Há tanta poesia versada,
Há tanta carência do lado que é fácil sorrir.
Mesmo querendo ficar só atrai-se falenas,
Que passam os dias valsando até a sua fantasia se esvair.
E no fim da tarde,descobrem tardiamente que o seu amor não passou do inicio de uma imensa dor.
Fico parecendo um louco que brinca feito criança com a saudade de alguém que jamais tocou.
Não estar esplícito se no peito há marmoré ou veneno, mas que mata, mata mulheres e consome homens.
Contudo, apesar do castigo, do pecado que vivo, há no fundo do peito um algo que grita, um látego no imenso vazio, que também, sussura a esperança como cura, dessa coisa maldita,sem vida.
E de vez em quando humaniza os meus ossos e vivifica essa força bruta, cortejando a ferida viva, frustrações antigas, que nunca cala quando o teu nome vem à tona, quando os teus olhos em desvarios vem me visitar.
Quando essa obsessão, imaturidade teimosa do meu ser afirma que a mulher de mim tem que ser você...Eu fico, enfim agradecido por sentir algo divino dentro de mim, que poderá me fazer renascer.
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