Elegia II
Larí Franceschetto
No meio da praça, ao meio dia
Alguém triste
No meio da rua, à meia-noite
Alguém triste
No meio do quintal, roupa no varal,
Alguém triste
E todos, à procura de um Deus
Que não existe
Porque de t/ao imenso
Anula-se.
Em todo lugar
A qualquer hora
Essa coisa triste
De sermos tão pequenos
De não vê-lo tão perto
Mas Deus nos move
E nos amanhece.
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