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Cartas-->Primo Getúlio -- 26/03/2001 - 18:32 (Fernando Tanajura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Primo Getúlio,

Então somos primos mesmo! Essa é uma das maravilhas da internet: encontrar pessoas pelo mundo sem sair de casa. Sou filho de Gerson e Maria, que moravam na Ribeira. Eles faleceram em 1989 - mamãe em maio e papai em dezembro. Fiquei com a casa da Ribeira e ainda está lá, inclusive agora em janeiro estive por lá para fazer uns arranjos para poder alugá-la. Meus irmão, Raimundo e Ivone - esta com marido e filhos -, ainda moram lá em dois apartamentos que construímos sobre a casa.

Lembro-me vagamente do nome Vô Mário (irmão de Vovô [José de Aquino] Tanajura). Ainda era pequeno, eu devia ter uns cinco anos, quando ele visitou meus avós em Nazaré das Farinhas, penso que na ocasião do casamento dele em 1948 ou 49, não tenho muita certeza porque eu era bem pequeno. Não me lembro fisicamente dele, mas recordo dos nomes de conversas de família, principalmente o de Bella, que achava bonito e já me inspirava uma imagem transparente, etérea e feminina. Teria sido ela umas das minhas primeiras musas?

Eu sou a ovelha negra da família [risos]. Fui morar no Rio quando tinha 22 anos. Depois, em 1975, mudei-me para os Estados Unidos. Moro em Nova Iorque todo esse tempo, mas não perdi o meu gosto do dendê nem meu dengo bahiano - com H. Fiz Faculdade de Administração de Empresas e Ciências Contábeis no Rio. Vivo escrevendo. Ah, isso é a minha paixão e a minha vida: sou poeta! Já publiquei alguns livros e escrevi algumas peças para teatro, duas montadas - uma aí na Sala do Coro do Teatro Castro Alves e outra aqui. Tenho algumas coisas publicadas na internet e na imprensa alternativa, além de um montão de coisas inéditas que me tomam espaço e me sufocam no meu pequeno apartamento em Manhattan. Preciso de tempo para mostrar esse trabalho que cresce dia-a-dia porque não paro de criar e de escrever. Para pesquisar mais sobre mim, ver:

http://www.usinadeletras.com.br/exibetextoautor.php?user=tanajura

http://tanajura.cjb.net e

http://www.blocosonline.com.br/literatura/mixagem/pe/papiro.htm

Enfim, minha vida e parte do meu pensamento estão na boca do povo, apesar de guardar os meus pequenos segredos, lógico [risos].

Fico feliz em saber que você teve um contato com papai há cerca de vinte anos e ele tenha lhe passado esses dados da família. Eu já estava intrigado e curioso querendo saber como você conseguiu tantos detalhes do meu ramo genealógico. Papai tinha um caderno azul com muitos detalhes genealógicos que ele guardava com muito carinho, não sei se ele lhe mostrou. Depois de sua morte, acho que o caderno ficou com Tia Carminha (Maria do Carmo) ou com o primo César M. Tanajura que é historiador. Vou tentar localizá-lo e qualquer coisa lhe informo.

Bom, falei um bocado sobre mim. Agora quero saber de você. Onde mora, o que faz, o porquê do interesse pela genealogia - coisa a que poucos dão valor hoje em dia. Vamos continuar o papo, outra coisa que gosto muito, além de rir.

Um grande abraço do primo
Fernando Tanajura
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