A proposta é simples: por vezes, eu entro em "busca" tentando me atualizar quanto aos últimos textos de meus comparsas e de eventuais estranhos, que por vezes aliás surpreendem-me deveras. Ocorre que a pesquisa só mostra TODOS os textos ou de determinado autor ou sobre determinado autor etc. A proposta: que tal um mecanismo de busca para "últimos textos de (fulano)" e/ou "últimos textos sobre (fulano ou tema)"? Dada a ambigüidade de "últimos", sugiro: "últimos textos (dia/semana/mês) de (fulano)" etc. Só isso.
A resposta é simples. O caro Domingos, em sua recente "Carta aberta para o primo Ayra-on-1", em Cartas, sugere que eu tenha me oposto à sua "minuta" de mudanças em virtude de alguma "influência de algum amigo". Respondo de duas formas. Primeira, negando. Confesso não me lembrar bem de minhas primeiras respostas quanto às mudanças propostas para o site. Quem sabe tenha sido favorável. Acontece que bastou-me perceber sinais de "regulamentação" do site, de "tentar enquadrar o círculo" - sem, aliás, a menor legitimidade para tanto - para confessar-me abertamente contrário a qualquer mudança que padronizasse, limitasse, enquadrasse etc, em suma, contra qualquer mudança uniformizadora que, direta ou indiretamente, limitasse a expressão no site. Segunda forma: confesso-me lamentavelmente (e mais uma vez) decepcionado com o caro Domingos que, ao que parece, julga-me tão bobinho a ponto de ser influenciado a respeito de assunto tão banal e por outro lado importante. Convicções têm-se, Domingos, não se pegam emprestadas.
A pequena opinião é simples, também. Refere-se ao artigo "Entre a novela e o futebol, brasileiros já podem se divertir com o horário eleitoral na TV", publicado pelo Financial Times e disponível em http://www.uol.com.br/times/fintimes/ult579u330.shl. Não é necessário ler o artigo para entender meu comentário, dirigido a qualquer extraterrestre, ou seja, ser que não vive aqui no Brasil e que se mete a opinar sobre nós. "Divertir-me" eu me diverti, meu caro gringo, com as bobagens na apuração da eleição presidencial norte-americana; diverti-me também com as bobagens ditas pelo sr. Le Pen na última eleição francesa; diverti-me também com as tentativas de o sr. Berlusconi se safar da fama de corrupto em sua tão esclarecida Itália. Aqui eu não me divirto, meu caro gringo. Até porque aqui eleição é coisa séria. Tão séria que eu prefiro anular meu voto, ouviu bem?