Quando te vi os teus olhos me acolheram,me senti sob o manto aquecido das tuas pequenas mãos.
Os teus beijos odisseícos me faziam perder na realidade a noção do tempo.
A principio exitei me aproximar dos teus mundos esquisitos. Contudo, os teus pacientes verbos foram me envolvendo. E quando dei por mim já estava nesse jardim.
Necessito, sei que preciso de cada sentido, de cada voz em voz ou em gemido que forja a tua boca.
Você me inventou.
Sou pura de amor.
E agora me largas no chão como se o meu coração fosse um deserto.
Quem és tu que bebes em meu seio o prazer e deixas-me em qualquer rua?!...
Quem és tu que sob o refino dos dias aparece sempre que preciso, mas quando te procuro pra fazer parte de mim transforma-te num muro, tomas forma de escuro. E sai do meu mundo sem qualquer vestígio.