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Artigos-->HISTÓRIA SÉCULO XIX - QUESTÕES DE VESTIBULARES JAN 2010 -- 10/07/2010 - 09:13 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA – SÉCULO XIX – QUESTÕES DE VESTIBULARES – DEZEMBRO DE 2009 E JANEIRO DE 2010 .



Edson Pereira Bueno Leal , julho de 2010 .





1 REVOLUÇÃO FRANCESA UNESP 2009 2 FASE



Com a aliança entre jacobinos e sans-culottes, a revolução dava um passo à frente, à esquerda, ganhando uma nova forma política e um novo conteúdo social (Modesto Florenzano, As revoluções burguesas.)

No contexto da Revolução Francesa, explique duas medidas que revelam o caráter inovador do governo jacobino (1792-1794).





2 FGV ECONOMIA DEZEMBRO 2009 REVOLUÇÃO FRANCESA



Com a convocação dos Estados Gerais [em 1788], a aristocracia esperava completar o processo que esvaziaria a monarquia de seu poder absoluto. Seu cálculo, teoricamente correto, baseava-se na certeza de que controlaria todas as decisões dos Estados Gerais. (…) essa instituição (…) tinha seus representantes eleitos internamente a cada ordem e, quando em funcionamento, a votação era em separado, correspondendo um voto a cada ordem. (…)

Mas, na prática, o cálculo da aristocracia revelou-se um verdadeiro suicídio político para ela e para o regime que representava (…)

(Modesto Florenzano, As revoluções burguesas)

Esse “suicídio político” consubstanciou-se, pois

a) a aristocracia francesa, que defendia reformas nas obrigações servis, objetivando ampliar os ganhos tributários do Estado, foi forcada a aceitar o fim dos privilégios fiscais da nobreza togada e do baixo clero.

b) se estabeleceu um acordo tácito entre os jacobinos e os girondinos, na Convenção, a partir de 1789, e uma serie de reformas estruturais, baseadas nas idéias iluministas, determinou a gradual extinção das obrigações feudais.

c) as reformas políticas propostas pela aristocracia geraram uma maior participação das camadas sociais presentes no Terceiro Estado, em especial a alta burguesia, que comandou o Comitê de Salvação Publica, em 1789.

d) a tentativa da aristocracia francesa em limitar a influencia que a alta burguesia exercia sobre o soberano Luis XVI fracassou e abriu espaço para que o rei convocasse uma Assembléia Nacional Constituinte para julho de 1789.

e) apos um pouco mais de um mês de funcionamento, em junho de 1789, o Terceiro Estado transformou os Estados Gerais em Assembléia Nacional Constituinte, um dos momentos iniciais da Revolução Francesa.



3 FATEC DEZEMBRO 2010 EUA MARCHA PARA O OESTE



No caso da historia americana, um dos eventos mais retratados pela memória social e, sem duvida, a chamada Marcha para o Oeste. Mesmo antes do surgimento do cinema, esses temas já faziam parte das imagens da

historia americana. A fronteira foi um tema constante dos pintores do século XIX. A imagem das caravanas de colonos e peregrinos, da corrida do ouro, dos cowboys, das estradas de ferro cruzando os desertos, dos ataques dos índios marcam a arte, a fotografia e também a cinematografia americana.

(CARVALHO, Mariza Soares de. In: http://www.historia.uff.br/primeirosescritos/files/pe02-2.pdf, acessado em 29.08.2009)

Entre os fatores que motivaram e favoreceram a Marcha para o Oeste esta

a) a possibilidade de as famílias de colonos tornarem-se proprietárias, o que também atraiu imigrantes europeus.

b) o desejo de fugir da região litorânea afundada em guerras com tribos indígenas fixadas ali, desde o período da colonização.

c) a beleza das paisagens americanas, o que atraiu muitos pintores e fotógrafos para aquela região.

d) o avanço da industria cinematográfica, que encontrou no Oeste o lugar perfeito para a realização de seus filmes.

e) a existência de terras férteis que incentivaram a ida, para o Oeste, de agricultores que buscavam ampliar suas plantações de algodão.



