Estou em falta com você. Gostaria de responder a sua cartinha referente aos meus "laboratórios" quando escrevo meus rabiscos. Também gostaria de escrever sobre a referência que você fez ao meu trabalho numa carta a nossa querida Milene - fiquei muito honrado e orgulhoso em desempenhar papel de tamanha importância para sua conduta aqui no Usina, sinto-me privilegiado. Aliás, devo também a Milene um comentário sobre a minha "diplomacia" nas minhas respostas a leitores "exigentes", se esse é o termo; como também devo a Rose de Castro um poema sobre Amores recentes. Agora você me manda este bilhetinho lindo, o qual me fez voltar ao meu poema "Para fazer poema". Tirei novas conclusões da minha própria escrita. Isso é que acho belo ao escrever poesias. Às vezes a gente escreve pensando em uma coisa e, de repente, um leitor aponta uma coisinha de nada e revemos tudo com outros olhos: uma infinidade de coisas aparecem de repente. É miraculoso, uma dádiva dos deuses.
Quase a incomodei ontem para revisar um texto. Tratava-se de uma apresentação de um livro virtual de Maria Thereza Neves, uma artista plástica, pianista de renome, a qual está lançando seu primeiro livro de poemas e pediu-me para apresentá-la. Como a urgência era grande, escrevi às pressas e nem tive tempo para uma revisão mais acurada. Seria de grande valia o seu aval, você sabe disso.
A falta de tempo tem sido uma constante na minha vida, aliás isso não é novidade e você também sabe disso muito bem. Fico lhe devendo respostas, respostas e respostas. Exercite sua paciência - é uma virtude. *risos*