POEMAÇO, UM MULTIPOEMA (POEMA SACRO-CEREBRAL, ELABORADO DURANTE MISSA SOLENE EM 08/NOV/2002, COM CO-AUTORIA INVOLUNTÁRIA DO PADRE QUE A REZOU)
PENTE-AS-COSTAS ou
O PADRE SAPORÍFERO ou
SAC(R)OSANTO.
VERSÍCULO I
NÃO TEMA, ALELUIA, ALELUIA,
É HORARIO DE VERÃO,
DE INDULGÊNCIA E COMUNHÃO
DO {C[OR}DEIRO] DO SENHOR
E DO PROFETA ISAIAS (É A REDE-NÇÃO!).
DO PR-OFE(R)TA ISA-IAS?
IAS COMO? PARA ONDE?
À REUNIÃO DOS SER(VOS/ES),
(CON/A)FIRMOU O BIS-PO, CA-BIS-BAIXO,
COM AMAR-GURA, SEM PAI-XÃO.
TUDO CULPA DOS FILISTE-US.
(EU DI-RIA, DOS FILHOS TEUS)
E DOS DELE E DOS MEUS, SEJAMOS JUSTOS,
OU SERÁ DA INQUISIÇÃO?
VERSÍCULO II
IAS SEM (DES)TINO, SEM (A/RU/RE)MO,
COM A GRAÇA DA SALVAÇÃO.
MAS SEM (DES)(G)RAÇA E SEM (OV)AÇÃO.
HORA PRONOBIS!? ASSIM LEU ELE,
OLHANDO PRO RELÓGIO VIRGINAL.
HORA DO SACR-AMEN-TO, AFINAL!
SACRO-AMENTO, SACO-LAMENTO.
POXA!! NAO PARAS DE INSIN(U)AR
VERDADES? INCON(GRU/PET/SEQÜ)ÊNCIAS?
QUEM SOU VÓS PRA CRITICAR?
NÃO FAZ MAL, REP-ARTE O PÃO,
QUE O BENTO-VINHO TOMO EU (É MUSICAL).
VERSÍCULO III
É A CELEBRAÇÃO. PRA NOS SALVAR.
DE QUEM? COMO SABER? DÁ PRA PENSAR...
PERIGO HÁ EM TODO LUGAR, ATÉ NO M(A{M[AR]})..
MAS ANTES DA CELEBRA-A-AÇÃO,
ASSIM FALOU A (ES)CRI(A)TURA, ELE MURMURA,
É A VEZ DA A-NU-NCIA-A-AÇÃO:
NO INÍCIO FEZ-SE A LUZ, ERA SÓ VER(BO)
(INTRANSITIVO, PENSO EU NO VERBO A-MA-R).
E ADJETIVO? QUE HE-RE-SIA! VÁ CON-FE-SSAR.
SUBSTANTIVO? SÓ SE FOR PRA EX-COMUN-GAR.
VERSÍCULO IV
O (A)NÚNCIO É (LÍ)RICO,
FALOU E DISSE O P(R)ELADO,
COM (LEI/DESVEN)TURAS DO EVA-NGELHO.
JÁ PENSAVA (SEU/SÃO) MATE-US,
FE-RREIRO OU [AR{TE]SÃO}.
RE-(V/L)E(L/V)AR, SÓ CRISTO SABE,
MUITO MAIS DO QUE VOCÊ,
BEBER VINHO E COMER QUEIJO.
(É HORA DA COM-UNHÃO).
TOME A BENÇÃO PRA (A)PRENDER.
FIQUE COM ELA, BOM PROVE-ITO.
NÃO PRECI-SA [(D/R)EVOL]VER.
VERSÍCULO V
BATISTA, PROFETA DO CAOS,
PEGASTE JESUS PRA CRISTO?
SACRIFÍCIO É AO TEU CHAMA-DO (A/PRE)TENDER,
DEGUSTAR GA(FANHO)TOS NO DESERTO
NÃO É CERTO NEM PRA SANTO BEM-A(R)MADO,
QUANTO MAIS PRA PE(S)CADOR (COM DOR).
MAS QUEM (CAR)REGA O/A (AN)DOR?
O BISPO NÃO!! É TRABALHO PESADO.
PODE DEIXAR A CONSCIÊNCIA IDEM.
VERSÍCULO VI
VO(L)TASTE, ISAIAS? SE NÃO FUGIAS,
PARA ONDE IAS, OH ISA-IAS? COLHER O MEL.
À C(R)ISMA, CISMA E VAI.
VAI (P)REGAR, ENVIADO PELO PAI,
SEM PIA-DA, SEM MAL(DADE), SEM (F)[(A)LAR](DE),
QUE RESI(STIR) É PRECISO NESSA PRECE,
À TENTAÇAO, TENTA-A-AÇÃO,
POIS TENTA QUEM FAZ.
TALVEZ SEJA VICE-VERSA, ME PARE-CE:
(BEN)DITO SEJAS, NEM QUE SEJAS (IN)FIEL.
VERSÍCULO VII
CRISMANTES E CRISMADO,
PADRINHOS E APADRINHADO,
POBRES ENDINHE-IRA-DOS.
(RE/DE/A)NUNCIAS AO/O DEMÔNIO?
LÚCIFER, TINHOSO, COISA RUIM?
SE SIM, ESTAMOS (CONVER/LE)SADOS.
SE NÃO, HORA DO DÍZIMO, ALELUIA!
SERÁ O DÍZIMO O COME(ÇO) DO FIM?
OU DIZE-ME, NÃO SERÁ UM FIM EM SI?
PRE-FERIA QUE FOSSE EM SOL (MAIOR),
(MEL)O-DIOS-O, FR-EU-D (COM/RE/EX)PLICA?, E (ILU)-MIN-ADO.
VERSÍCULO VIII
E ASSIM VOLTOU-SE, NÃO TEMA,
AO INÍCIO DO PO(EMA),
AO OVO, À ALELUIA E AO TEMA,
QUE ALIÁS É UM (ANÁ)TEMA.
É O RITO, É O MITO, NÃO GEMA:
VIVA SANTA CLARA, Á-Á-M-É-É-M,
COM OS MERECIDOS A-CENTO-S.
EPÍLOGO
E AGORA, É PRA RI(MA)R, RI-MAR, RIM-AR
QUE ASSIM MANDA MEU LEMA,
VÃO TODOS, VÃO (FES/RAS)TEJAR.
QUE EU, FELIC-IDADE SUPREMA!,
QUE ALEG-RIA SEM PAR!,
DIFÍCIL DE (ACRE/ME)DITAR!,
CESSARÃO OS MEUS L-AMEN-TOS,
ACABARAM-SE OS TORMENTOS:
LIVRAR-ME-EI DOS PAR-AMEN-TOS.
(OH ONIPRESENTE DEUS MEU!,
POR QUE ME FIZESTE ATEU?)
Walter Del Picchia
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