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Poesias-->Contemplação -- 30/09/2002 - 16:22 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Contemplação

Maria do Socorro Xavier



Como pássaro que voa altaneiro

sem saber para onde ir

seu ninho de ilusões

se esvaíra outros prados

ficando só longínqua saudade.;

A natureza bela

Mas sem alegria das almas

torna-se espaço temeroso frio

toda magia desta natureza em êxtase

nos reporta à visão

dos primeiros sonhos que formamos.;

Lá longe, contemplo a água em planície:

Ora verde, ora azul, ora bilhante

Tal imenso caldeirão chamejante.;

No barulho fervente das ondas cansadas,

das amarguras que carrega

das alegrias que logo passam:

encho-me de fantasia, suaves emoções

purificam o egoísmo revigora o corpo.

Poetizo agruras vida real

Tensões ocultas.;

No ideal antigamente aspirado

Procuro as cinzas, do meramente alcançado

Inacabado

Lindos sonhos hoje nada.;

Procuro alguma brasa fazer acender

Chama interior

Adormecida.

Vaguei como uma sombra

Pela praia afora

Na solidão que nos faz mais puros

Também narcisistas.;

Mesmo insignificante ser.;

Sou partícula deste imenso universo,

Tangível real

Sempre vítima da incerteza

Sinto ímpeto irrefreável

Num extravasamento puro de espírito.;

Gritar individualmente: Eu existo!

Gritar outro grito mais forte: as dores do mundo

Fazer ecoar infinito afora, coletivamente!

Meus conflitos voltam a se petrificar

Na impotência imediata

confundem-se no barulho

das ondas deste mar,

de repente, sinto suaves éolos

acariciam as faces

sinto fluidos benéficos de esperança.;

um forte anseio de Doação e Liberdade

um forte desejo de amar,

invade-me!

Termino a contemplação

Suspendo os sonhos esvoaçantes

para ter lugar

o choque com o real

do dia a dia trivial.

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