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Artigos-->A IGNORÂNCIA -- 21/09/2009 - 08:13 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








A IGNORÂNCIA



Padre João Modesti




Os filósofos definem ignorância “como um estado puramente negativo que consiste na ausência de todo conhecimento relativo ao objeto”. A coisa mais desagradável é discutir com um ignorante sobre certos assuntos que ele desconhece ou de que tem uma leve pintura.



A ignorância pode ser vencível conforme esteja em nosso poder fazê-la desaparecer ou não. Quando o adversário da discussão tem honestidade intelectual facilmente despoja-se da ignorância vencível; mas quando não tem essa honestidade ou seu QI é baixo, ficará na ignorância invencível para sempre. Com este não adianta discutir sobre nenhum assunto.



Vivendo na sociedade, vemos em qualquer grupo discussões onde se encontra toda espécie de ignorância. Discute-se sobre tudo. Mas o pior adversário numa discussão é o fanático, o ignorante invencível por excelência. Ele parte do princípio que está certo e nem se quer a EVIDÊNCIA, que é definida como “fulgor da verdade que arrebata o consentimento da mente” é aceita por ele. Isso em todos os campos: política, esporte, juízo sobre acontecimentos públicos ou privados, etc. Mas a pior discussão sobre a RELIGIÃO.



Dela todos entendem, embora a maioria esmagadora nunca leu a Bíblia, um Catecismo, uma História de religiões. Eles defendem a religião que receberam de seus pais, mas nunca a estudaram, ou a religião na qual foram condicionados, ou a religião que eles fundaram para satisfazer seus caprichos e vícios.



Neste ponto quem domina a discussão é a mais crassa ignorância, falar do que não se sabe.



É tão belo ver uma discussão entre pessoas educadas e inteligentes. Na discussão delas não há palavras ofensivas à opinião do adversário.



Não há ofensa ou ironia sobre a maneira de praticar sua religião, não há ofensa aos símbolos religiosos de cada um. Pode ser que no fim da discussão cada um continue com suas idéias, mas trocando um sorriso de amigo nunca se tornando inimigo. Essa inimizade somente acontece com fanáticos, dominados por uma ignorância invencível, a mais crassa.



Até o ateu, que diz não ter nenhuma religião, quando é honesto intelectualmente respeita quem é religioso. Somente a cafajestada debocha da religião dos outros, defende e ironiza o crente. Dizia bem um santo da Igreja Católica: “A religião se pratica, não se ironiza e se estuda”.



A religião é o liame que nos une à Divindade e nos leva a lhe prestar homenagem.



Esses ironizadores da religião falam do que desconhecem. Para eles a única divindade é a sua opinião. Ora discutir com essa categoria de pessoas é dar-lhes muita honra e gastar palavras inutilmente. No livro santo há uma expressão bem pesada que se pode muito bem aplicar nestes casos: “Não se jogam pérolas aos porcos”.



Estudemos profundamente e pratiquemos a nossa religião e respeitemos, ao máximo, a religião dos outros: Religião, família e pátria constituem um triângulo dos mais preciosos que o homem possa ter.





Padre João Modesti (1919-2005), Sacerdote Salesiano, professor de Física, Química e Matemática; Psicólogo doutorado pela Universidade Salesiana de Roma; autor com variada produção literária para cursos secundários e superior, de índole filosófica-religiosa.





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“Fora da VERDADE não há CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”



LUIZ ROBERTO TURATTI.







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