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Artigos-->BRASIL 1889-1930 QUESTÕES DE VESTIBULARES . JANEIRO DE 2009 -- 29/01/2009 - 17:24 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


BRASIL REPÚBLICA VELHA . QUESTÕES DE VESTIBULARES NOVEMBRO DE 2008 A JANEIRO DE 2009 . COMPILADA PELO PROF. EDSON PEREIRA BUENO LEAL





1. UNICAMP 2009 2 FASE



Na busca de um herói para a República, quem atendeu as exigências da mitificação foi Tiradentes. O busto de Tiradentes idealizado em 1890 era a própria imagem de Cristo. A simbologia cristã apareceu em várias outras obras de arte da época. Mas Tiradentes não era apenas um herói republicano, era um herói do jacobinismo, dos setores mais radicais do Partido Republicano. Além do republicanismo, atribuía-se a Tiradentes um caráter plebeu, humilde, popular, em contraste com a elite econômica e cultural, aproximando-o assim do florianismo. (Adaptado de José Murilo de Carvalho, A formação das almas: imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 57-69.)

a) De acordo com o texto, quais os significados associados à imagem de Tiradentes pela propaganda republicana no Brasil?

b) Dê duas características políticas dos primeiros governos da república (Marechal Deodoro e Floriano Peixoto).





2. REPÚBLICA VELHA – POLÍTICA FUVEST 2009 2 FASE



A expressão “política do café com leite” é muito utilizada para caracterizar a Primeira República no Brasil. Sobre essa política, descreva

a) seu funcionamento;

b) seu colapso na década de 1920.







3 FUVEST 2009 1 FASE REPÚBLICA VELHA POLÍTICA



Em um balanço sobre a Primeira República no Brasil, Júlio de Mesquita Filho escreveu:

“... a política se orienta não mais pela vontade popular livremente manifesta, mas pelos caprichos de um número limitado de indivíduos sob cuja proteção se acolhem todos quantos pretendem um lugar nas assembléias estaduais e federais”. A crise nacional, 1925.

De acordo com o texto, o autor

a) critica a autonomia excessiva do poder legislativo.

b) propõe limites ao federalismo.

c) defende o regime parlamentarista.

d) critica o poder oligárquico.

e) defende a supremacia política do sul do país.





4. FGV ADMINSTRAÇÃO 2009 REPÚBLICA VELHA POLÍTICA



Leia os trechos abaixo.

A – “Nunca me anuviou o espírito o fantasma da restauração monárquica. A atitude dos adeptos do regime decaído (...) deixou-me desde a primeira hora a convicção de que a República não tinha adversários, que devessem ser temidos. Consolidar as novas instituições não era, portanto, atacar e destruir inimigos, (...), mas completar a organização de aparelhos democráticos e normalizar as suas funções.”

(CAMPOS SALES, Manuel Ferraz de. Da Propaganda à Presidência. Brasília: Ed. da UNB, p.69)

B – “(...) a institucionalização da República não poderia comportar a existência de um parlamento com substância liberal, formado a partir de escolhas individuais dos cidadãos e segmentado segundo clivagens político-partidárias. (...) A estabilidade deve derivar de um arranjo entre o governo nacional e os chefes estaduais, tentando definir o que deveria ser chamado de parte não constitucional do pacto político.”

(LESSA, Renato. A Invenção Republicana: Campos Sales, as bases e a decadência da Primeira República Brasileira. Rio de Janeiro: IUPERJ; São Paulo: Vértice, 1988, p. 100)

De acordo com a leitura dos textos, podemos concluir que:

a) Campos Sales temia a restauração monárquica e, tentando evitá-la, concebeu a política dos governadores, mecanismo explicado pelo texto B, de Renato Lessa.

b) os dois textos abordam a necessidade de se institucionalizar o regime republicano no Brasil, mas elaboram diagnósticos diferentes: enquanto Campos Sales afirma que não havia risco de restauração monárquica no Brasil, para Renato Lessa, o risco da restauração era real.

