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Artigos-->A IMPUNIDADE NO USINA JÁ TEM UMA LONGA HISTÓRIA -- 02/02/2002 - 02:50 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Curioso, ultimamente até alguns pseudônimos (ou codinomes, se preferirem) já vêm com caspas no paletó. E nas sobrancelhas.



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Depois de ter publicado esta frase em "humor", sob o título "Entre caspas", passei a refletir:

"os de antigamente pendiam para o engraçadinho, mas nem por isso eram menos nocivos".



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Uma única mudança, a meu ver, e já a defendi noutros tempos, seria benvinda para efeito de saneamento do site: uma nova forma de cadastramento, que ferisse de morte essa aparentemente irrefreável tendência do ser humano à impunidade. Não há por que citar exemplos, não é mesmo. É só dar uma espiadinha à volta. É só percorrer os jornais, o noticiário local, nacional e internacional. Uma epidemia. Estamos mesmo no anonimato sem cachorro.





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O jornal Tribuna Impressa de Araraquara, no qual publico às quartas-feiras a coluna OXOUZINE, em cinco dias foi atacado três vezes por um certo "black woolf". O recado deixado na última terça-feira, quando tentei acessar a minha página e voltei a encontrar tudo desorganizado, era: "breve também na sua casa (hehehehehe)".

Não é mesmo engraçado?



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Sei que muitos tornarão a se levantar contra esta minha idéia, para mim tão clara como a luz do dia mais claro, e virão com argumentos em favor da liberdade de expressão e etc. No Brasil, também acabamos criando gosto pelo lusco-fusco. Parece irresistível a tentação de defender o absolutamente indefensável. Virou um esporte. Um divertimento curioso. E o vale-tudo prossegue. É só olhar à volta.



Defendo a idéia de um novo cadastramento, pra valer, com identificação e tudo, como faz qualquer provedor quando alguém quer se tornar um assinante, por exemplo, desde o momento em que, pela primeira vez, me vi ludibriado, a trocar e-mails com uma não-existência.



Ah, sim, o nome dela era "punkgirl". E tinha uma produção até bastante interessante. Em todo caso, melhor do que toda a produção de todos os outros codinomes da mesma criatura que covardemente se escondia e ainda se esconde por detrás desse e de tantos outros codinomes.



E tenho o hábito de nunca deletar os e-mails recebidos. Com eles, seria possível recompor essa já longa história da covardia e da impunidade no usina .



Infelizmente, a minha índole não permite achar nenhuma graça em tudo isso, e já faz tempo que o digo. Portanto, não vou conseguir gargalhar na companhia dos simpatizantes.



Quanto às outras mudanças, cosméticas e inúteis, a meu ver (cf. "Minuta, por exemplo", em artigos ), a verdade é que não há nada que nos garanta sua seriedade e procedência. É só conferir os currículos dos implicados. Nenhuma garantia. Sinto muito. Currículos também podem ser forjados, não é mesmo?



Aos que vieram ou vierem depois de tudo isso, lamento dizê-lo, posso e não posso levá-los a sério e em conta. Faço o possível, leio, releio, reflito. Mas ficou impossível manter qualquer relação pautada pela transparência. Há que duvidar de tudo e de todos. Há meses venho contemplando, impotente, a inglória tentativa conciliatória de alguns usineiros, até sério e bem intencionados. Há meses venho assistindo, atônito, a essa mesma repetitiva historinha. E o que mais me intriga é que certos personagens não se cansam. Nasceram mesmo, foram talhados para a coisa. É estarrecedor.



Mas também aprendi a viver apesar disso, a me manter no site apesar de todos os pesares. Consola saber que anônimos serão sempre anônimos. E essa já é uma condenação e tanto. Ai de todos eles! Ai de todos nós!
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