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Contos-->O Menino e a Borboleta -- 10/08/2002 - 09:42 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
No alto da cumieira, o menino descobriu um casulo.
No dia seguinte, pela manhã, mesmo brincando ele o velou. Contudo, brincando, brincando esqueceu.
No segundo dia, já pela tardinha ele lembrou-se. E com os olhos esbugalhados viu ao redor e observou que o casulo ainda encontrava-se lá.
No terceiro dia, já era noite e a lua pendia-se na escuridão. Ele lembrava-se entre o sono, o cansaço e a preguiça. Dormia.
Quando o quarto dia veio,levantou-se espreguiçando-se pelo corredor e numa agilidade subiu no balcão do bar, se agarrou no guarda-roupa e chegou na cumiera.Notando que tudo estava em ordem voltou.
Já no chão uma imensa borboleta, azul e preta rascunhava o ar com os seus traçados passou por ele, que imaginou a sua amiga futuramente a se tornar.
Veio o quinto dia, o sexto e numa bela manhã, onde o céu estava bem azul, as flores do vaso sorrindo, aquele menino vindo, de pijama, sucintou os olhos ao alto da cumieira reparou que ele já se esfacelara.
De subito correu pro quintal, foi no varral, subiu na árvore ao lado, enquanto a tarde já vinha chegando.
Impaciente, com o coração abalado, todo preocupado ele sentia a tristeza lhe oprimir, por causa da borboleta que ele não viu surgir.
À noite mergulhado em desespero, quase não conseguiu dormir e a chorar, e a chorar veio a ser consolado por sua mãe que queria dormir.
Pela manhã os irmãs caçoavam por não entender um garoto de cinco anos se apaixonar por uma simples borboleta. Era a iniciação da vida que fluia, no ciclo da idade, que muitos vivem e poucos entendem.
Já de tardinha, outra vez. Olhando a janela, que ficava para o jardim, assentou-se em seu antebraço, uma borboletinha, toda carmim. Ficou alguns segundos mais, virou o dorso da cabeça, olhou para um lado e para o outro e carinhosamente foi ao encontro da rosa branquinha que acabará de abrir.
Tão confortável sentiu-se o menino que não precisou dos olhos pra saber que aquela era a sua borboletinha. E seus olhos encheram-se de lágrimas em alegria.Foi assim, que andou aquele dia.
Poucos dias depois a rosa e a borboleta morreram.
O menino chorou e entre suas novas lágrimas perguntará ao pai, por que viver. Se a vida está em tão poucos dias?!...
Respondeu o pai: Filho! O importante em toda essa saga, é o recado em fantasia. E o amor é a mensagem única de todas as horas.
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