A presunção do saber é o dano maior que alguém pode causar a si mesmo. O risco máximo da ignorância é o aprender. O grande elo entre o sábio e o ignorante é a ingenuidade. A beleza de quem se presume belo só não é menor do que sua estupidez. A língua de quem fala do que não sabe é veneno que mata ao tempo em que presume ensinar. O tempo demonstra que a ignorância é mais benéfica que a soberba da falsa ciência. Quem reclama um valor maior do que realmente possui é tolo, como o é o cego de nascença que diz ter visto a beleza do arco-íris. A sabedoria reside no instante em que a mente compreende que é impossível conhecer além do que alcançam os olhos. O espírito que se submete a conselhos prova que é rico, ao passo que o homem que os rejeita é pior que um cavalo. O maior amigo da sabedoria não é o que a domina, mas o que a reparte. O inimigo do homem não é a ignorância, mas a teimosia em não admiti-la. Enfim, todos os que se julgam sábios e alardeiam sua pretensa sabedoria, na verdade não passam de imbecis em busca de glória.