A mente cansada não pensa.
A boca calada não fala.
O sangue parado nas veias apodrece, enquanto a luz no quarto escuro ardormece. Mas não há muro que prive o sonho do futuro.
Se os olhos não vêem um palmo diante dos pés,
Se há dor por todos os lados, o meu coração, há de ser soberano pra aprender a perseguir o amor.
Que em tempos de frio difícil está a sua existência.
Posso até não entender de nada,
As vezes ser do absurdo o âmago,
Quem sabe, talvez ser um nada,contudo não me permito ser vencido.
Nesta estrada prefiro viver, que ser consumido,
solidariezar que ser esquecido, iluminar que ser escurecido.
Pra quem sabe ver a noite surgir, sob o leito dos menos favorecido. |