4 EUA SÉCULO XIX ENEM 2009



Na década de 30 do século XIX, Tocqueville escreveu as seguintes linhas a respeito da moralidade nos EUA: "A opinião publica norte-americana e particularmente dura com a falta de moral, pois esta desvia a atenção frente a

busca do bem-estar e prejudica a harmonia domestica. Que e tão essencial ao sucesso dos negócios. Nesse sentido. pode-se dizer que ser casto e uma questão de honra".

TOCQUEVILLE A. Democracy in America. Chicago: Encyclopedia Britannica, Inc., Great Books 44. 1990 (adaptado).

Do trecho, infere-se que, para Tocqueville, os norte-americanos do seu tempo

a) buscavam o êxito, descurando as virtudes cívicas.

b) tinham na vida moral uma garantia de enriquecimento rápido.

c) valorizavam um conceito de honra dissociado do comportamento ético.

d) relacionavam a conduta moral dos indivíduos com o progresso econômico.

e) acreditavam que o comportamento casto perturbava a harmonia domestica.





5 FATEC DEZEMBRO 2010 FRANÇA SÉCULO XIX



Foto - Paris – Arco do Triunfo

(http://www.linternaute.com/paris/magazine/diaporama/06/paris-vu-du-ciel/1950/images/2.jpg, acessado em 02.09.2009)

O Arco do Triunfo foi iniciado por ordem de Napoleão Bonaparte em 1806, e a Paris dos boulevares (das avenidas) surgiu a partir da reforma urbana implantada pelo barão Haussmann, prefeito de Paris entre 1853 e 1870, período em que a Franca era governada por Luis Bonaparte. A foto demonstra o resultado final dessas duas iniciativas que representam a vitória do projeto

a) socialista de uma cidade em que seus espaços devem pertencer igualmente a todos os cidadãos.

b) burguês em que o embelezamento da cidade, os parques, novos edifícios e monumentos devem atender mais as necessidades da classe burguesa do que as da população mais pobre.

c) anarquista de uma cidade onde a população não precisaria de um órgão governamental, pois os próprios cidadãos a governariam.

d) neoliberal em que a economia da cidade deve ser gerada não mais pelo investimento do Estado e sim pelo livre investimento das empresas privadas.

e) comunista de uma cidade moldada nas diretrizes da Primeira Internacional Comunista.



6 INDEPENDÊNCIA NA AMÉRICA LATINA UNESP 2010 2 FASE



Leia atentamente o texto.

O período de pré-independência assistiu ao nascimento de uma literatura de identidade, na qual os americanos glorificavam seus países, proclamavam seus recursos e louvavam seu povo. Enquanto mostravam a seus compatriotas as suas qualidades, esses autores apontavam as qualificações dos americanos para os cargos públicos e na verdade para o autogoverno. Os próprios termos instilavam confiança por repetição – pátria, país nação, nossa América, nós americanos. Embora ainda se tratasse de um nacionalismo mais cultural do que político e não fosse incompatível com a unidade imperial, mesmo assim ele preparava as mentes dos homens para a independência, ao lembrar-lhes que a América tinha recursos independentes e as pessoas para administrá-los.

(John Lynch. As origens da independência da América Espanhola.

Leslie Bethell: História da América Latina, 2001.)

Indique os principais motivos que levaram as colônias espanholas à independência.



7 UNICAMP 2010 2 FASE ESCRAVIDÃO SÉCULO XIX



A Revolução de Saint Domingue (Haiti), entre 1791 e 1803, destruiu a economia de plantation na colônia européia mais rica da época. Como resultado disso e da abolição do trafico de escravos para as colônias britânicas, em 1807, a exportação de açúcar, café e outros produtos tropicais cresceu em Cuba e no Brasil, que experimentaram um enorme aumento no afluxo de escravos. Essas regiões são caracterizadas no século XIX por uma “segunda escravidão”, mais próxima de um sistema industrial na disciplina do trabalho e na inovação técnica na produção. Longe de ser uma instituição moribunda durante o século XIX, esta “segunda escravidão” demonstrou sua adaptabilidade e vitalidade.

