Usina de Letras
Usina de Letras
15 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62287 )

Cartas ( 21334)

Contos (13268)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10389)

Erótico (13574)

Frases (50677)

Humor (20040)

Infantil (5459)

Infanto Juvenil (4781)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140819)

Redação (3310)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6211)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->HISTÓRIA ANTIGA - O IMPÉRIO ASSÍRIO -- 30/08/2010 - 08:27 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O IMPÉRIO ASSÍRIO 1875 – 612 ªC.



Edson Pereira Bueno Leal , agosto de 2010



Surgiu provavelmente em 1800 ªC e passou por períodos de ascensão e declínio. Os assírios eram um povo semita que por volta de 3000 ªC. haviam fundado um pequeno império no planalto de Assur. Eram guerreiros devido aos recursos limitados de sua terra natal e ao perigo constante de ataques dos vizinhos.



A guerra caracterizou os assírios. O Estado era uma grande máquina militar. Comandantes do exército a classe mais rica e poderosa. Cavalaria era arma eficiente de um exército permanente e o mais bem equipado do Oriente Próximo Crueldade indiscutível – esfolamento em vida, amputação de orelhas, narizes e orgãos sexuais. Por isso foram a nação mais odiada da antiguidade.



"O prêmio Nobel Ivo Andric´, na sua obra prima A Ponte sobre o Drima , desceve a empalação de um servo rebelde sob o império otomano , praticada inicialmente pelos assírios , executada por intermédio de " uma estaca de carvalho , com três metros de comprimento , recoberta de ferro batido , com uma ponta fina e afiada " : um homem vivo " enfiado nesta estaca como um cordeiro no espeto , só que a ponta não saía de sua boca , mas da sua espinha - e de forma que não haviam sido lesionados de forma grave nem os intestinos , nem o coração , nem os pulmões " .



Segundo Pedrag Martvejevic " é necessária uma operação muito profissional e sofisticada a fim de evitar as lesões dos órgãos vitais; são necessários diversos instrumentos - uma dezena de martelos e martelinhos , com os quais ir empurrando aos poucos , o pau dentro do corpo . A vítima deve sobreviver dessa forma durante alguns dias :`inchada , empertigada e nua até a cintura`, `imobilizada entre duas traves `, cuspindo ` uma baba espumosa branca `, gritando e gemendo ". ( citado por Masi , Domenico ; Criatividade e Grupos Criativos , Sextante , 2003 , p. 115-116 ) .



O auge do império assírio durou pouco mais que um século. A vingança dos inimigos foi tremenda. Região foi tão intensamente saqueada e povo tão completamente escravizado e exterminado que fica difícil distinguir na história subsequente qualquer influência assíria.



O comércio e indústria foram desprezados, deixados para os arameus. A agricultura provia o sustento em propriedades públicas e privadas. Servos pobres, sujeitos ao trabalho adicional obrigatório em obras públicas e ao serviço militar obrigatório. Escravos domésticos eram poucos, tinham certa liberdade e podiam Ter até a posse de propriedades.



Os escravos, prisioneiros de guerra, trabalhavam até a exaustão.

Partes do código de Hamurabi, haviam desaparecido. A mulher era considerada como um bem do marido.



Na área científica, mais de 500 drogas foram catalogadas, devido à sanidade dos exércitos. A escultura, em especial os baixos relevos foi a parte mais desenvolvida, limitando-se à guerra e esporte. A principal literatura eram as narrativas militares.



ANTIGO IMPÉRIO ASSÍRIO 1875-1375 ªc.

MÉDIO IMPÉRIO ASSÍRIO 1375 – 1047 ªc.



Tukulti-Ninurta I 1250 ªC. primeiro assírio que aprisionou um rei babilônico. Tiglat-Pileser I 1116 1090 ªC. transformou a Assíria em grande potência, mas sem estabilidade pois os arameus, estabeleceram-se em seu território. Avançou pela Síria e para a costa da Fenícia até Aruad. Conquista a Babilônia por aproximadamente 30 anos.



NOVO IMPÉRIO ASSÍRIO 883-612 ªc.



Tiglath-Aleser III 745-728 ªC. Torna a Assíria potência mundial. Estendeu as fronteiras do Mediterrâneo ao Golfo Pérsico. Invadiu a Armênia, Pérsia, Damasco e parte do norte de Israel. A Babilônia tornou-se província assíria.

Sargão II 722-705 ªC. – Nova dinastia dos sarganidas. A mais importante da história assíria. Em 721 conquista Samaria e as dez tribos de Israel são levadas para o cativeiro. Venceu os Hititas de Karkemisch.



