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Cronicas-->Obrigado, Felipão! Obrigado, Ronaldo! -- 02/07/2002 - 07:09 (Paulo de Goes Andrade) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OBRIGADO, FELIPÃO! OBRIGADO RONALDO!

Hoje, 30 de junho de 2002 (é bom registrar), o Brasil escreveu mais uma página na sua História. Ou melhor, na história do nosso futebol. Somos cinco vezes campeões desse esporte que os ingleses inventaram e nós desenvolvemos para dar lição ao mundo. Até aos súditos da Rainha Elisabeth, se quiserem. Somos pentacampeões, doa em quem doer.
Chegamos nas "arenas" da Coréia do Sul e do Japão desacreditados. O próprio Pelé, sempre muito infeliz nas suas apreciações, duvidava da nossa classificação para as oitavas-de-final. A Argentina, a Itália, a França (campeã), a Inglaterra e Portugal eram as seleções apontadas como as favoritas. Nós estávamos no terceiro escalão, junto com a Nigéria, o Senegal, Camarões e Turquia. A opinião pública (brasileira) achava que, sem Romário, nossa Seleção não seria "uma seleção". Desconsiderou os demais valores; não confiou na habilidade de Ronaldinho Gaúcho, nos dribles ou no malabarismo de Denílson, na velocidade de Juninho Paulista, na experiência de Rivaldo, na maturidade de Cafu, no chute violento de Roberto Carlos e, nem tampouco, na reabilitação do "fenómeno" Ronaldo. E no nosso banco de reservas, Felipão ainda dispunha de grandes "astros" do nosso futebol. Jogadores que podem atuar em qualquer time europeu, como Luizão, Ricardinho, Dida, Kaká e outros.
Eles nos deram a grande alegria. O grito de "pentacampeão" ecoou em todos os quadrantes da Pátria. Estamos de almas lavadas diante de tantas críticas, não só da nossa imprensa como dos jornais estrangeiros. E o gaúcho Felipão não se deixou levar, não se abateu, foi em frente destemido e valente, dando, ao seu estilo, a disciplina que se fazia necessária ao conjunto que escolheu para fazer uma Seleção vencedora. Foi austero como um comandante na frente de batalha. Ele teve que ensinar o manejo das "armas" de jogar futebol. Afinal, havia uma "guerra" pela frente para vencer. Mas, em muitos momentos também soube ser amigo carinhoso e paternal.
Tudo isso contribuiu para a união do grupo. Todos lucraram com o tratamento que receberam do técnico. E o fenómeno Ronaldo também, pois reencontrou o seu caminho nesse ambiente criado pelo "professor" Luiz Felipe Scolari, que jogou todas as suas fichas naquele jogador, desmerecido por tantos, em face das lesões físicas por que passou. Mas Ronaldo venceu. E aí ele está em plena forma, proporcionando-nos momentos maravilhosos, sem perder aquela sua postura de garotão simplório e educado. Obrigado, Ronaldo, pelo que você fez nesta Copa de 2002, trazendo para o Brasil o pentacampeonato de futebol!
O nosso futebol "decadente", como qualificado também, foi mostrado para o mundo, que teve, por dever e justiça, de aplaudir e reconhecer como o melhor. E a queda do "muro de Berlim" - o goleiro Oliver Kahn da Seleção alemã, rendendo-se aos dois chutes sutis e "fenomenais" de Ronaldo, selou a nossa hegemonia. Somos mesmo os melhores do Mundo.
Vivas à nossa Seleção!

Paulo de Góes Andrade - 30 / 06 / 2002

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