Usina de Letras
Usina de Letras
99 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62296 )

Cartas ( 21334)

Contos (13268)

Cordel (10451)

Cronicas (22541)

Discursos (3239)

Ensaios - (10392)

Erótico (13574)

Frases (50682)

Humor (20041)

Infantil (5461)

Infanto Juvenil (4783)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140824)

Redação (3310)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6212)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Poema à Mulher I -- 30/09/2002 - 17:02 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
POEMA À MULHER

Maria do Socorro Xavier



Mulher, partícula divina

Canto natural e etéreo

Envolves –te não mais

Naquele medieval trêmulo mistério

Amordaçada em lúgubres castelos.;

hoje, lanças –te à ação, novos caminhos conquistas,

Desdobras-te em situações, atividades, quefazeres

tantos,

Sintetizas dores e alegrias do mundo,

És o indefectível elo universal

Que em tudo e ápices momentos cintilas.;



És do amor fonte perene

Ao fulgor da paixão animas

os semblantes pálido e adormecidos,

Com um olhar puro, complacente

Querendo-os ajudar, do torpor tirar,

com sorriso terno, gesto anõnimo

fazendo-os vibrar com a sonoridade das vagas.;



Reverdece os campos ressequidos,

cobre-os de flores e frutos,

O teu anelo é tal vigor,

Em participação com o mundo

Crias, dialogas, à verdade buscar,

Que em incansável labor

No lar, escola, educação, ciência e tudo

também com a umidade cálida de uma lágrima

Faze-o desenvolver e transbordar.



És o rastero indelével do tempo

Que nem o furor do vento

Consegue apagar

Os laivos transcendentais do teu pensar

Em forma de bailar,

Na mais violenta procela

Ouve-se insistente, em som longínquo

A voz de uma eterna mulher

Pedindo ao grande mundo

Apenas um melhor mundo

De amor, progresso e paz

Onde todos encontrem o intrínseco lugar

E o vento, sem seus volteios de leva-e-devolve,

Imploras que ele arraste para bem longe

As poeiras turvas do sem amor



Há similitude de tua beleza com a da rosa,

Mas és inda mais que ela

Amas, lidas, sofres, choras e sabes perdoar

Àqueles corações enrijecidos

Pelas turbulências da vida, quantas

tropeçar muitas vezes

Jorrar acre lágrimas te fez,

Apascentas, compreendes os sofreres

E redimes quem te fez chorar.;



Porque teu sentir é placidez,

Em vivências de incertezas e vitórias,

Consciente na tentativa de acertar

E subir os píncaros de muda glória



Abrigas brancos, dourados, verdes, laboriosos ninhos

Sem teus aromas e brilhos confundir,

A fragil feminilidade de ti própria

Em encantamento, sublimes momentos

És dos poetas fulgurante musa

Dos companheiros suave agasalho.;

e múltiplos valores, tantos

Pelos séculos, a história testemunhou.;



Do enleio profundo do teu ser, irradia

O dinamismo indômito das ondas do mar, dos rios

A fé inquebrantável de um profeta,

A pureza inviolável de uma flor,

A ternura de plumas em suave brisa

a beijar os cabelos de uma criança,

O amor universal de um redentor,

A esperança de um alvorecer

Aliado à paz de um pôr-de-sol,



E nesse deslumbramento trepidante de pérolas

e areia derramadas,

surges ao mundo valor insubstituível

Equilíbrio, harmonia, silêncio e paz universal!



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui