LEMBRANÇAS QUE FICARÃO DE FHC
(por Domingos Oliveira Medeiros)
Bastante infeliz a frase atribuída ao presidente FHC de que os professores limitam-se a “repetir em suas aulas o que outras pessoas fazem”. . Não é por outra razão que o país não consegue sair do apagão político, econômico e social em que se encontra. A escuridão envolveu, de vez, o bom senso, a criatividade e o respeito por uma classe tão desmerecida. Mais do que nunca, é preciso acabar, de vez, com a ferida do desencanto maior, o analfabetismo daqueles que não tiveram a oportunidade de olhar mais adiante.
Da maior ou menor atenção que se der às questões educacionais neste país, dependerá, em grande parte, o tão almejado crescimento econômico e social, bem como a ruptura da subserviência ao capital estrangeiro.
Peço perdão a D. Elisa Augusta Rodrigues - quiçá ainda viva, e com saúde – minha primeira professora, fato que já demanda algum tempo, remetendo-me à infância, na Cidade do Rio de Janeiro, local onde foram abertas, pela primeira vez, as duas principais janelas que dão vistas permanente para a imensa paisagem do conhecimento humano e do crescimento pessoal e profissional: as janelas “do ler” e “do escrever”. E tantas outras janelas: de pensar, de refletir, de criar, de perdoar, de ter fé e de amar, entre tantas outras.
Ainda que a serventia do aprendizado seja, neste momento, para colocar, de joelhos, de castigo, no milho da reflexão e do arrependimento, nosso presidente e professor Fernando Henrique Cardoso. Um cientista de poucas descobertas.. “De calar não te arrependerás nunca; de falar, muitas vezes”.
Domingos Oliveira Medeiros
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