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Artigos-->ÍDOLOS -- 05/10/2009 - 08:03 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








ÍDOLOS



Padre João Modesti




Esta palavra pode significar um objeto ou uma pessoa que no paganismo era considerado um deus. Ou então pode significar atualmente, entre os “civilizados”, uma pessoa que por suas qualidades extraordinárias chama a atenção, a admiração e até a veneração. Isso em todos os campos da atividade humana.



Não há dúvida, há benfeitores da humanidade que merecem essa espécie de idolatria. Infelizmente a maioria, porém, transforma em ídolos pessoas que a mídia os fez assim, muitas vezes por interesses escusos.



Quase sempre os verdadeiros homens que mereciam ser considerados ídolos, são desconhecidos pela multidão. Ou para a mídia não lhe interessam, ou a ignorância da multidão é tal que prefere uma qualidade passageira e, muitas vezes sem valor algum, só que espalhafatosa, à verdadeiras qualidades que trouxeram benefícios para a humanidade.



A admiração não é condenável, mas até elogiável, o que é triste é o fanatismo por esses ídolos fabricados e passageiros. Ídolos de pés de barro. Quantas vezes ao aparecer um desses ídolos fabricados, multidões inteiras, deixando de lado obrigações, se acotovelam, empurram, se machucam para ver o ídolo. Sublime ventura, diz alguém “eu cheguei a tocar nele”. “Eu desmaiei”. E o ídolo, muitas vezes quase repetindo a frase do egoísta romano “Odi profanum vulgus et arceo” (Odeio o populacho e o desprezo) tem certas exigências descabidas, digna-se alguma vez de fazer um aceno à multidão e depois, como um deus se recolhe ao seu altar no hotel de luxo esperando a hora do máximo triunfo.



E muita gente perde dias, horas na espera das ruas para ver a aplaudir o “HOMEM” por excelência transformado num deus. Tudo fruto de ignorância e educação. Sim, demos o valor justo a qualquer qualidade e ao indivíduo que a possui, mas graduemos esse valor. Há valores e valores.



Outras vezes alguém se mostra fanático, não porque sente que o “ídolo” merece esse entusiasmo exagerado, mas como todos fazem ele não quer fazer exceção. É o Maria-vai-com-as-outras. Há jovens que apregoam o fato para chamar a atenção sobre si; são as semostradeiras. É a falta de caráter e autenticidade. Que pobreza de espírito!





Padre João Modesti (1919-2005), Sacerdote Salesiano, professor de Física, Química e Matemática; Psicólogo doutorado pela Universidade Salesiana de Roma; autor com variada produção literária para cursos secundários e superior, de índole filosófica-religiosa.





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“Fora da VERDADE não existe CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”



LUIZ ROBERTO TURATTI.







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