(Adaptado de Dale W. Tomich, Through the Prism of Slavery: Labor, Capital, and World Economy. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers, 2004, p. 69, 80.)

a) Segundo o texto, o que caracterizava a vitalidade e a adaptabilidade da “segunda escravidão”, desenvolvida no século XIX?

b) Identifique duas características da Revolução de Saint Domingue (Haiti).





8 NEOCOLONIALISMO SÉCULO XIX UNESP 2010 2 FASE



O imperialismo colonial europeu do final do século XIX e inicio do século XX mudou a geopolítica do continente africano, fragmentando-o em fronteiras representadas pelo aparecimento de novos espaços lingüísticos e novas dinâmicas espaciais e econômicas. (Marc Ferro, História das Colonizações, 1996. Adaptado.) Analisando o mapa, pode-se afirmar que

a) em 1895, Franca, Grã-bretanha, Portugal, Espanha, Alemanha e Itália fizeram um acordo de divisão da totalidade do continente africano.

b) os impérios coloniais, a partir da Conferencia de Berlim, dominaram a África para instalar industrias, visto que era algo inexistente na Europa.

c) os paises envolvidos nesse processo necessitavam de mercados exteriores, Matérias-primas agrícolas e minerais para compensar o declínio da industrialização na Europa.

d) a repartição da África foi um projeto civilizador europeu, que, para ser estabelecido, exigiu a destruição social das oligarquias locais.

e) o imperialismo apoiou-se também nas rivalidades

nacionalistas britânica, francesa e alemã, que origina -

ram novos espaços lingüísticos na África.



9 UNICAMP 2010 2 FASE RACISMO E IMPERIALISMO SÉC XIX



No século XIX, surgiu um novo modo de explicar as diferenças entre os povos: o racismo. No entanto, os argumentos raciais encontravam muitas dificuldades: se os arianos originaram tanto os povos da Índia quanto os

da Europa, o que poderia justificar o domínio dos ingleses sobre a Índia, ou a sua superioridade em relação aos indianos? A única resposta possível parecia ser a miscigenação. Em algum momento de sua historia, os arianos da Índia teriam se enfraquecido ao se misturarem as raças aborígenes consideradas inferiores. Mas ninguém podia explicar realmente por que essa idéia não foi aplicada nos dois sentidos, ou seja, por que os arianos da Índia não aperfeiçoaram aquelas raças em vez de se enfraquecerem.

(Adaptado de Anthony Pagden, Povos e Impérios. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p. 188-194.)

a) Segundo o texto, quais as incoerências presentes no pensamento racista do século XIX?

b) O que foi o imperialismo?



10 FUVEST 2010 IDEOLOGIAS SÉCULO XIX



No Ocidente, o período entre 1848 e 1875 “e primariamente o do maciço avanço da economia do capitalismo industrial, em escala mundial, da ordem social que o representa, das idéias e credos que pareciam legitimá-lo e ratificá-lo”. E. J. Hobsbawm. A era do capital 1848-1875.

A “ordem social” e as “idéias e credos” a que se refere o autor caracterizam-se, respectivamente, como

a) aristocrática e conservadoras.

b) socialista e anarquistas.

c) popular e democráticas.

d) tradicional e positivistas.

e) burguesa e liberais.



