Silêncio Luminoso
Paulo Nunes Batista
O Silêncio Luminoso
Cheio de Vozes inauditas
O Silêncio arco-irisado
Em Beleza
Como uma Estrela acesa
Para Deus
S I L Ê N C I O
De ruídos
De pensamentos
De desejos
Deus só fala
Quando o homem se cala
E o calado deve ser profundo
Bem pra lá do mundo
(que devia ser puro
mas o ego fez imundo)
Mundo-cão, violento, corrupto
E mal-cheiroso, mundo nojento
Mundo
Imundo...
Anápolis, 5/X/2002.
Notícia Rápida sobre Paulo Nunes Batista:
Paraibano radicado em Goiás (Anápolis), morou em cerca de vinte cidades do Brasil, inclusive nas maiores capitais (Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, além de Goiânia e João Pessoa), exercendo atividades desde cobrador de ônibus, trabalhador braçal até jornalista e professor, sendo aposentado do Fisco de Goiás, onde ingressou por concurso público.
Militou no PCB de 1946 a 1952, época em que foi preso político em São Paulo, como redator que era do diário HOJE, arbitrariamente fechado por um IPM. Nunca foi torturado, mas assistiu à tortura de preso quando de sua outra prisão, em Recife. Como jornalista vem denunciando e protestando contra sevícias a presos, políticos ou comuns. Vem há muitos anos publicando artigos, crônicas, reportagens e poesias na imprensa de Goiás, do Brasil e de Portugal.
PNB é autor de seis livros e mais de 140 folhetos de cordel, editados a partir de 1949. Em 1961 tornou-se espírita e vem colaborando na imprensa doutrinária desde então. Tem vários outros livros prontos para publicar (O Cordel Iluminado, Cantos de Pedra e de Flor etc) e continua produzindo. É formado em Direito.
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