Incansável demonio
Perméia a boca da outra com gosto desgosto. Depois põe mel, Depois põe o pecado.
Não há meio, não há outubro.
Um sonho talvez, uma paixão das carências.
Um amor de papel, que surge entre as veias.
Um estado que deixa insano o homem.
E uma mulher que centelha.
E a família...
A família desanda, desruma.
A escuridão é a lei do silêncio, que entre os absurdos de cada dia é ouvido, vivido e sentido.
É tanta incerteza, que talvez quebrando a cabeça seja a única saída.
Quebre a cabeça,quebre a cabeça. Enquanto o mundo ao redor, sob o cáos emparelhe ao mundo dele.
Se houver passado,não há como esquecer da sala, não há como esquecer das horas no quarto, tão pouco levar de vez as malas.Há pelo menos a lembrança daquele sorriso.
Haja o progresso de ações nesse tempo sem vergonha, perca-se o pudor ou a moral do casal seja menos que uma lama. Você em seu segundo de sanidade, vai, vai sentir saudades, vai sentir saudades.
Pois a casa não é igual a casa. Bem como o cheiro não é da mesma essência,embora haja alucinações de prazer inimaginado.
Quero assim estar longe, quando a santidade dos teus erros velar o sono em tua cama, se por ventura um dia você se arrepender.
E se teus pés rumar pra Norte, que a tua sorte te acompanhe, pois Deus, sem te julgar, por seu mandamento, com certeza não irá te apoiar. E se mesmo na lucidez ainda quiser ir... Boa Viagem. |