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Cordel-->24. OUTRO EXEMPLO -- 26/05/2003 - 07:12 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Quando Jesus veio ao mundo,
Um sentimento profundo
Se espraiou pelo Universo.
Aqui nós, modestamente,
Vamos dizer o que sente
Quem elaborou o verso.

Piedade e amor, sobretudo,
Vendo que foge do estudo
Quem está melhor dotado.
Os anseios da matéria
Não fazem ver a miséria
Do que está do outro lado.

Quem me dera fosse injusto,
Fosse mais penoso o custo
Dos desarranjos morais.
Haveria uma saída,
Na acusação desabrida,
Ao se verem desiguais.

Muitos pensam bem assim,
Mas, p ra colocarem fim
Aos suplícios de su alma,
Têm de dar voz à consciência,
Reconhecendo a falência
De quem não age com calma.

Quando Jesus se encarnou,
Pelo universo ecoou
Um cântico de esperança.
Os anjos cantaram hinos.
Soaram todos os sinos.
A fé nascia criança.

Em resposta à tal piedade,
As mãos da malignidade
Urdiram terrível trama,
Condenando a morte horrenda
Os petizes, na oferenda
Que o temor do rei reclama.

A humanidade ainda escuta
Os rumores dessa luta,
Nas profundezas do Umbral.
São passados dois mil anos
De enganos e desenganos,
À sombra de tanto mal.

Quem se livrou desse carma,
Quem por amor não se alarma,
Ajudando os infelizes,
Sabe bem que foi Jesus
Quem lhe deu tão forte luz,
Para vencer suas crises.

Generosidade é praga,
Quando se compreende a saga
Na busca da perfeição.
Tudo o que se tem se dá,
Que a felicidade está
Em ver feliz seu irmão.

Aí, a bênção do Pai
Por sobre todos descai:
É Jesus voltando à Terra,
Que, encontrando muita paz,
Mostra ao povo que é capaz
De pôr fim à antiga guerra.

As profundezas do Umbral
Vão esquecer-se, afinal,
De que foram habitadas.
Nas esferas superiores,
Esplendorosas de amores,
As almas são exaltadas.

Eram bem esses os cantos
Que se tornaram em prantos,
Pela tremenda maldade.
Mas resta-nos a esperança,
Nesta fé inda criança,
Nutrida de caridade.



Quem quiser continuar
Pode seguir devagar,
Desenvolvendo esse tema.
Todos nós, neste serviço,
Assumimos compromisso:
Assim não há o que se tema.

Ao sentir a brincadeira,
(Mesmo quando não se queira)
No reajuste dos termos,
Vá pensando que a poesia
É bom campo p ra alegria:
Não há que brincar nos ermos.

Fica mais leve a palavra,
Bem mais sutil esta lavra,
Noss alma se desafoga.
Desanuvia o escrevente,
Esfria o que estava quente:
Para a dor, o verso é droga.

Antes de sair do posto,
Queremos ter inda o gosto
De deixar a nossa marca.
Nosso médium diz: — “Perversos,
Não existem outros versos?
Não se cansam da fuzarca?”

Que acha o amigo do clima
Causado por essa rima,
Que se repete cansada?
Pensa ser incompetência,
Ou teste para a paciência?
Ou, então, não acha nada?

Releia a primeira parte.
Veja se ali houve arte,
Na apresentação do mote.
Estabeleça os valores:
Se encontrar alguns primores,
Tal procedimento adote.

Se achar inútil o texto,
Veja nele só o pretexto
Para o estímulo do verso,
Que, nesta segunda parte,
Sofre com crise de enfarte,
Pois o “élan” está disperso.

Vamos suspender a pena,
Que o relógio nos acena
Para outra atividade.
Quem é que não gostaria
De ficar só na poesia,
Inchando-se de vaidade?

Vamos servir aos irmãos,
Para que não sejam vãos
Os clamores contra o mal.
Talvez façamos bem pouco,
Mas fazer ouvido mouco
Será erro essencial.

Queira Deus não seja essa
A falha que se processa
Na alma do nosso amigo.
Se assim for, que nos perdoe,
Pois queremos que ressoe
Este aviso de perigo.

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