A pluma da felicidade
Me acaricia o rosto.
O sopro do destino
Beija minha face.
Meu sorriso se acende
Com a cor das chamas da minha emoção .
E me lembro que não devo guardar mágoas,
Pois são o lixo mais fétido da alma.
A tristeza não se recicla para ser alegria.
Ela só polui o que ainda é limpo.
E atinjo os céus
Como quem escala o corpo de Deus,
Como quem rodopia no tufão da vida
Que brilha e brilha e brilha.
Dizem que não devo ser tão otimista,
Mas como não ser?
Se a própria noite,
Cravejada de estrelas,
Parece um largo sorriso de paz,
Se os pássaros não se calam
Se as flores não são em preto e branco.
Dizem alguns, que não se deve ter objetivos,
Mas não há caminhos sem chegada
E se não há caminhos, não há para onde ir.
E quando não temos para onde ir,
Chegamos sempre ao pior lugar. |