Coriolano Pinto Ribeiro e Jacinto Guimarães; 'E Lysâneas disse basta !', de Jonas Rezende; 'Encontro com os Ancestrais', de Pedro Wilson Carrano Albuquerque; 'Genealogia Paranaense', de Francisco Negrão; 'Genealogia Paulistana', de Luís Gonzaga da Silva Leme; 'Governos da República', editado pelo Serviço de Documentação do Gabinete Civil da Presidência da República; 'Lutas de Famílias no Brasil', de Luís de Aguiar Costa Pinto; 'Nobiliarquia Paulistana Histórica e Genealógica', de Pedro Taques de Almeida Paes Leme, e 'Patos de Minas: Capital do Milho', de Antônio de Oliveira Melo.

(3)- A Guarda Nacional foi criada, em 1831, para 'defender a Constituição, a liberdade, a independência e a integridade do Império; para manter a obediência às leis, conservar ou restabelecer a ordem e a tranqüilidade pública; e para auxiliar o Exército de linha na defesa das praças, fronteiras e costas'. Prestou relevantes serviços ao País como reserva do Exército, tomando parte em todas as guerras civis e externas do Império, inclusive da Guerra do Paraguai, bem como das primeiras lutas intestinas do período republicano, entre elas as da Campanha de Canudos. Passou a entrar em decadência quando políticos passaram a intervir na nomeação e promoção de seus oficiais, desmoralizando as patentes, que se converteram em mera fonte de renda para o Erário. Foi extinta pelo Decreto nº 13040, de 29-MAI-1918.

(4)- Prudente José de Moraes e Barros. N. em 4-OUT-1841 em Itu (SP), onde foi bat. em 29-NOV-1841. Fal. em Piracicaba (SP) em 3-DEZ-1902. Fº de José Marcelino de Barros e de Catarina Maria de Moraes. Advogado. Fez parte do triunvirato que assumiu o Governo de São Paulo após a proclamação da República. Foi Governador do Estado de São Paulo no período de 14-DEZ-1889 a 18-OUT-1890. Em seguida, foi Senador no Congresso Nacional. Primeiro civil a exercer as funções de Presidente da República (no período de 15-NOV-1894 a 15-NOV-1898), o primeiro que o povo elegeu e o primeiro que governou com a Constituição. Um soldado o atacou, tentando assassiná-lo, em 5-NOV-1897. O Fascículo nº 3 do Tomo I do 'Brasil Genealógico' (Revista do Colégio Brasileiro de Genealogia) menciona os descendentes do ilustre político.

(5)- Isabel, a Redentora, ou Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança, Princesa Imperial Brasileira, n. em 29-JUL-1846 no Rio de Janeiro (RJ), onde C. em 15-OUT-1864 c. Gastão de Orleans, o Conde d Eu. Fal. no Castelo d Eu, perto de Paris, na França, em 14-NOV-1921. Fª do Imperador D. Pedro II e de Teresa Cristina Maria. Em três ausências do pai, teve de assumir a Regência do Império. Seus principais atos foram a assinatura da Lei do Ventre Livre em 28-SET-1871 e a abolição da escravidão negra no Brasil em 13-MAI-1888 (Lei Áurea). Seus restos, com os do esposo, foram transladados para o Brasil em 1953.

(6)- Olegário Dias Maciel n. em Bom Despacho, então arraial do Município de Pitangui (MG), em 6-OUT-1855. Com seus pais, mudou-se em 1857 para Patos de Minas (MG), cuja Câmara Municipal foi por ele presidida no período de 12-SET-1892 a 15-DEZ-1894. Estudou no Colégio de Caraça, onde adquiriu vasta cultura humanística. Cursou Engenharia na Escola Central do Rio de Janeiro (RJ). Com 25 anos de idade, foi eleito Deputado Provincial pelo Partido Liberal. Nos primeiros anos da República, foi eleito Deputado Federal. No Governo Wenceslau Brás, foi Diretor Geral das Estradas de Ferro e Diretor dos Portos, Rios e Canais. Em 1922, foi eleito Vice-Presidente de Minas Gerais, tendo substituído o Presidente, Raul Soares, quando este faleceu (de 4-AGO-1924 a 21-DEZ-1924). Elegeu-se Senador Estadual e Presidente desta Casa, bem como Senador Federal por Minas Gerais. Era celibatário. Em 7-SET-1930, teve sobre seus ombros a responsabilidade de governar Minas Gerais, tendo permanecido no cargo de Presidente do Estado até sua morte em 5-SET-1933, em Belo Horizonte (MG), onde foi sepultado.

(7)- Gustavo Xavier da Silva Capanema Filho n. em 10-AGO-1900 em Onça de Pitangui (MG). Fº de Gustavo Xavier da Silva Capanema e de Marcelina Júlia de Carvalho Lage. C. c. Maria Regina de Alencastro Massot. Advogado, político, escritor e professor. Elegeu-se Vereador em Pitangui (MG). Deputado Federal Constituinte de 1946. Ministro da Educação e Saúde (1934 a 1945) de Getúlio Vargas, tendo como Chefe de Gabinete o poeta Carlos Drummond de Andrade. Secretário do Interior do Governo Olegário Maciel, assumiu o Governo de Minas Gerais, interinamente (5-SET-1933 a 15-DEZ-1933), com a morte súbita daquele Presidente de Estado. Foi, ainda, Ministro do Tribunal de Contas da União (1959 a 1961), Representou Minas Gerais junto ao Senado no período de 1971 a 1979. Foi sócio do Instituto Histórico e Geografico de Minas Gerais, presidiu o Conselho de Administração do Banco do Estado de Minas Gerais e, em 1975, foi eleito membro da Academia Mineira de Letras. Publicou vários trabalhos ligados à atuação parlamentar. Fal. no Rio de Janeiro (RJ) em 1985.

