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Artigos-->Sobre o Conceito, de Mauro de Decca -- 05/02/2002 - 09:22 (Clóvis Luz da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Muito interessante o artigo de Mauro de Decca sobre Conceito. Discordo dele apenas na parte em que afirma ser o homem um animal racional.



Animal: ser que tem ânimo, sopro de vida, alma. Deus criou homens e animais. A ambos deu vida; a diferença, caro Mauro, é que aos primeiros Deus deu Sua imagem, enquanto que aos últimos apenas uma alma finita. Tratando de categorias, homem e animal, ser humano e, digamos, cavalo, mais do que eu Mauro deve conhecer Ontologia, o estudo do ser. A filosofia mesma não chega à unanimidade ao questionar, ou melhor, ao estabelecer o que é o Ser. Ser é tudo o que existe? Mais um pedaço de papel, um caco de vidro, uma folha que o vento faz cair existem materialmente, nós os vemos e tocamos; esses objetos são seres no sentido ontológico? Ou Ser é apenas aquele consciente de sua própria existência? Os seres viventes, bichos, árvores e homens, todos têm ânimo, alma, certo? Todavia, desses somente os homens têm tanto consciência de si quanto das outras existências. A partir dessa consciência surgem os conceitos, muito bem definidos no artigo. Que diferença quando sabemos não poder um cachorro ou uma árvore conhecer nem a si mesmo e muito menos a outros semelhantes.



Ao meu ver, essa diferença entre a razão e sua falta quando se discute o conceito de ser, é indiscutível para, não apenas semanticamente, fazer distinção entre o Homem e os animais. Somos criaturas de Deus, feitos à Sua imagem e semelhança. Não acho prudente, nem piedoso, querer dar aos animais, quando dizemos que o homem é um deles, a mesma honra conferida à raça humana, colocando uns e outros na mesma categoria: animais, como se a razão que os distingue não fosse, por si só, suficiente para separá-los conceitual e ontologicamente.



Não tenho pretensões filosóficas. Não quero ser tomado pela auto-ilusão do sapo de Esopo, que na ânsia de ser igual ao boi tufou o peito para maior ficar, até explodir. Sei que não sou sapo, e provavelmente jamais chegarei a ser boi. Como já disse um desafeto aqui na Usina, sou uma simples libélula, pudica com suas partes íntimas, por isso as querendo sempre limpas. Não sou filósofo nem estudante de filosofia, como Mauro; espero que ele não se enfade com essas chateações de um curioso.

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