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Artigos-->BRASIL COLÔNIA . QUESTÕES DE VESTIBULARES . JANEIRO DE 2009 -- 27/01/2009 - 18:06 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


QUESTÕES DE VESTIBULARES BRASIL COLÔNIA – NOVEMBRO DE 2008 A JANEIRO DE 2009. COMPILADAS PELO PROF. EDSON PEREIRA BUENO LEAL .



1 MACKENZIE 2009 DESCOBRIMENTO



Texto I

A partida de Belém, como Vossa Alteza sabe, foi segunda-feira, 9 de março. [...] E domingo, 22 do dito mês, às dez horas, pouco mais ou menos, houvemos vista das ilhas de Cabo Verde, ou melhor, da ilha de S. Nicolau [...]. E assim seguimos nosso caminho por este mar de longo, até que, terça-feira das Oitavas de Páscoa, que foram vinte e um dias de abril, estando da dita ilha obra de 660 léguas, segundo os pilotos diziam, topamos alguns sinais de terra, os quais eram muita quantidade de ervas compridas, a que os mareantes chamam botelho

[...]. E quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves a que chamam fura-buxos. Neste dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! Primeiramente dum grande monte, mui alto e redondo [...]; ao monte alto o capitão pôs o nome de O Monte Pascoal, e à terra, A Terra de Vera Cruz.

Carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal

Texto II

A descoberta Seguimos nosso caminho por este mar de longo Até a oitava Páscoa Topamos aves E houvemos vista de terra

Oswald de Andrade, “Pero Vaz Caminha”





Assinale a alternativa correta acerca do texto I.

a) Trata-se de documento histórico que inaugura, em Portugal, um novo gênero literário: a literatura epistolar.

b) Exemplifica a literatura produzida pelos jesuítas brasileiros na colônia e que teve como objetivo principal a catequese do silvícola.

c) Apesar de não ter natureza especificamente artística, interessa à história da literatura brasileira na medida em que espelha a linguagem e a respectiva visão de mundo que nos legaram os primeiros colonizadores.

d) Pertence à chamada crônica histórica, produzida no Brasil durante a época colonial com objetivos políticos: criar a imagem de um país soberano, emancipado, em condições de rivalizar com a metrópole.

e) É um dos exemplos de registros oficiais escritos por historiadores brasileiros durante o século XVII, nos quais se observam, como característica literária, traços do estilo barroco.



2 MACKENZIE 2009 BANDEIRANTES



“Os bandeirantes foram romantizados (...) e postos como símbolo dos paulistas e do progresso, associação enobrecedora. A simbologia bandeirante servia para construir a imagem da trajetória paulista como um único e decidido percurso rumo ao progresso,

encobrindo conflitos e diferenças.”

(Apud, K. Maria. In: Matos, M. I. S. de São Paulo e Adoniram Barbosa)

Ainda que essa imagem idealizada do bandeirante tenha sido uma construção ideológica, sua importância, no período colonial brasileiro, decorre

a) de sua iniciativa em atender à demanda de mão-de-obra escrava do Brasil Holandês, durante o governo de Maurício de Nassau.

b) de sua extrema habilidade para lidar com o nativo hostil, garantindo sua colaboração espontânea na busca pelo ouro.

c) de sua colaboração no processo de expansão territorial brasileira, à medida que ultrapassou o Tratado de Tordesilhas e fundou povoados, garantindo, futuramente, o direito de Portugal sobre essas terras.

d) de sua atuação decisiva na Insurreição Pernambucana, que resultou na expulsão dos holandeses do nordeste, em 1654, considerada como o primeiro movimento de cunho emancipacionista da colônia.

e) da colaboração dos mesmos na formação das Missões Jesuíticas, cujo objetivo era a proteção e catequização de índios tupis, obstáculo à ocupação do território colonial.



3 BRASIL COLÔNIA – CAPITANIA RJ UNESP 2009



Esta Capitania [do Rio de Janeiro] tem um rio muito largo e fermoso; divide-se dentro em muitas partes, e quantas terras estão ao longo dele se podem aproveitar, assim para roças de mantimentos como para cana-de-açúcar e algodão (...) E por tempo hão de se fazer nelas grandes fazendas: e os que lá forem viver com esta esperança não se acharão enganados. (Pêro de Magalhães Gândavo. História da Província de Santa Cruz ou Tratado da Terra do Brasil, 1576.) O texto refere-se

a) ao projeto da administração portuguesa de transferir a capital da Colônia de Salvador para o Rio de Janeiro.

b) à incompetência da elite econômica e política da metrópole portuguesa, que desconhece as possibilidades de crescimento econômico da Colônia.

c) ao perigo de fragmentação política da Colônia do Brasil, caso o território permaneça despovoado na sua faixa litorânea.

d) à necessidade de ocupação econômica da Colônia, tendo em vista a ameaça representada pela Inglaterra e pela Espanha.

e) ao vínculo entre o povoamento de regiões da Colônia do Brasil e as atividades econômicas de subsistência e de exportação.



4 ÍNDIOS NO BRASIL COLONIAL FUVEST 2009 2 FASE



E [os índios] são tão cruéis e bestiais que assim matam aos que nunca lhes fizeram mal, clérigos, frades, mulheres... Esses gentios a nenhuma coisa adoram, nem conhecem a Deus Padre Manuel da Nóbrega, em carta de 1556.

