Coadim folgado
De língua ferina
Que me azucrina
Menino abusado
De ódio cegado
Tua gang procura
Pobre criatura
Vai vender teu pó
Moleque biró
Sem compostura.
Boba figura
Bazófias falando
Coisas inventando
Sem fonte segura
É mentira pura
Pivete invejoso
Berel e manhoso
Nada vai provar
No seu acusar
Boboca seboso.
No verbo ardiloso
Furor vingativo
Procura motivo
Pra ser cavernoso,
Mas sou poderoso
Tenho reputação
Muita educação
Não ganho no grito
Nem faço agito
Sem motivação.
Mandado do cão
Larga do meu pé
Seu pé de chulé
De dou uma lição
Deixo-te no chão
Não quero humilhar,
Mas se me irritar
Perco a elegância
Em qualquer estância
Vou te derrubar.
Cê vai apanhar
Desço-te o marmelo
Na bunda o chinelo
Inté cê sangrar
Cérebro de uruá
Só não faço mais
De pena rapaz!
Que se vai fazer
Gosto de você
Quando é sagaz.