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Artigos-->Museu da FEB será fechado -- 29/12/2008 - 10:16 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Museu da Força Expedicionária Brasileira será fechado







Edson Luiz - Correio Braziliense Comentários Avalie esta notícia



Publicação: 28/12/2008 08:59

Atualização: 28/12/2008 09:01



http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_18/2008/12/28/noticia_interna,id_sessao=18&id_noticia=61080/noticia_interna.shtml



Não adiantaram os esforços dos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que tentaram por todos os meios manter ativa a sede da associação que mantêm no Rio de Janeiro. A partir de 1º de janeiro, a entidade vai fechar suas portas por falta de recursos para a manutenção e pagamento de contas.



Conseqüentemente, o Museu da FEB, um dos mais completos do país, também cessará suas atividades. Em reunião realizada esta semana, os veteranos decidiram deixar o local, onde estavam há vários anos e onde guardavam as recordações da Segunda Guerra Mundial.



“A duras penas, conseguimos angariar o interesse da Presidência da República, da Vice-Presidência e do Ministério da Defesa por nossa associação, mas isso tem resultado, somente, em seguidas manifestações de boas intenções a nosso respeito e, lamentavelmente, é comprovável que o inferno é por elas (as boas intenções) assoalhado”, assinalam os veteranos em uma carta enviada para os associados e colaboradores. Segundo a entidade, a crise econômica internacional colocou um ponto final nas pretensões dos pracinhas. Não há dinheiro nem mesmo para postar cartas para os sócios.



Localizada no bairro da Lapa, no Rio, a Casa da FEB, como é chamada a sede da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira, foi inaugurada em 1976 pelo então presidente Ernesto Geisel. Hoje, o prédio de cinco andares não pode mais funcionar e as promessas de um novo local para a construção de novas instalações nunca se concretizaram. Nem mesmo os apelos de um veterano que chegou a abordar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma cerimônia no Itamaraty deu resultado. Com oito funcionários e apenas 10% do quadro de associados original, a entidade manterá aberta apenas a portaria, para receber as contas que continuam chegando. Os oito funcionários serão dispensados.



Mausoléu



Hoje, a única ajuda, além de doações de simpatizantes e das mensalidades dos sócios, é da Diretoria de Assuntos Culturais do Comando do Exército, que envia soldados para fazer a limpeza diária do local e do Mausoléu dos Pracinhas, localizado no Cemitério São João Batista, onde estão enterrados 600 veteranos, incluindo o marechal Mascarenhas de Moraes, comandante das tropas brasileiras na Itália. “A maioria dos dirigentes tem até mesmo ultrapassado o limite de suas possibilidades”, afirmou o presidente da associação, coronel Hélio Mendes, em carta aos associados. “Todos mantêm firmes suas esperanças de continuidade da associação e guardam sua fé nos destinos da pátria”, acrescenta Mendes.



Em agosto, o Correio mostrou a trajetória dos pracinhas brasileiros nos campos de batalha da Itália, quando enfrentaram os inimigos alemães sem ter até condições físicas para tal. Além disso, a reportagem abordou a situação atual dos 3 mil veteranos que ainda estão vivos, com idade superior a 80 anos. Somente este ano, pelo menos cinco morreram, incluindo a enfermeira Aracy Arnaud Sampaio, que foi enviada para a Segunda Guerra junto com outras 72 mulheres e morava em Taguatinga.





Veja fotos do Museu em http://aranhaparabellum.blogspot.com/2007/09/museu-da-feb-visite.html





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