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Artigos-->HISTÓRIA BRASIL MONARQUIA – QUESTÕES – DEZEMBRO DE 2009 -- 14/07/2010 - 08:16 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
HISTÓRIA BRASIL MONARQUIA – QUESTÕES DE VESTIBULARES – DEZEMBRO DE 2009 E JANEIRO DE 2010 .

Edson Pereira Bueno Leal , julho de 2010



1 FUVEST 2010 REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817



“Eis que uma revolução, proclamando um governo absolutamente independente da sujeição à corte do Rio de Janeiro, rebentou em Pernambuco, em marco de 1817. E um assunto para o nosso animo tão pouco simpático que, se nos fora permitido [colocar] sobre ele um véu, o deixaríamos fora do quadro que nos propusemos tratar.”

F. A. Varnhagen. Historia geral do Brasil, 1854.

O texto trata da Revolução pernambucana de 1817. Com relação a esse acontecimento e possível afirmar que os insurgentes

a) pretendiam a separação de Pernambuco do restante do reino, impondo a expulsão dos portugueses desse território.

b) contaram com a ativa participação de homens negros, pondo em risco a manutenção da escravidão na região.

c) dominaram Pernambuco e o norte da colônia, decretando o fim dos privilégios da Companhia do Grao-Para e Maranhão.

d) propuseram a independência e a republica, congregando proprietários, comerciantes e pessoas das camadas populares.

e) implantaram um governo de terror, ameaçando o direito dos pequenos proprietários a livre exploração da terra.



2 BRASIL INDEPENDÊNCIA ENEM 2009



No tempo da independência do Brasil, circulavam nas classes populares do Recife trovas que faziam alusão a revolta escrava do Haiti:

Marinheiros e caiados Todos devem se acabar, Porque só pardos e pretos

O pais hão de habitar.

AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos pernambucanos. Recife. Cultura Acadêmica. 1907.

O período da independência do Brasil registra conflitos raciais, como se depreende

a) dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam entre a população escrava e entre os mestiços pobres, alimentando seu desejo por mudanças.

b) da rejeição aos portugueses, brancos, que significava a rejeição à opressão da Metrópole, como ocorreu na Noite das Garrafadas.

c) do apoio que escravos e negros forros deram a monarquia, com a perspectiva de receber sua proteção contra as injustiças do sistema escravista.

d) do repudio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam contra os marinheiros, porque estes representavam a elite branca opressora.

e) da expulsão de vários lideres negros independentistas, que defendiam a implantação de uma republica negra, a exemplo do Haiti.



3 INDEPENDÊNCIA DO BRASIL UNESP 2010 2 FASE



A Independência do Brasil do domínio português significou o rompimento com

a) a economia européia, sustentada pela exploração econômica dos paises periféricos.

b) o padrão da economia colonial, baseado na exportação de produtos primários.

c) a exploração do trabalho escravo e compulsório de índios e povos africanos.

d) o liberalismo econômico e a adoção da política metaliza ou mercantilista.

e) o sistema de exclusivo metropolitano, orientado pela política mercantilista.



4 UNICAMP 2010 2 FASE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL



No tempo da independência, não havia idéias precisas sobre o federalismo. Empregava-se “federação” como sinônimo de “republica” e de “democracia”, muitas vezes com o objetivo de confundi-la com o governo popular,embora se tratasse de concepções distintas. Por outro lado, Silvestre Pinheiro Ferreira observava ser geral a aspiração das províncias a autonomia, sem que isso significasse a abolição do governo central da monarquia. Mas a historiografia da independência tendeu a escamotear a existência do projeto federalista, encarando-o apenas como produto de impulsos anárquicos e de ambições personalistas e antipatrióticas.

(Adaptado de Evaldo Cabral de Melo, A Outra Independência. O federalismo pernambucano de 1817 a 1824. São Paulo: Ed. 34, 2004, p. 12-14.)

a) Identifique no texto dois significados distintos para o federalismo.

b) Quais os interesses econômicos envolvidos no processo de independência do Brasil?





