Na jugular do país, corre o sangue do povo
Os ternos que moldam as costas quentes, o ombros alargam
Transforman-se em robôs sem sentimentos e frios
No Plenário eu vi uma revoada de Desmodus rotundos
Vorazes por veias expostas nas feridas abertas do Brasil
Veias entrelaçadas, estraçalhadas, num desenho de raízes
Raízes que lembram as mãos magras dos aposentados
Hemorrágica nação, seus filhos células choram
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