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Poesias-->Ypê -- 07/10/2002 - 15:52 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Bravas luta contra o vento que tenta te vergar.

Ostentas ainda a tímida beleza que este solo, sol e chuva dão garida.

Lembro-me do dia em que as mãos apaixonadas ousaram te cravar na vereda prooibida, cujos olhos, agora tristes, teimam em saudosiar.

Admirando a tua postura na valsa da estação, que as luzes do fim da tarde te centenciam, fico horas a te cortejar.

Bravas.

Bravas vais me dizendo que a vida não para de florescer, ainda que seja seca a estação.

Seja dezembro, janeiro,maio ou qualquer época, há sempre alguém a esboçar a divindade dos segundos.

Ainda que as dores dos dissabores cootiidianos nãao cansem de intercalar.

Tão lindas a vicejar o jardim que vejo na beleza de cada um que te rodeia a cobiça do lugar que ocupas no peito dos meus momentos a divagar.

Bravas lutas contra esse tempo que ainda não quer me curar.

Já não vejo o dia que tu nascera em definitivo,o inicio do fim daquele que foi o marco dos amantes.
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