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Poesias-->Cidade sem destino -- 22/10/2002 - 01:13 (Marcel Agarie) |
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Autor: Marcel Agarie
Data: 18.10.02
Poema: “Cidade sem destino”
Concreto, luzes por toda parte
Asfalto quente pelo excesso de veículos
Paredes e placas de sinalização
De longe o farol abre
Ninguém se mexe, ninguém se movimenta
Por um instante todos estão estáticos
Até o vento pára, enquanto o calor aumenta
Ouvem-se buzinas, gritos e reclamações
Que horas são?
Celulares que não param de tocar
O apito tenta amenizar a situação
Mas nada adianta
Uns vão para a esquerda
Outros tentam à direita
Alguns simplesmente param e olham
Eu apenas observo o nada
Sigo aquilo que penso ser certo
Pensante do mundo
De todos e do nada
Enfim, chego ao meu destino.
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