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Contos-->O MUNDO QUE ME CERCA -- 07/10/2002 - 16:02 (Ezilda Euripedes Molina Caetano) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um dia saí pelo jardim do mundo à procura de uma rosa...
Caminhei muito. Cruzei mares, desertos e montanhas. Cruzei a própria vida e não a encontrei.
Olhei para céu e notei que milhares de pontos brilhantes (era noite), lá estavam a me observar. Também notei uma cor azul, sem igual e que nenhum pintor, com certeza, saberia retratá-la.
Um mistério pairava no ar. Esse mistério que só Deus, na sua infinita sabedoria me dizer se existe realmente alguém ou alguma tecnologia capaz de desvendá-la.
Insatisfeita, continuei minha caminhada. Minha eterna procura, mas sempre olhando para o céu, como se aguardasse uma resposta vinda de lá e que respondesse à tantas perguntas que afloravam em minha cabeça: - Existiria vidas em outros planetas? Estariam nos observando? Nos criticavam em nossa pobreza de espírito e em nossa miséria? Teriam eles alguma influência sobre nós?...
Às vezes, muitos fatos acontecidos me levam a crer que não somos os únicos habitantes deste imenso universo desconhecido.
Penso também que o sol, a lua e as estrelas realmente têm sua participação direta ou indireta sobre nós, e de certa forma, marcante.
Penso que seria impossível vivermos sem o sol; mas na sua ausência com certeza teríamos outro "astro" para substituí-lo.
Penso na lua, e não sei ao certo qual é a sua real finalidade lá em cima, além de ser a grande e eterna musa inspiradora dos poetas esquecidos e dos românticos insaciáveis que a usam para colorir suas serenatas ao pé da janela da sua amada.
Penso na enorme ciranda de estrelas que povoam o céu e gostaria de ter certeza do porquê de sua existência, além delas tornarem minhas noites mais excitantes.
Preciso saber mais. Afinal ainda não encontrei a miha rosa e a insatisfação aumenta...Então me decidi. Subi no céu...........................
Porém não alcancei o sol, a lua e nem as estrelas. Os outros planetas também tomaram rumo ignorado dentro da imensidão.
Logo, conheci o êxtase da tecnologia usada para salvar tantas vidas quanto para outras matar. Talvez querendo diminuir o índice de natalidade. Bobagem! Não é matando que se progride.
Conheci o mundo fantástico dos "FANTOCHES DAS DROGAS" ,e achei que esses "fantoches" são realmente e fantasticamente uns...IDIOTAS, pois só os idiotas são capazes de destruir nossa juventude, induzindo-a a um mundo fétido, onde o cheiro predominante é o da auto-destruição e dor. E o mais triste é que não conheci nenhuma tecnologia avançada a ponto resgatar esses jovens desse mundo enlouquecedor, cheio de armadilhas, desejos absurdos, depravantes, e que a cada dia os arrasta cada vez mais ao abismo, à escuridão desse mundo vulgar, vulnerável e mesquinho que é o mundo das drogas.
Mudando de assunto, fiquei aterrorizada em outra parada que fiz, pois vi que a terra encolhe, estica, engole objetos diversos e até pode "vomitar fogo", como os chamados vulcões que a tecnologia avançada pode presentiar suas ânsias de vômito mas, jamais puderam medicá-los a tempo de não vomitarem.
Esses vulcões estariam realmente adormecidos durante séculos, milênios, e de repente, VUPT!? Acordam botando sua enorme e ardente língua vermelha para outro lado, lambendo tudo à sua volta. Soterrando, estremecendo ganancioso como se nada lhe bastasse. Seriam eles fenômenos estranhos vindos das profundesas e que de quando em quando, explodem em fúria e vomita tudo aquilo que foi excluído de suas extremas necessidades e que se acumularem por séculos afins, até que se abastasse.
Assim como acredito nesse enígma, nesse talismã que me mantém presa à terra, e não vejo, não sinto; talvez devesse acreditar na existência de um mundo exterior exercendo sua força sobre a humanidade. Força que dependendo de onde vem, pode nos fazer bem, ao contrário, nos levará cada vez mais para um mundo obscuro, cheio de incertezas, onde o azul do céu logo deixará de ser este azul. A lua deixará de ser o símbolo poéticos dos românticos e as estrelas desfarão sua ciranda.
Mas, onde está a minha rosa? Se a que eu encontrei, a tecnologia coloriu de cores mórbidas e lhe deu um perfume que se espalha em nossas lembranças, ainda que através de uma simples foto, o inalamos cada vez que deparamos com a grande "ROSA DE HOROSHIMA" ou cogumelo.
E só Deus sabe quantas outras rosas desse tipo, devem estar nas entranhas de nosso universo.
Eu procurava uma rosa que me mostrasse a pureza do amor; a cor escarlate do sangue que corre em nossas veias nos tornando todos irmãos, sendo "MANDELA" ou não.
Mas muitos preferiam que seus ideais se divergissem aos nossos, dilacerando nossos sonhos e ansiedades.
Eu queria uma rosa que corrigisse esta sobra de incompetências e que acima de tudo, não seja aquele tipo de rosa que com uma falsa bala, mata o doce sorriso de uma criança.
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