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Contos-->Galego Fujão -- 12/10/2002 - 20:22 (Thelma Regina Siqueira Linhares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Minha história começou bem antes do meu nascimento. Uns quatro meses antes...
Minha mãe Natacha e meu pai Igor foram presenteados a Sthella, que há muito pedia a seus pais.
Pouco mais de um mês depois, nasceram meus primeiros cinco irmãos, que logo logo cresceram espertos, curiosos, como todos os da nossa espécie.
No mês seguinte, chegou a minha vez de nascer. Dessa vez, mamãe Natacha teve sete filhotinhos. Todos lindos!
Sthella logo me identificou. Por ser um pouco mais claro, me chamou de Galego. O sobrenome Fujão, eu recebi tempo depois. E vou lhe contar como.
Por estar havendo superpopulação, Sthella, muito contrariada, resolveu fazer algumas doações. Terminei ficando, com dois irmãos da segunda barriga de mamãe Natacha, numa caixa de papelão para passar a noite.
E que noite longa! Comemos. Brincamos. Dormimos. Fizemos, até, um buraquinho na caixa e por ele, ganhamos o mundo!...
De manhã cedo, lugar mais limpo... caixa vazia!
Meus irmãos logo foram recuperados.
E eu, Galego, fiquei desaparecido. Ao todo foram três noites e dois dias inteirinhos.
Em casa, os humanos, estavam todos preocupados e muito curiosos sobre o meu destino. Estaria ainda vivo ou algum predador teria dado cabo de minha vida, ainda juvenil? Estaria ainda nos domínios daquela casa ou teria chegado à rua?
O fato é que passei fome. Tive muito medo de estar só no mundo.
Como voltei?
Ela colocou uns pedacinhos de cenoura crua, que gosto de montão! De noite, comi os três pedacinhos, estrategicamente, postos para verificar se eu estaria vivo e por ali. Outros pedacinhos de cenoura, sementes de milho e de girassol, em seguida, foram deixados em mais cantinhos da cozinha. Fiz um banquete!
Já de manhãzinha, ela me avistou e, rapidamente, me apanhou em suas mãos. Voltei para minha casinha.
A companhia de mamãe Natacha e de minhas três irmãs me deixou muito feliz! Até hoje.
Ah!.. Lembrei: quem sou eu?
Eu sou um hamster chinês.
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