" Quantas noites de insônia
noites calmas, orgiásticas
Noites quentes, noites frias
de garoa, de chuvas fortes
A pensar, a questionar
a imensidão e a pequenez
que habitam nossas almas
tão etéreas, tão mundanas
tão frágeis e inquebrantáveis
que rosnam, que choram,
que gozam, melindram
que pedem paz, que rogam pragas
almas sempre habitadas
por contradições
por segredos, ameaças
medos atávicos, atos heróicos
mentes brilhantes, mentes opacas
Tudo isso que não conseguimos
despejar, pois estão sempre
com o aluguel em dia. "
Patrícia Köhler (jan/2001)
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