5D FGV ECONOMIA DEZEMBRO 2009 PRIMEIRO REINADO



(…) os cidadãos armados foram de fato convocados para cumprir a “missão pacificadora” combatendo as insurreições, sedições, rebeliões, movimentos quilombolas e todo tipo de “desordens” promovidos pelos “inimigos da nação”. Os contingentes da Guarda Nacional só eram acionados, porém, se constatada a ineficácia das forças policiais.

[Ronaldo Vainfas (dir.), Dicionário do Brasil Imperial (1822-1889)]

Essa instituição foi criada no contexto

a) do Grito do Ipiranga, em 1822, como resposta imediata às ameaças portuguesas de mandar tropas para evitar a emancipação política do Brasil.

b) da dissolução da Assembléia Nacional Constituinte, em 1823, quando as forcas repressivas do Império foram derrotadas por milícias particulares.

c) da Confederação do Equador, em 1824, por causa da enorme forca militar e do prestigio político conquistados pelos pernambucanos.

d) da abdicação de Dom Pedro I, em 1831, pois houve uma serie de agitações políticas e sociais no Rio de Janeiro, inclusive rebeliões entre grupos militares.

e) do Golpe da Maioridade, em 1840, pois a maior parte das províncias do norte e nordeste não aceitava a coroação de Dom Pedro II com apenas 15 anos de idade.







6 REBELIÕES REGENCIAIS UNESP 2009



Leia o texto.

Nunca se vai além da tomada do poder local (...) Quanto à população livre das camadas médias e inferiores, não atuaram sobre ela fatores capazes de lhe darem coesão social e possibilidades de uma eficiente atuação política

(...) formavam antes um aglomerado de indivíduos (...). Para compreendermos a ineficiência política das camadas inferiores da população brasileira, devemos nos lembrar que (...) nossa organização social, assente numa larga base escravista, não comportava uma estrutura política democrática e popular.

(Caio Prado Jr., Evolução política do Brasil e outros estudos)

A partir das idéias do autor, e possível afirmar que, nas rebeliões regenciais,

a) a atitude revolucionaria e consistente das camadas medias e inferiores propiciou a vitória desses movimentos separatistas contra o governo centralizador de Feijó.

b) a disparidade de interesses e os programas inconsistentes das camadas medias e inferiores colaboraram para a derrota desses movimentos.

c) a liderança das camadas medias e inferiores, inclusive dos escravos, garantiu um caráter democrático e popular que permitiu a vitória contra as classes proprietárias.

d) os escravos, aliados as camadas medias e inferiores, criaram programas revolucionários de separatismo e de alteração social.

e) a liderança das camadas medias e inferiores, com programas consistentes, significou uma resistência organizada contra o absolutismo do Rio de Janeiro.





7 REVOLUÇÃO FARROUPILHA ( 1835-1845) .FGV ADMINISTRAÇÃO 2010



A respeito da Revolução Farroupilha (1835-1845), a mais prolongada revolta brasileira no Período Monárquico, e correto afirmar:

a) Foi motivada por um amplo movimento abolicionista e pela influencia das idéias republicanas e democráticas do século XIX.

b) A Republica Rio-Grandense, fundada em 1836, estabelecia o voto censitário, preservando o controle social dos latifundiários e grandes comerciantes gaúchos.

c) Por iniciativa de Giuseppe Garibaldi e Davi Canabarro, lideres da esquerda gaúcha, iniciou-se o primeiro processo de Reforma Agrária em terras brasileiras.

d) Reivindicava a antecipação da maioridade de dom Pedro e a adoção de uma monarquia parlamentarista, nos moldes do Estado Britânico.

e) Derrotados pelas forcas comandadas pelo barão de Caxias, os lideres rebeldes foram deportados para a Itália e para paises da região do Prata.



8 PEDRO II UNICAMP 2010 1 FASE



O imperador D. Pedro II era um mito antes de ser realidade. Responsável desde pequeno, pacato e educado, suas imagens constroem um príncipe diferente de seu pai, D. Pedro I. Não se esperava do futuro monarca que

tivesse os mesmos arroubos do pai, nem a imagem de aventureiro, da qual D. Pedro I não pode se desvincular. A expectativa de um imperador capaz de garantir segurança e estabilidade ao país era muito grande. Na imagem de um monarca maduro, buscava-se unificar um país muito grande e disperso. (Adaptado de Lilia Moritz Schwarcz, As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 64, 70, 91)

a) Segundo o texto, quais os significados políticos da construção de uma imagem de D. Pedro II que o diferenciasse de seu pai?

b) Que características do período regencial ameaçavam a estabilidade do país?











