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Poesias-->As Paralelas -- 01/11/2002 - 17:42 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Hoje como em outros dias

O sol, em sua humilde caminhada

Visita a culmieira de casa. Rege o canto profundo

Dos pássaros e me tira dessa agonia por segundos.

A flor da roseira, como as demais cânduras de Outras espécies versa a sua efêmera eternidade, Pra que eu possa acreditar que o mal, a me fazer chorar, também é breve.

O azul do céu firma que é dia, enquanto a noite Boêmia, em seus verbos brutos me serena, pra que Eu possa entender que nessa vida eu tenha que ser rei.

Acontece que a romaria fez a sociedade com a fome,

Fez o povo sem nome e o palhaço que ria, chora envolto a fantasia.

Não consigo dormir com tanta gritaria.

Ao meu lado alguém pede paz,

Ao meu lado alguém pede pão,

Ao meu lado alguém pede coração.

Não é possível que entre eu e você haja tanta Distância... Moramos na mesma infância, moramos na mesma escola, moramos no mesmo trabalho, comemos a mesma fome,sorrimos a mesma alegria, choramos a mesma dor, perdemos a mesma mãe, somos filhos do mesmo pai, moramos na mesma rua, até quem sabe sobre o mesmo teto.

Talvez por isso os cegos sejam mais felizes.

E ouvindo os dois lados, não posso recusar sair De casa, andar entre os esquecidos e dizer que não tenho nada a ver. Também não posso me permitir sentir-me envolto na mortalha, pois nasci pra viver.

Se há diferença, se há cores e raças, tenho que evoluir e sob os mesmos pesos da justiça fazer nascer a igualdade...

Aprender sim, que se pode amar de veredade.

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