(...) Não vejo nada de bárbaro ou selvagem no que dizem daqueles povos; e na verdade, cada qual considera bárbaro o que não se pratica em sua terra.

(...) Esses povos não me parecem, pois, merecer o qualitativo de selvagens somente por não terem sido se não muito pouco modificados pela ingerência do espírito humano e não haverem quase nada perdido de sua simplicidade. Michel de Montaigne. Ensaios, 1588.

a) Compare as concepções dos dois autores sobre as populações nativas do Brasil.

b) Indique a concepção que prevaleceu e quais as conseqüências para a população indígena.







5. ESCRAVIDÁO INDÍGENA UFSCAR 2009



Analise os dados da tabela e responda.

Proprietários de terras agrícolas em SP e Santana

Do Parnaíba Trabalhos nas propriedades agrícolas

Índios Escravos african Data

Domingos da Rocha 92 24 1661

Francisco de Camargo 58 16 1672

Marcelino de Campos 124 14 1684

Jerônimo Bueno 55 11 1693

Pedro Vaz de Barros 47 24 1697

Salvador Jorge Velho 81 20 1708

Mario Bueno 54 25 1710

Amador Bueno da Veiga 92 45 1720

(John Monteiro, Negros da terra. 1994.)



a) Qual a explicação histórica para a diferença entre o número de indígenas e de escravos de origem africana nessas propriedades agrícolas?

b) O que estabelecia a regulamentação portuguesa colonial no Brasil referente à escravidão indígena?





6. PECUÁRIA COLONIAL FUVEST 2009 1 FASEE



A criação, em território brasileiro, de gado e de muares (mulas e burros), na época da colonização portuguesa, caracterizou-se por

a) ser independente das demais atividades econômicas voltadas para a exportação.

b) ser responsável pelo surgimento de uma nova classe de proprietários que se opunham à escravidão.

c) ter estimulado a exportação de carne para a metrópole e a importação de escravos africanos.

d) ter-se desenvolvido, em função do mercado interno, em diferentes áreas no interior da colônia.

e) ter realizado os projetos da Coroa portuguesa para intensificar o povoamento do interior da colônia.





7. CIDADES NO BRASIL COLONIAL UFSCAR 2009



Cobravam o pedágio da ponte de madeira que ligava Recife a Santo Antônio, o que, sem contar os outros tributos, deu a ganhar àqueles, que tinham levado o empreendimento com o fim de utilidade pública, cem vezes mais que o seu custo. Os arrendatários que haviam combinado a construção fizeram-se pagar em Recife, na Cidade Maurícia, exigindo impostos tão excessivos pelo direito de passagem da ponte para os homens, cavalos,carros e mercadorias, que um homem a cavalo e seu

escravo chegavam a pagar trinta soldos

(Roulox Baro e Pierre Moreau, século XVII. Adaptado.)

É correto afirmar que o texto

a) apresenta o crescimento das cidades ligadas à produção do açúcar, que foi incentivado pela administração portuguesa colonial no Brasil.

b) fala que melhoramentos urbanos construídos pelos holandeses no Nordeste não tinham como finalidade o bem público.

c) sugere que, apesar dos impostos, a população colonial considerava os investimentos urbanos portugueses nas cidades uma importante benfeitoria pública.

d) ressalta o fato de que os investimentos urbanos coloniais eram pequenos diante da riqueza econômica rural.

e) valoriza a presença dos europeus no processo de implan tação da civilização urbana nas terras coloniais brasileiras.



8. UNICAMP 2009 2 FASE UNIÃO IBÉRICA



A união de Espanha e Portugal, em 1580, trouxe vantagens para ambos os lados. Portugal era tratado pelos monarcas espanhóis não como uma conquista, mas como um outro reino. Os mercados, as frotas e a prata espanhóis revelaram-se atraentes para a nobreza e para os mercadores portugueses. A Espanha beneficiou-se da aquisição de um porto atlântico de grande importância, acesso ao comércio de especiarias da Índia, comércio

com as colônias portuguesas na costa da África e contrabando com a colônia do Brasil.

(Adaptado de Stuart B. Schwartz. Da América Portuguesa ao Brasil. Lisboa: Difel, 2003, p. 188-189.)

a) Segundo o texto, quais foram os benefícios da união ibérica para Portugal e para a Espanha?

b) No contexto da União Ibérica, o que foi o sebastianismo?





9. UNICAMP 2009 2 FASE REBELIÕES EM MINAS GERAIS



No quadro das revoltas ocorridas em Minas Gerais na primeira metade do século XVIII – entre 1707 e 1736 –, verificamos, em algumas delas, elementos de marcante originalidade, por contestarem abertamente os direitos do Rei e envolverem participação ativa de segmentos procedentes dos estratos sociais inferiores.

(Adaptado de Luciano Raposo de Almeida Figueiredo, “O Império em apuros: notas para o estudo das relações ultramarinas no Império Português, séculos XVII e XVIII”, em Júnia Furtado (org.). Diálogos oceânicos: Minas Gerais e as novas abordagens para uma história do Império Ultramarino Português. Belo Horizonte: UFMG, 2001, p. 236.)

a) Segundo o texto, quais eram as características originais apresentadas por algumas revoltas ocorridas na primeira metade do século XVIII?

b) Dê duas características da Inconfidência Mineira que a diferenciam das revoltas ocorridas na primeira metade do século XVIII.



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