9 EXPANSÃO DO CAFÉ SÉCULO XIX



A expansão da economia do café para o oeste paulista, na segunda metade do século XIX, e a grande imigração para a lavoura de café trouxeram modificações na historia do Brasil como

a) o fortalecimento da economia de subsistência e a manutenção da escravidão.

b) a diversificação econômica e o avanço do processo de urbanização.

c) a divisão dos latifúndios no Vale do Paraíba e a crise da economia paulista.

d) o fim da republica oligárquica e o crescimento do movimento camponês.

e) a adoção do sufrágio universal nas eleições federais e a centralização do poder.



10 CAFÉ E FERROVIAS ENEM 2009



O suíço Thomas Davatz chegou a São Paulo em 1855 para trabalhar como colono na fazenda de café Ibicaba, em Campinas. A perspectiva de prosperidade que o atraiu para o Brasil deu lugar à insatisfação e revolta, que ele registrou em livro. Sobre o percurso entre o porto de Santos e o planalto paulista, escreveu Davatz: “As estradas do Brasil, salvo em alguns trechos, são pessimas. Em quase toda parte, falta qualquer espécie de calcamento ou mesmo de saibro. Constam apenas de terra simples, sem nenhum beneficio. E fácil prever que nessas estradas não se encontram estalagens e hospedarias como as da Europa. Nas cidades maiores, o viajante pode naturalmente encontrar aposento sofrível; nunca, porem, qualquer coisa de comparável a comodidade que proporciona na Europa qualquer estalagem rural. Tais cidades são, porem, muito poucas na distancia que vai de Santos a Ibicaba e que se percorre em cinqüenta horas no mínimo”.

Em 1867 foi inaugurada a ferrovia ligando Santos a Jundiaí, o que abreviou o tempo de viagem entre o litoral e o planalto para menos de um dia. Nos anos seguintes, foram construídos outros ramais ferroviários que articularam o interior cafeeiro ao porto de exportação, Santos. DAVATZ, T. Memórias da um colono no Brasil. São Paulo livraria Martins, 1941. (adaptado)

O impacto das ferrovias na promoção de projetos de colonização com base em imigrantes europeus foi importante, porque

a) o percurso dos imigrantes ate o interior, antes das ferrovias, era feito a pe ou em muares; no entanto, o tempo de viagem era aceitável, uma vez que o café era plantado nas proximidades da capital, São Paulo.

b) a expansão da malha ferroviária pelo interior de São Paulo permitiu que mão de obra estrangeira fosse contratada para trabalhar em cafezais de regiões cada vez mais distantes do porto de Santos.

c) o escoamento da produção de café se viu beneficiado pelos aportes de capital, principalmente de colonos italianos, que desejavam melhorar sua situação econômica.

d) os fazendeiros puderam prescindir da mão de obra européia e contrataram trabalhadores brasileiros provenientes de outras regiões para trabalhar em suas plantações.

e) as noticias de terras acessíveis atraíram para São Paulo grande quantidade de imigrantes, que adquiriram vastas propriedades produtivas.



11 IMIGRAÇÃO ITALIANA UNESP 2009 2 FASE



Os trechos a seguir reproduzem queixas feitas por imigrantes italianos ao vice-consulado italiano em São Paulo no fim do século XIX:

Ontem, em torno das 13 horas, apresentou-se nesse escritório o Sr. Vincenzo Pietrocola, colono da fazenda ‘X’ e me comunicou que no dia precedente, entre 15 e 16 horas, foi agredido, junto com alguns companheiros de trabalho, por indivíduos ligados ao setor administrativo da fazenda, comandados pelo capataz da fazenda (...)

No dia (...) a filha de L. C., de 4 anos, brincava perto da casa paterna enquanto seus pais estavam trabalhando Aproximou-se o neto do patrão, João de Souza, de 17 anos, e com agrados e promessas de doces conduziu a pequena até os fundos de sua casa (...) jogando-a no chão e obedecendo aos seus monstruosos instintos, deflorou-a (...) o pai percorre 14 quilômetros que o separava da cidade para dar queixa ao delegado de polícia (...) até perceber que não tinha a menor chance de ver seu protesto levado avante, porque o delegado era parente e amigo do estuprador (...).

(apud Zuleika M. F. Alvim, Brava gente!, São Paulo)

Identifique e explique os elementos de permanência da ordem escravista, nas condições de vida dos imigrantes italianos.





12 UNICAMP 2010 2 FASE IMIGRAÇÃO SÉCULO XIX



Muitos historiadores argumentaram que a parceria era menos eficiente que o trabalho assalariado. Por que, então, os fazendeiros de São Paulo adotaram o sistema de parceria? A parceria permitia que o proprietário se

beneficiasse do trabalho da família dos parceiros. Os fazendeiros sempre se opuseram ao recrutamento de homens solteiros, argumentando que os imigrantes com família mostravam-se menos propensos a abandonar as

fazendas. Isso pode ser verdade, mas certamente era de igual importância o fato de que as famílias dos imigrantes constituíam uma reserva de trabalho barato na época da colheita, que exigia mais braços.

(Adaptado de Verena Stolcke e Michael Hall, A introdução do trabalho livre nas fazendas de café de São Paulo, em Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 3, n.o 6, p. 88-89, 1983.)

a) Identifique no texto dois argumentos a favor da imigração de famílias para as fazendas paulistas.

b) Que fatores levaram o governo paulista a subvencionar a imigração no final do século XIX?





13. FUVEST 2010 2 FASE MIGRAÇÃO NORDESTINA SÉCULO XIX



No Sábado de Aleluia, os seringueiros do Alto-Purus desforram-se [com a malhação de Judas] de seus dias tristes. Não tiveram missas solenes, nem procissões luxuosas, nem lava-pés tocantes, nem prédicas comovidas.

Toda a Semana Santa correu-lhes na mesmice torturante daquela existência imóvel, feita de idênticos dias de penúrias, de meios jejuns permanentes, de tristezas e de pesares, que lhes parecem uma interminável Sexta-Feira da Paixão, a estirar-se, angustiosamente, indefinida, pelo ano todo afora.

Euclides da Cunha. A margem da Historia, 1909. Adaptado.

O texto descreve um aspecto da vida dos nordestinos na Amazônia. Em relação a esse tema, discorra sobre

a) a situação material dos nordestinos, em sua região de origem, e os fatores que estimularam sua migração para a Amazônia, na segunda metade do século XIX.

b) as condições de vida dos seringueiros relacionadas à produção da borracha na Amazônia, nessa época.



14. BRASIL CIDADES SÉCULO XIX FATEC DEZEMBRO 2010



No seu conjunto, e vista no plano mundial e internacional, a colonização dos trópicos toma o aspecto de uma vasta empresa comercial, mais complexa que a antiga feitoria, mas sempre com o mesmo caráter que ela, destinada a explorar os recursos naturais de um território virgem em proveito do comercio europeu. E este o verdadeiro sentido da colonização tropical, de que o Brasil e uma das resultantes; e ele explicara os elementos fundamentais, tanto no social como no econômico, da formação e evolução histórica dos trópicos americanos. (...) E com tal objetivo, objetivo exterior, voltado para fora do pais e sem atenção a considerações que não fossem o interesse daquele comercio, que se organizarão a sociedade e a economia brasileiras.

(PRADO JR., Caio. História econômica do Brasil. 22a ed. São Paulo: Brasiliense, 1979, p.23.)

Em 1872 apenas cerca de 10% da população brasileira era urbana, estando concentrada em cidades como Rio de Janeiro, Salvador, Recife, São Luis do Maranhão e São Paulo. Os demais povoados urbanos, nas chamadas “vilas”, correspondiam a apenas 5,7% da população. Pode-se assinalar como causa principal desses baixos índices de urbanização, no período,

a) a proibição do comercio interno de produtos nacionais entre as regiões.

b) a produção industrial concentrada no interior do pais e o trabalho assalariado em crescimento.

c) a economia escravista primario-exportadora e o pequeno mercado interno.

d) a falta de políticas de incentivo migratório por parte do governo português e o baixo povoamento.

e) a expulsão dos trabalhadores do campo e as fortes migrações para a Amazônia.