11 FORMAÇÃO DOS ESTADOS ATUAIS ENEM 2009



A formação dos Estados foi certamente distinta na Europa, na América Latina, na África e na Ásia. Os Estados atuais, em especial na América Latina – onde as instituições das populações locais existentes a época da conquista ou foram eliminadas, como no caso do México e do Peru, ou eram frágeis, como no caso do Brasil –, são o resultado, em geral, da evolução do transplante de instituições européias feito pelas metrópoles para suas colônias. Na África, as colônias tiveram fronteiras arbitrariamente traçadas, separando etnias, idiomas e tradições, que, mais tarde, sobreviveram ao processo de descolonização, dando razão para conflitos que, muitas vezes, tem sua verdadeira origem em disputas pela exploração de recursos naturais. Na Ásia, a colonização européia se fez de forma mais indireta e encontrou sistemas políticos e administrativos mais sofisticados, aos quais se superpôs. Hoje, aquelas formas anteriores de organização, ou pelo menos seu espírito, sobrevivem nas organizações políticas do Estado asiático.

GUIMARAES, S. P. Nação nacionalismo Estado Estudos Avançados São Paulo: Edusp, v. 22, n.o 62 jan- abr 2008 (adaptado)

Relacionando as informações ao contexto histórico e geográfico por elas evocado, assinale a opção correta acerca do processo de formação socioeconômica dos continentes mencionados no texto.

a) Devido à falta de recursos naturais a serem explorados no Brasil, conflitos étnicos e culturais como os ocorridos na África estiveram ausentes no período da independência e formação do Estado brasileiro.

b) A maior distinção entre os processos historico-formativos dos continentes citados e a que se estabelece entre colonizador e colonizado, ou seja, entre a Europa e os demais.

c) A época das conquistas, a América Latina, a África e a Ásia tinham sistemas políticos e administrativos muito mais sofisticados que aqueles que lhes foram impostos pelo colonizador.

d) Comparadas ao México e ao Peru, as instituições brasileiras, por terem sido eliminadas a época da conquista, sofreram mais influencia dos modelos

institucionais europeus.

e) O modelo histórico da formação do Estado asiático equipara-se ao brasileiro, pois em ambos se manteve o espírito das formas de organização anteriores à conquista.









12. FUVEST 2010 2 FASE IMPÉRIOS ESPANHOL E INGLÊS

No auge do Império espanhol (segunda metade do século XVI e primeira do XVII), dizia-se que o Sol nunca se punha em seus domínios. O mesmo poderia ser dito do Império inglês no século XIX.

Indique as principais características

a) do Império espanhol.

b) do Império inglês.



13 ECONOMIA MUNDIAL SÉCULO XIX UNESP 2009



O mundo está quase todo parcelado e o que dele resta está sendo dividido, conquistado, colonizado. Pense nas estrelas que vemos à noite, esses mundos que jamais poderemos atingir. Eu anexaria os planetas, se pudesse...

Sustento que somos a primeira raça do mundo e quanto mais do mundo habitarmos, tanto melhor será para a raça humana ... Se houver um Deus, creio que Ele gostaria que eu pintasse o mapa da África com as cores

Britânicas

(Cecil Rhodes (1853-1902), O último desejo e testamento de Cecil Rhodes apud Leo Huberman, História da riqueza do homem)

O texto refere-se a

a) partilha do continente africano deliberada em 1885, na Conferencia de Berlim, que teve por objetivo maior promover a riqueza dos paises pobres por meio dos investimentos europeus.

b) expansão européia, realizada segundo os preceitos mercantis, que visava ao acumulo de metais preciosos abundantes e pouco valorizados pelos habitantes nativos do continente africano.

c) procura de novos mercados para a produção industrial e os capitais bancários europeus, prejudicados pela instabilidade política da América Latina, que impedia o crescimento das trocas.

d) expansão imperialista na África, liderada pela Inglaterra e Franca no século XIX, ligada ao capitalismo industrial, evidenciando a idéia de superioridade e de preconceito contra os colonizados.

e) fragmentação do continente africano desde meados do século XIX para garantir a ajuda aos nativos que, incapazes de explorar suas próprias riquezas, necessitavam de capitais europeus.



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