CAPELINHA
Raul Pereira Monteiro
Capelinha, bem distante,
Lá na beira do Ipanema,
Para mim, é qual poema
De brilho sem semelhante
Há no mundo muitas flores,
Em diferentes perfis,
Porém todas são gentis
E possuem seus amores.
A rosa, o cravo, as verbenas,
A saudade e o bogari,
Vejo-as sempre por aqui
Nos altares das novenas.
Cada uma tem perfume
Diferente em sua essência,
E despertam preferência
Gerando, às vezes, ciúme.
Dir-se-ia, como vemos,
Que há o direito das flores
De escolherem seus amores,
A minha vida é repleta
De sonhos em verso e prosa,
Com Capelinha que é rosa
A minha flor predileta.
Querem saber, afinal,
Que quer dizer Capelinha?
É uma terra que é minha,
A minha terra natal.
Raul Pereira Monteiro (80 anos) Alegre e brincalhão. - Alagoano de Santana do Ipanema, radicado na Paraíba. Primeiro em Campina Grande depois em João Pessoa-Pb, onde reside atualmente. Agente Fiscal do Estado da Paraíba. Formado em Ciências Jurídicas. Poeta e escritor, com obras publicadas, inclusive um romance: “Quando a vida era mais doce”. Faz trovas, sonetos e poesias rimadas em geral. Obras: Mosaico Poético (poesia).; Imagens do meu Caminho (poesia).; Espinhos na Estrada (estórias diversas em prosa).; Lembranças ( histórias do passado). No prelo: Nunca mais e Arengas Mesquinhas.
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