(8)- A guerra privada entre as famílias Pires e Camargo, foi, sem dúvida, a mais famosa das lutas de famílias que ocorreram nos primeiros séculos de nossa história. O assunto é tratado no livro 'Lutas de Famílias no Brasil', de Luís de Aguiar Costa Pinto.

(9)- Antônio Raposo Tavares n. em 1598 em São Miguel de Beja (provavelmente a Freguesia de São Miguel do Pinheiro, localizada no Distrito de Beja), Portugal. Fº de Fernão Vieira Tavares, que foi Capitão-Mor Governador da Capitania de São Vicente em 1622, e de Francisca Pinheiro da Costa Bravo. Fal. em São Paulo, em sua fazenda de Barueri, entre fins de 1658 e início de 1659. Segundo o historiador Afonso d Escragnolle Taunay, Raposo Tavares foi a alma de toda a empresa da destruição das reduções jesuíticas espanholas, a ele devendo o Brasil os tratos de terra dos atuais Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, onde se situavam as doutrinas do Guairá, do Tape e do Itatim. Rico e prestigiado, retornou a São Paulo (SP), levando consigo mais de dez mil índios que havia aprisionado, destinados à venda ou trabalhos em suas fazendas. Na capital paulista, foi Juiz Ordinário e Ouvidor, título anulado pelo Governador-Geral Diogo Luís de Oliveira pelos excessos cometidos contra os jesuítas, mas posteriormente recuperado por Raposo Tavares. Enfrentou os holandeses que, sob o comando do Conde João Maurício de Nassau, pretendiam marchar para o Sul, estendendo o domínio holandês no Brasil. Em 1648, organizou nova bandeira e marchou até o Peru, em busca dos comentados tesouros de Potosi, que nunca foram encontrados.

(10)- A Revista da ASBRAP nº 3 publica a seguinte notícia sobre o depoimento de Susana Dias no processo de canonização do Padre José de Anchieta: 'Natural de São Vicente, com cerca de 70 anos de idade, filha de Lopo Dias e de Beatriz Dias. Lopo Dias era irmão de Rui Dias Machado. Conheceu muito bem ao Padre Anchieta e o teve por seu diretor espiritual, abrindo-lhe toda a sua consciência. Anchieta lhe batizou um filho. Conhecia-o antes do sacerdócio. Sendo menina de poucos anos e indo à igreja desta Vila de São Paulo ouviu muitas vezes aos Padres Luís da Grã e Manoel da Nóbrega, outrora provinciais, que o Irmão José era santo, e contando alguns sonhos do irmão, afirmavam que eram revelações e que ele as dissimulava dizendo que eram sonhos. Sendo de 12 anos e estando doente desejou morrer consagrando a Deus sua virgindade, mas o Padre José, sem que ela a ninguém o dissesse, lhe falou neste assunto que só podia saber por uma revelação'.

(11) Martim Afonso de Sousa n. no Concelho de Vila Viçosa, Distrito de Évora, Portugal, em 1500 e fal. em Lisboa, Portugal, em 21-JUL-1564. Filho de Lopo de Sousa e de Brites de Albuquerque. Primo de Tomé de Sousa, o primeiro Governador-Geral do Brasil. Foi enviado para cá, em 1530, com uma esquadrilha e 400 homens, com vistas à colonização e a proteção das costas do País. Passando pela Baia da Guanabara, fundou, em JAN-1532, a Vila de São Vicente e, logo após, a de Piratininga. Em 1533 retornou a Portugal, tendo, então, sido nomeado Governador-Mor do Mar da Índia, onde teria conseguido gloriosos sucessos. Em 1534, foi nomeado Donatário da Capitania de São Vicente, criada por D. João III.

(12)- José de Anchieta y Llarena n. em São Cristóvão da Laguna, Tenerife, Arquipélago das Canárias, em 19-MAR-1534, e fal. em Reretiba, atual Anchieta (ES), em 9-JUN-1597. Filho de João de Anchieta, natural de Biscaia, Espanha, e da canarina Mência Dias de Clavico. Estudou em Coimbra, Portugal. Ingressou na Companhia de Jesus em 1551. Tendo acompanhado o Governador Duarte da Costa em viagem ao Brasil realizada em 1553, passou a dedicar-se aos índios como missionário, mestre, médico e enfermeiro. Fundou o Colégio de Piratininga, em São Paulo, e o Hospital da Misericórdia no Rio de Janeiro. É chamado de 'O Apóstolo do Brasil'. Escreveu 'Arte da Gramática da Língua Mais Usada na Costa do Brasil', 'Vida dos Religiosos da Companhia dos Missionários do Brasil' e 'Dissertação sobre a História Natural do Brasil', sendo, em função disso, considerado o fundador da Literatura Brasileira. Encontra-se em andamento um processo com vistas à sua canonização.

(13)- Santo Inácio de Loiola (ou Inigo López de Recalde de Loyola) n. no Castelo de Loiola, Azpeitia, Espanha, em 1491. Fal. em Roma em 1556. Ordenado sacerdote em Veneza, Itália. Fundou, em 1540, a Ordem dos Jesuítas, da qual foi Superior-Geral. Autor dos 'Exercícios Espirituais'. Foi canonizado em 1622, sendo festejado no dia 31 de julho de cada ano.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui