Usina de Letras
Usina de Letras
71 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62196 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10353)

Erótico (13567)

Frases (50600)

Humor (20028)

Infantil (5427)

Infanto Juvenil (4761)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Infantil-->A LANTERNA MÁGICA -- 11/12/2010 - 23:00 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
 





A LANTERNA MÁGICA
 
Existiu um homem que era viajante. Vendedor de tralhas, ele só viajava à noite entre uma cidade e outra. Os amigos censuravam o hábito dizendo que as estradas eram perigosas e que ele poderia ser assaltado.

O homem, porém, não dava ouvidos aos conselhos. Dizia a todos que possuía uma lanterna mágica e com ela nunca ficaria na escuridão durante suas viagens. A lanterna mágica, segundo ele, iluminava quilômetros de estrada e nunca se apagava porque era abastecida com o melhor óleo do mundo. O óleo de baleia.

Depois de vender toda a mercadoria que trouxera, o homem se preparou para voltar para a sua cidade. Arrumou seus pertences em uma mala e, por baixo da roupa bem dobrada, ele colocou a bolsa com o dinheiro que ganhara vendendo as suas tralhas. Esperou a noite chegar. Despediu-se dos amigos e partiu levando a lanterna mágica que iluminava tudo.

Andou muito. Faltavam uns dois quilômetros para chegar a sua cidade quando começou uma forte ventania. Levantando a poeira da estrada e limitando a visualização do caminho, o vento apagou a lanterna mágica. O homem ficou desesperado. Logo se lembrou dos fósforos que carregava no bolso da calça.

Foi riscando e o vento apagando. Quando parecia que o vento tinha dado uma trégua, ele puxou o último palito de fósforo e riscou. Assim que aproximou a chama do fósforo da lanterna mágica, uma forte lufada de vento apagou o palito.

Preocupado, o homem tateou no escuro procurando um lugar para sentar e aguardar o dia amanhecer. Finalmente a manhã chegou. O vendedor olhou a sua volta procurando a mala com seus pertences e a bolsa de dinheiro. Não encontrou nada. Só a lanterna apagada que para ele mais perecia um mostrengo sem utilidade.

Então percebeu que durante a ventania ele fora roubado. Com esse acontecimento ele aprendeu duas lições: não existe magia para dominar a força da natureza e sensato é aquele que sabe ouvir conselhos. Assim ele voltou para casa com a lanterna mágica na mão e sem dinheiro no bolso.
   


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 24Exibido 629 vezesFale com o autor