15 FGV ECONOMIA DEZEMBRO 2009 GUERRA DO PARAGUAI



Uma abordagem crítica desse conflito revela crimes de guerra cometidos por Caxias, pelo conde d’Eu; põe a nu a matança de meninos de nove a quinze anos (…) dá-nos o perfil inteiro do massacre de um povo e, mais do que isso, mostra o Império do Brasil a serviço da Inglaterra, esmagando um país livre para não desequilibrar o sistema de dominação que o imperialismo inglês mantinha na América do Sul.

(Julio Jose Chiavenato, A guerra contra o Paraguai)

Na primeira década de 1860, o governo paraguaio (…) buscou ter participação ativa nos acontecimentos platinos, apoiando o governo uruguaio hostilizado pela Argentina e pelo Império [do Brasil]. (…) A Guerra do Paraguai foi, na verdade, resultado do processo de construção dos Estados nacionais no Rio da Prata e, ao mesmo tempo, marco nas suas consolidações (Francisco Doratioto, Maldita guerra)

Os fragmentos permitem que se conclua que

a) a Guerra do Paraguai foi um evento sobre o qual e possível a construção de interpretações diversas, muitas vezes conflitantes.

b) os interesses britânicos foram os únicos responsáveis pela Guerra do Brasil, como esse conflito e conhecido no Paraguai.

c) as republicas sul-americanas objetivavam destruir o Império brasileiro, pela ligação deste com os interesses do capitalismo inglês.

d) a reunificação do Prata, apoiada pelo Império brasileiro, fez aguçar as tensões diplomáticas com a Argentina e o Uruguai.

e) a maior guerra da América do Sul teve inicio com agressão uruguaia ao Paraguai, devido aos acordos secretos dessa nação com a Argentina.





16 ARISTOCRACIA RURAL DECADÊNCIA ENEM 2009



Como se assistisse a demonstração de um espetáculo mágico, ia revendo aquele ambiente tão característico de família, com seus pesados moveis de vinhático ou de jacarandá, de qualidade antiga, e que denunciavam um passado ilustre, gerações de Meneses talvez mais singelos e mais calmos; agora, uma espécie de desordem, de relaxamento, abastardava aquelas qualidades primaciais.

Mesmo assim era fácil perceber o que haviam sido, esses nobres da roca, com seus cristais que brilhavam mansamente na sombra, suas pratas semiempoeiradas que atestavam o esplendor esvaecido, seus marfins e suas opalinas – ah, respirava-se ali conforto, não havia duvida, mas era apenas uma sobrevivência de coisas idas. Dir-se-ia, ante esse mundo que se ia desagregando, que um mal oculto o roia, como um tumor latente em suas entranhas.

CARDOSO, L. Cronica da casa assassinada. Rio de Janeiro Civilização Brasileira, 2002 (adaptada)

O mundo narrado nesse trecho do romance de Lucio Cardoso, acerca da vida dos Meneses, família da aristocracia rural de Minas Gerais, apresenta não apenas a historia da decadência dessa família, mas e, ainda, a representação literária de uma fase de desagregação política, social e econômica do pais. O recurso expressivo que formula literariamente essa desagregação histórica e o de descrever a casa dos Meneses como

a) ambiente de pobreza e privação, que carece de conforto mínimo para a sobrevivência da família.

b) mundo mágico, capaz de recuperar o encantamento perdido durante o período de decadência da aristocracia rural mineira.

c) cena familiar, na qual o calor humano dos habitantes da casa ocupa o primeiro plano, compensando a frieza e austeridade dos objetos antigos.

d) símbolo de um passado ilustre que, apesar de superado, ainda resiste a sua total dissolução graças ao cuidado e asseio que a família dispensa a conservação da casa.

e) espaço arruinado, onde os objetos perderam seu esplendor e sobre os quais a vida repousa como lembrança de um passado que esta em vias de desaparecer completamente.



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