Eu vi sempre em mim distante, além, sumido, como résteas de luz, nas sombras do passado... Das áureas regiões do sonho e da poesia, onde anelei viver da pura fantasia. O suor cobre meu rosto e, escorre pelo peito, meus pulmões cheios, dor nos ombros e no pescoço... Uma mulher tenta me consolar, desliza a mão sob meu corpo, e encosta os lábios no meu rosto. Eu vi sempre de mim distante, além, sumido, como résteas de luz, nas sombras do passado ! ... Os sonhos que sonhei , todo o esplendor de um poeta, que o caminho iluminou de um ideal sonhado ! Em nossa Academia, adornando a sessão com tua simpatia, mostrando o perfil de Guairense bardo ! Vós trago as flores desta poesia, retribuindo as que , para nós, neste dia. - José Angelo Cardoso. - Poeta, contista, artista plástico. Presidente-fundador da Academia Guairense de Letras. |