Senaqueribe 704-681 ªC. Transferiu a capital de Assur para Nínive. Destruiu completamente a cidade de Babilônia em 689 ªC. , inclusive a torre de Babel. Somente não dominou o pequeno reino de Judá, porque surto de peste dizimou o exército do rei.



Asarkhaddon 680-669 ªC. – Babel reconstruída. Mênfis é conquistada. Venceu sumérios ao norte e reconstruiu a Babilônia.



Assurbanipal 668-626 ªC. – Aumentou as conquistas no Egito tomando Tebas, mas por pouco tempo, perdendo-as para o faraó Psamético I. Conquistou a babilônia pelo suicídio de seu irmão Saosduchin. Auge da cultura. Imperador invadia e pilhava os reinos vizinhos, mas tinha alma de colecionador e de sábio. Fundou em Nínive a maior biblioteca da antiguidade , ordenando aos seus escribas que coligissem todos os escritos babilônicos , chegando a ter mais de 22.000 tábuas de argila, somente superada pelos papiros de Alexandria.



Sin-char Ichkun 625-606 ªC. Incapaz de enfrentar os assaltos dos Medos, fiou-se em seu general Nabupalassar que se revelou um traidor e quando Nínive foi invadida queimou-se com todas as suas mulheres e tesouros. Em 614 e 612 ªC. Assur e Nínive são destruídas pelos Medos (povo do Mar Cáspio) e o império chega ao fim.



A decadência dos assírios pode ser atribuída às revoltas dos povos dominados, cada vez mais constantes apesar da cruel repressão. Crueldade era característica dos assírios. Povos inteiros foram assassinados. Mulheres e crianças não eram poupadas. Prisioneiros eram mutilados e esfolados vivos e empalados. Arrancavam olhos e línguas dos vencidos. Tinham um exército avançado para a época, permanente e com recrutamento obrigatório. Primeiros a usar a cavalaria, possuíam aríetes e catapultas, construíam pontes e sabiam sitiar com torres.



Escultura assíria destacou-se pelos relevos, principalmente cenas de caça e guerra. Os palácios impressionavam pelo tamanho. Literatura nacionalista e militarista



Epopéia de Gilgamesh



Tabletes escritos em cuneiforme foram decifrados por Henry Rawlinson, que trabalhava na residência britânica de Bagdá. Entre os tabletes estava a epopéia de Gilgamesh, a descrição do dilúvio, por outra fonte que não a Bíblia.



Deus resolve afogar a humanidade por não aguentar mais o barulho que ela fazia. “Naqueles dias, o mundo pululava, o povo multiplicava-se, o mundo rugia como um touro selvagem e o grande deus foi despertado pelo clamor. Enilil ouviu o clamor e disse aos deuses reunidos em conselho ‘o tumulto da humanidade é intolerável e já não é possível dormir com esta confusão’. E assim os deuses concordaram em exterminar a humanidade”.



“O rei Utanapishtin foi avisado pelo deus Enki do dilúvio , construiu um barco e nele se fechou com a família e um par de cada animal. As chuvas duraram sete dias, Utanapishtin soltou pássaros para ver se havia terra e , desembarcou nos montes de Nisir na Armênia.



Histórias de inundações e dilúvios além da clássica que é a da Bíblia e a da epopéia de Gilgamesh existem em várias culturas. Na Índia, Manu o pai do gênero humano, construiu uma nave para sobreviver ao dilúvio ordenado por Brahma. Na ilha de Páscoa, o rei Hotu Matu’a é obrigado a abandonar a ilha de Hiva quando as águas do mar crescem. No México, Coxcox faz uma arca de madeira, salva-se com a família e muitos animais, desembarcando na montanha de Calhuacán ... Na Grécia, Deucalião e Pirra , navegaram durante nove dias até que a nave encalhasse no alto do monte Parnaso. No Brasil, tupinambás, tupis, coroados, cuicuros e carajás contam versões do dilúvio” . (F.S.P. 15.8.91, p. 6-9) .



Gilgamesh já nasce pronto, rei de Uruk, forte e belo demais para seu povo.: quer os moços para seu serviço e as virgens para sua cama. Sai em viagem e encontra Eukidu, seu grande companheiro. Recusa, a seguir, os amores de Ishtar, que eram pura luxúria, e a deusa se vinga matando Eukidu. A morte o revolta de tal forma que Gilgamesh resolveu procurar a vida eterna, que encontra, que é uma flor, difícil de colher. Mas, quando , exausto, e exultante, busca o breve repouso de um mergulho num poço de água fresca, uma serpente lhe arrebata o troféu, a flor da juventude eterna. Gilgamesh morre como um qualquer “ como uma gazela apanhada no laço”. Bibliografia – Gilgamesh, anônimo .Ars Poética Editora.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui