O lugar é lindo, não resta dúvidas.
Sinto um frio na barriga quando me aproximo, porque tenho medo de altura.
Quando o vi pela primeira vez me encantei.
Um fio d´água corre bem próximo do lugar onde costumo me colocar para observar a paisagem ao redor. Por todo canto posso ver samambaias e musgo, o local é extremamente úmido.
A água desce por aquelas montanhas de pedra e não a posso ver cair por inteiro. A observação de cima me impede de admirar toda a beleza.
Abaixo de mim ficam as árvores seculares. Imensas árvores. Tão agradavelmente verdes. Os pássaros voam abaixo de mim.
Mais adiante posso avistar a entrada de uma caverna e com o uso de um binóculo posso observá-la melhor.
Os pássaros devem ter ninhos nos despenhadeiros.
Sobre aquelas rochas posso sentir o poder, o encanto, o fascínio da mãe natureza.
A vista é lindíssima e fascinante. Toda a região é encantadora.
A chapada se estende por extenso território e sinto que existe uma energia no ar que se desprende daquelas pedras enormes.
Sentada, encantada, fico observando. Não tão próxima do despenhadeiro (já que sou medrosa) posso sentir o privilégio de existir. De participar desse milagre que se chama vida.
Tanta beleza, tanto esplendor e o homem só a desejar poder, o homem a sonhar cifrões!
Que magnitude! Soberana natureza que nada nos cobra e tudo nos oferece.
Sinto-me tão pequenina observando a beleza ao meu redor quando visito este lugar espetacular.
E sinto ao mesmo tempo que faço parte do coração do mundo.