c) para Renato Lessa, a estabilidade da República dependia de um acordo entre o governo federal e os chefes estaduais, o que foi articulado por Campos Sales, que, em seu texto, defende a necessidade de se consolidar a obra republicana, não por medo de ameaças monárquicas, mas por necessidade do próprio regime.

d) o texto A afirma que, apesar da não existência de uma ameaça de restauração monárquica iminente, a República deveria se proteger dessa eventual ameaça, estabelecendo medidas restritivas no campo político, tema discutido pelo texto B.

e) o texto B defende a idéia de que a consolidação do novo regime republicano seria feita pela adoção de fórmulas democráticas e liberais. No texto A, Campos Sales anuncia as medidas necessárias para instituir o Estado liberal e democrático no país.



5 REPÚBLICA VELHA ECONOMIA FUVEST 2009 2 FASE



CUSTO DE VIDA, SALÁRIOS E PRODUÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL

Ano Custo de Vida Salários Produção Indus.

1914 100 100 100

1915 108 100 118

1916 116 101 140

1917 128 107 197

1918 144 117 171

1919 148 123 208

1920 163 146 188

Fonte: Simonsen, R. C. A evolução industrial do Brasil, 1939.

a) Os dados da tabela indicam que, apesar das oscilações, houve expressivo crescimento industrial no período de 1914-1920. Explique as razões desse crescimento.

b) Estabeleça relações entre os dados da tabela sobre custo de vida e salários com o movimento operário do período.







6. FATEC 2009 MOVIMENTO OPERÁRIO



Considere o texto.

Entre 1906 e 1920, (...) foram realizados três Congressos operários no Brasil, que reuniram sindicatos e associações de todo o país. Realizados no Rio de Janeiro, tais Congressos contaram com praticamente todos os estados brasileiros.

(DECCA, Maria Auxiliadora Guzzo de. Indústria, trabalho e cotidiano: Brasil – 1889 a 1930. São Paulo: Atual, 1991. p. 83)

Os Congressos, a que o texto se refere,

a) aprovaram resoluções com o objetivo de unir os trabalhadores na luta por reivindicações imediatas e de organizar a classe operária para a construção de

uma sociedade igualitária.

b) legitimaram as associações beneficentes, reconhecendo-as como as únicas capazes de trazer benefícios sociais e econômicos aos trabalhadores rurais e,

principalmente, aos operários.

c) foram organizados pelo Partido Comunista do Brasil, que conseguiu aprovar resoluções iguais às estabelecidas pela Internacional Socialista, realizada após a Revolução Russa.

d) proibiram a participação de estrangeiros na composição dos sindicatos por considerá-los agentes radicais de organizações internacionais, descomprometidos com os brasileiros.

e) tiveram como ideólogos os partidários do liberalismo econômico que representavam a corrente majoritária no interior do movimento dos trabalhadores naquele contexto histórico.





7. REPÚBLICA VELHA URBANIZAÇÃO UFABC 2009



Os bondes elétricos começaram a chegar em 1892, também pelo Rio de Janeiro, e mudaram radicalmente o cotidiano urbano. Poucas foram as capitais que não tiveram sua linha. Eram o passaporte para o mundo, mesmo que este se restringisse aos limites do município. Foram vistos com medo e admiração. Em “O Bonde e a Cidade”, o paulistano Oswald de Andrade narra: “Eu tinha notícia pelo pretinho Lázaro, filho da cozinheira de minha tia, vinda do Rio, que era muito perigoso esse negócio de eletricidade. Quem pusesse os pés nos trilhos ficava ali grudado e seria esmagado facilmente pelo bonde. Precisava pular.”

Machado de Assis também não deixou passar em branco. Em 16 de outubro daquele ano, registrou nas páginas de “A Semana”: “O que me impressionou, antes da eletricidade, foi o gesto do cocheiro. Os olhos do homem passavam por cima da gente que ia no meu bonde, com um grande ar de superioridade. Sentia-se nele a convicção de que inventara, não só o bonde elétrico, mas a própria eletricidade.” (...)

O tal do bonde era meio de transporte democrático Em uma época em que poucos tinham carro, e outros preferiam deslizar sobre trilhos a sacolejar em ruas esburacadas, diversas classes sociais o compartilhavam. No Rio de Janeiro do início do século passado, propalava-se que a cidade não tinha uma rua sequer sem trilhos. O lema era: “Onde chega o bonde chega o progresso”.

Mas havia também os efeitos colaterais: as mulheres puderam, enfim, conhecer outras paragens – ainda que acompanhadas. Reações conservadoras não poderiam deixar de vir. A opinião é do jornalista França Júnior, no fim do século 19: “Se o impulso dado pelo bonde à nossa sociedade for em escala sempre ascendente, havemos de ver em breve as nossas patrícias discutirem política, irem à praça do comércio, ler os jornais do dia, ocuparem-se de tudo enfim, menos do arranjo da casa.”

(Mariana Albanese: Para não perder o bonde da História)



REPÚBLICA VELHA URBANIZAÇÃO



Considerando o conhecimento histórico e o texto “Para não perder o bonde da História”, analise as afirmações referentes à Primeira República brasileira.

I. A urbanização crescente, do período, possibilitou à mulher das camadas superiores maior participação na vida social, mas, ainda, sob a vigilância severa da família.

II. A instalação do novo regime político foi responsável pela extinção dos resquícios, ainda vigentes, da família patriarcal, ampliando a participação da mulher no jogo eleitoral.

III. A participação das mulheres na vida social e política do país contribuiu para a redução da desigualdade sexual e para a democratização do regime republicano.

É correto somente o que se afirma em

a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III.





8. IMIGRAÇÃO EUROPÉIA NO BRASIL FUVEST 2009 1 FASE



A imigração de italianos (desde o final do século XIX) e a de japoneses (desde o início do século XX), no Brasil, estão associadas a

a) uma política nacional de atração de mão-de-obra para a lavoura e às transformações sociais provocadas pelo capitalismo na Itália e no Japão.

b) interesses geopolíticos do governo brasileiro e às crises industrial e política pelas quais passavam a Itália e o Japão.

c) uma demanda de mão-de-obra para a indústria e às pressões políticas dos fazendeiros do sudeste do país.

d) uma política nacional de fomento demográfico e a um acordo com a Itália e o Japão para exportação de matérias-primas.

e) acordos internacionais que proibiram o tráfico de escravos e à política interna de embranquecimento da população brasileira.



9. REVOLTA DA VACINA FUVEST 2009 1 FASEE



No início do século XX, focos de varíola e febre amarela fizeram milhares de vítimas na cidade do Rio de Janeiro. Nesse mesmo período, a atuação das Brigadas Mata-Mosquitos, a obrigatoriedade da vacina contra a varíola e a remodelação da região portuária e do centro da cidade geraram insatisfações entre as camadas populares e entre alguns políticos. Rui Barbosa, escritor, jurista e político, assim opinou sobre a vacina contra a varíola:

“...não tem nome, na categoria dos crimes do poder, a temeridade, a violência, a tirania a que ele se aventura (...) com a introdução, no meu sangue, de um vírus sobre cuja influência existem os mais bem fundados receios de que seja condutor da moléstia ou da morte.”

Considerando esse contexto histórico e as formas de transmissão e prevenção dessas doenças, é correto afirmar que

a) a febre amarela é transmitida pelo ar e as ruas alargadas pela remodelação da área portuária e central da cidade permitiriam a convivência mais salubre entre os pedestres.

b) o princípio de ação da vacina foi compreendido por Rui Barbosa, que alertou sobre seus efeitos e liderou a Revolta da Vacina no Congresso Nacional.

c) a imposição da vacina somou-se a insatisfações populares geradas pela remodelação das áreas portuária e central da cidade, contribuindo para a eclosão da Revolta da Vacina.

d) a varíola é transmitida por mosquitos e o alargamento das ruas, promovido pela remodelação urbana, eliminou as larvas que se acumulavam nas antigas vielas e becos.

e) a remodelação da área portuária e central da cidade, além de alargar as ruas, reformou as moradias populares e os cortiços .

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